Coleção pessoal de olheirodepoesias
"Que os nossos corações sejam manjedouras para acolher o dono deste dia. Que saibamos reconhecer a nossa pequenez e, assim como o Menino Jesus, possamos nascer em meio a humildade. Jesus nos dá com o seu nascimento a oportunidade de refletirmos a respeito de quem somos e nossas atitudes diárias. A data não é apenas uma recordação, é um convite ao (re)nascimento. Optemos nascer para o céu e morrer para o mundo. O mundo de intrigas, falsidades e desamor. Que possamos viver com Cristo para um dia morrermos com Ele, por Ele e para Ele. Feliz natal e não esqueçamos o aniversariante do dia."
Me pega no colo, me enrosca em tuas pernas e me diz que não quer a calma de um amor tranquilo. Que deseja furacão, que quer ventania, que deseja ser vulcão em erupção. Me conta umas verdades bonitas - aquelas que somente o coração tem coragem de confessar -, e me olha nos olhos com cara de vontade. Vontade de ser um e se entrelaçar em meu corpo até se perder. Desfaz o nó da minha cabeça, faz um laço em meu coração - liga as tuas artérias aos meus desejos, me rompe a alma e me faz tua.
Me beija os olhos, me toca os lábios e escreve uma poesia qualquer, daquelas que vemos espalhadas nos olhos dos transeuntes, e me deixa ser a história mais maluca que a vida quis te escrever/envolver. Seja o mocinho nas manhãs de primavera, seja o vilão nas noites de inverno, seja meu amigo nos dias em que o verão nos convida a descobrir a vida lá fora, seja meu amante quando as flores nos intimar ao amor.
Desenha em meu corpo as tuas digitais, faz meu coração bater em uníssono junto ao teu, espalha as borboletas que carrego dentro do estômago, plante um jardim de margaridas debaixo dos meus pés, apresente a nossa história nos outdoors da cidade, tenha orgulho da gente, de nós, dos nossos nós, diga ao mundo que a gente se tem, que você foi meu presente de aniversário/dia das crianças/natal e ano novo.
Me dá a mão e me leva embora.
Leva embora para a tua vida, pro teu canto.
Para a tua história.
Às vezes é necessário que nos caia uma ou duas pétalas para que nos tornemos flores formosas e cheias de vida.