Coleção pessoal de OJJ

Encontrados 9 pensamentos na coleção de OJJ

Conformar-se é submeter-se e vencer é conformar-se, ser vencido. Por isso toda a vitória é uma grosseria. Os vencedores perdem sempre todas as qualidades de desalento com o presente que os levaram à luta que lhes deu a vitória. Ficam satisfeitos, e satisfeito só pode estar aquele que se conforma, que não tem a mentalidade do vencedor. Vence só quem nunca consegue.

Precisar de dominar os outros é precisar dos outros. O chefe é um dependente.

O próprio viver é morrer, porque não temos um dia a mais na nossa vida que não tenhamos, nisso, um dia a menos nela.

Querer não é poder. Quem pôde, quis antes de poder só depois de poder. Quem quer nunca há-de poder, porque se perde em querer.

Eu não escrevo em português. Escrevo eu mesmo.

Escrever é esquecer. A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida. A música embala, as artes visuais animam, as artes vivas (como a dança e a arte de representar) entretêm. A primeira, porém, afasta-se da vida por fazer dela um sono; as segundas, contudo, não se afastam da vida - umas porque usam de fórmulas visíveis e portanto vitais, outras porque vivem da mesma vida humana.
Não é o caso da literatura. Essa simula a vida. Um romance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa. Um poema é a expressão de ideias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso.

Quero para mim o espírito desta frase, transformada a forma para a casar com o que eu sou: viver não é necessário, o que é necessário é criar.

Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.

Encontro-me em momento de reflexão.

Estes momentos de reflexão, são de alegria.

Porém, com outros pensamentos amargos.
“Nada acontece por acaso”, alguém já escreveu esta frase.

Mas, ao mesmo tempo, é tão injusto.
Quando colocas a pessoa que amas, em primeiro lugar (o que para mim, é natural).

E se não dá certo, é óbvio que ligações amorosas não são para sempre “até que a morte nos separe”, ou não, (até que as influências alheias nos conseguirem destruir), faz mais sentido.

O que custa mais, não é estar mais junto dessa pessoa, mas sim, quando a tens no pensamento.
Num pensamento do quotidiano, algo que te lembra a felicidade.