Coleção pessoal de olliane
Somos divindades, porque temos o poder de gerar a vida, abençoar os caminhos, adivinhar os pensamentos, as necessidades, as dores, as angustias e tudo isso no início, por telepatia. Protegemos os da chuva, do vento, das pessoas, do tormento de uma vida inteira. Aceitamos as diferenças, as crenças, amenizamos as desavenças e doenças. Somos o amor encarnado e digam o que quiserem de nossos filhotes somos a defesa incondicional. Porque aqui nesse plano foi nos dado apenas um nome, Mãe.
Favela Central
Daqui eu vejo o centro, o movimento, o sentimento. Paz e tormento.
Aqui tem gente boa, tem gente a toa, gente de perto, gente de longe.
Vêm do Pará, vêm do Haiti, de outros lugares se encontram aqui.
Aqui tem de tudo um pouco, fama de louco, mas eu não sou a maioria não é. É gente honesta que acorda cedo e pega rua literalmente, são catadores,trabalhadores, têm seus valores.
Aqui passa um canal que cheira mal que é natural, não sei pra quem.
Aqui tem policial, gente do bem, as vezes mal que entra em casa sem permissão. Tem muita vida, tem desencarne, tem emoção.
Os governantes só entram aqui quando é tempo de eleição, depois se vão, em vão.
Aqui é uma parte deste total que sai na mídia pousando de normal.
E continua este legado, ignorado, desrespeitado e mal falado, porque aqui é a favela central.
A vida é como uma montanha russa. Quando estamos embaixo devemos saber que o próximo estágio é a subida e assim sucessivamente até a chegada.
Amor é para ser vivido;
Muitas vezes não correspondido;
Sentimento guardado a sete chaves lacrado.
sentimento de mãe;
Sentimento de irmão;
Sentimento guardado no fundo do coração.
Amor é viver, sofrer e querer.
É a mais linda menina que alguém pode ter.
Amor é o sentimento que todo mundo tem.
Basta gostar de alguém.
A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez.
Poeminho do Contra
Todos esses que aí estão
Atravancando meu caminho,
Eles passarão...
Eu passarinho!
DO AMOROSO ESQUECIMENTO
Eu, agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?