Coleção pessoal de PabloFub
Certa vez um sábio nos ensinou sobre as pessoas e sua dificuldade para amar,
nos disse que preferem falar a perguntar,
e depois da primeira perda, nunca mais descartariam a possibilidade de ganhar.
Preferem sofrer a pensar, transformando sua vida em um eterno pesar.
Não posso descansar sem escrever;
sem reviver o passado ilustre
e criar o futuro prometido,
mesmo sendo tido como algo severamente proibido, reservo a mim, a vontade de cantar, o poder de opinar e talvez até mesmo de a encantar,
Sua forma etérea transforma-se em pura vontade férrea,
criando em sua mente a principal bactéria, que faz todos diante dela, pensar,
criar,
exterminar.
Conceberam a mim a arte de escrever,
ler,
crer,
ser,
crescer dentro de mim,
transformando-me em algo incabível ao poder de se imaginar,
algo imbativel, o poder de se criar.
A bota usada se vê,
cada vez mais desbotada
sendo ainda de vez em quando usada,
por uma pessoa que só pensa nas mais antigas cruzadas,
se vendo sempre nas mais intensas jornadas pelas terras centrais,
rezando junto aos santíssimos cardeais, que no fundo podem ser até mesmo grandes marginais.
Prefiro falar de morte a deixar a morte falar de mim
Hoje eu a temo, mas sei que a honrarei
Tornando-me cada vez mais forte, a enganarei
E viverei numa mentira continua, chamando-a de ingênua,
Mas no fundo enganando somente a mim,
pensando haver algo além do fim, recomeçando desde o começo
recomeço desde o fim
Prefiro falar da morte a deixar a morte falar de mim
Me aconselharam certa vez a não usar drogas
Mas uso frequentemente a nossa droga mais potente, algo que foi nomeado de mente.
E soltando suas correntes, numa transformação hora fria, hora quente, questionamos até mesmo a existência de diversos entes.
Fragmentando nossas memórias em acontecimentos, provocando cada vez mais a dualidade de nossos pensamentos.