Coleção pessoal de pajanca
O que dizer do cara que deu-te as mãos para te levantares, quando pensavas que era o fim de tudo pois ninguém naquela rua te conhecia. O cara veio e olhou para o chão em direção a ti e mesmo sem te conhecer deu-te as mãos e disse sê forte e contínua...
Não devemos simplesmente achar que o pensamento cabe aos pensadores, pois assim nunca saberemos se eles são normais ou não.
A permissividade do meu coração à paixão deixou-me permissivo às lágrimas e aos sorrisos resultantes da angústia de não declarar a verdade que converteria essa paixão em amor.
Vivi esperando por um amor impossível... foram sete anos para descobrir que eu é que era o impossível!
A dor intensa não é a da facada que permanece em nós, mas a da facada que é imediatamente retirada de nós.
Sinceridade não é símbolo dos verdadeiros, mas daqueles que estão caminhando para a diferença melhor.
De volta à casa
Almas vividas de nostalgias
De volta a casa
Sou eu quem caminha
No ver do afogo de quem
Não tem farpela para vestir
Sua pobreza, nem tesouros
Para trajar as suas premências
Quem é digno então
De receber a dignidade?
De amealhar do Ser irrepreensível
Sem atentar a amargura?
Sou eu quem jornadeia
Mas, jamais caminhei pelo caminho
Pela mente caminho, guarnecido
Da análise do ser execrado
Realismo egotista.
Veio a luz dar lucidez ao precipício…
Renegamos e acolhemos a ilusão
Da magnificência
Por que contestamos a luz?
Por que não admitimos nosso realismo,
Disfarçada em transparentes figurões?
Oh! Realismo egotista! Nosso realismo?!
Cravado sobre suportes maleáveis
Na fragilidade da fé
Assentada por cima de redutos abrasamentos
A mudança faz-se no sobrevier da perseverança,
No provimento da esperança…
Limitado é o tempo,
Antes que os suportes maleáveis se desgastam
O que resta de nós sem o nosso realismo?
O que faremos?!
Evitar que o nosso rosto
Se marque na angústia jamais vivida?
Criança. Ser cândida
Criança
O adorno do jardim indesejado pelo seu possessor
O ser candente espelhada na bondade de um ser seguidor e perpétuo na firmeza
Criança: sorriso reflectindo o amor de Deus para com os homens
É o nosso gesto de caridade e de irmandade,
Que faz sobrevier a luz do sol na opacidade
O nosso amor caído para segurar a mão de quem carece.
O pessimista acaba com seus sonhos quando criticado. O optimista quando criticado origina em si novos sonhos.
Se o mundo estendesse as mãos em direcção aos necessitados, não haveria espaço para pedidos renegados.