Coleção pessoal de OnezimoBaptista7
E sempre que a saudade apertar, procurarei - te naqueles nossos antigos momentos de paixão e felicidade
Diz me lá porque afinal não ama o seu irmão? Mas é alguma novidade pra si que o processo é longo e mas tarde chega para cada um de nós tudo aquilo que foi plantado? Diz me lá porque não fica feliz com o momento de outrem que entrou na luta muito antes que si?
Isto é um julgamento hoje vamos conversar comece por me dizer aonde anda o senhor amor que existia por mim quando eu sofria, e agora que abracei ao topo não me queres por perto tanto quanto prefere invejar em vez de apoiar. Mas não eras tu que dizia amar – me e estaríamos juntos de mãos dadas enfrentando as barreiras cá postas?
Mas afinal era tudo farsa, aquele sorriso que cobria o seu rosto quando a vida laureou – me como resultado das noites mal dormidas? Mas afinal era farsa, aquele aperto de mãos que significou paz pra mim, morte pra ti porque paz é bem-estar e pra ti eu só tinha que sofrer porque a minha felicidade o incomoda.
Se bem me lembro foi você quem chamou – me para juntos lutarmos contra a mesquinha antiga minha vida e sorrirmos logo na nossa primeira conquista. Mas como é que aconteceu esta mudança em nossas vidas, então porque apoiou – me se no final iria desejar a minha queda, mas como é que saiu de estrada pra estraga?
Mais como é que ver alguém feliz lhe incomoda? Mais como é que um sorriso verdadeiro no seu rosto já não transborda? Mais será que é mesmo verdade que a maldade transformou o seu coração em pedra e os sentimentos já não lhe consentem sentir a generosidade para perdoar um erro cometido sem querer?
Ainda não me respondeu, porque não ama o seu irmão? Comece por renovar o seu coração para que o brilho cintilante das estrelas lhe possam rapidamente colocar no período de convalescença porque não amar é uma doença.
E há muito que eu lhe quis perguntar se assim acha que esta a viver? Não, não está a viver, não está a crescer mas o momento lhe permite mudar o rumo e voltar ao primeiro amor aonde nunca devesse ter saído.
Ainda bem que me foi depositado a confiança do Monstro Poético, agora mesmo começarei por visitar os maldosos corações e plantar entre eles a antiga pureza que Cristo carregara em seu coração.
E quando for restaurado o seu coração de essência prometa que nunca mais irá brincar com os sentimentos de alguém algures pelo mundo procurando por alguém para passar a vida dedicando o seu amor.
Prometa que nunca mais irá invejar o seu irmão e saberá aguardar as consequências de seu trajeto.
Prometa também que nunca mais irá sentir – se desconfortável quando alguém em sua frente estiver fazendo sucesso, quando alguém em sua frente estiver ilustrando o sorriso feliz por mais uma conquista. Mais desta vez eu quero prometas cumprindo.
Pois, saiba que aqui somos estafetas do amor, não há espaço pra dor, branco ou preto, tudo é cor num só resplendor que num minuto ofusca todo ódio presente nos corações, levando animações constantes porque aqui somos paz interior.
Ainda hoje os vi,
Os vi no retrato congelado,
Do meu quarto
Os vi e aparentavam estar bem.
Naquela sala,
De saudades, prometi para eles
Noutro dia trazer comigo a sua filha
Que como eu, morria de saudades.
Prometi ainda,
No outro dia, que eu fosse os ver
Matar as saudades,
Aos fortes abraços
E respirar liberdade.
Os vi e aparentavam estar bem
Mais, noutro nosso reencontro
Quiçá eu já nem volte
A separar – me deles!
Naquele encanto da natureza
Procurarei pelos seus mélicos sorrisos
Oh estrelas de um paraíso.
Os vi e não mais quis voltar
Mais, no nosso próximo reencontro
Prometo é matar as saudades, aos abraços
Vi os, os eternos.
Fico a pensar,
Na vida, hoje e como será ela amanhã
Penso,
E não passo além disto.
A cogitar de barriga cheia
No que comerei amanhã
Ou numa nova lua cheia.
Fico a pensar,
Nos trechos d’alegria
Excertos de uma vida sem fantasia
Ou nos versos que alumiavam a vida do poeta
Que vivia sem companhia.
Fico a pensar,
Idealizando lua
Materializando ser estrela,
Para quê,
Com o meu resplendor cintilante
Enviar à vida cativante
Corações bons aos,
Presos na maldade.
Fico a pensar,
No sorriso desfarçante
Que embelezara o meu rosto naquela foto
Cujo marcante fotográfo éra o tempo.
Fico a pensar,
Nas pegadas achadas na lua
E quiçá sejam dos eternos,
Do ontem
Querendo dizer – me,
Alguma coisa, para desta vez
Matarmos as saudades, não mais a vida.
Fico a pensar,
No movimentar das águas
No silêncio barulhento da natureza
E no crescer do feto, de um mundo ventre
Para um mundo quente, crente,
Fico a pensar, pensar,
E só pensar mesmo
Para a posterior, poemar,
Pensar, sem cessar.
Algum dia usaremos cajados para entendermos, que não é o presente que nos garante um futuro, sim as ações em volta do ser correto em todas as visões
Quando éramos felizes tio Chico na rua era conselheiro, mana Minga curibota e os vizinhos, a família mas próxima