Coleção pessoal de oFelipeMatos

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O ateu que desvenda o que é ser ateu, vira um diabo.

⁠O relativismo moderno ingeriu o homem e regurgitou o cristianismo cultural.

Tudo que não é para a graça de Deus, é invariavelmente para a desgraça do homem.

⁠Se pessoas que não sabem aconselhar não aconselhassem, o mundo precisaria de menos conselhos.

⁠Tudo que rodeia o homem são cinzas adiadas, e esta poeira não faz nada além de embaçar seus débeis olhares.

⁠⁠Se minha é a vida eterna, por que temer o que repousa no ar ou caminha pela terra?

⁠Tolos sempre escolherão um reflexo ao eterno.

Homens que alcançam alguma sabedoria - exata ou humana - e tornam a negar um fundador, não são céticos, são desonestos.

⁠Se Deus existe, como pode ter tantas desgraças?
Se Deus não fosse bom, como alguém poderia ainda experimentar qualquer refrigério? Pelo Deus JUSTO na bíblia revelado, não era para ter sobrado mais ninguém. Só isto já é uma manifestação de bondade.

⁠Associação leva à assimilação.

⁠A depressão distorce a realidade e torna irrelevante e inviável qualquer caminho aos olhos do deprimido. É apenas ilusão. Persevere.

⁠Entre uma mulher pervertida e a solidão agonizante, permaneça no deserto árido.

⁠Ao desgraçado, resta apenas viver no passado.

⁠A anestesia do pecado


Inoculo debaixo de minha língua o veneno torpe
Sinto meu coração se fartar com anestesia, enquanto minha alma se dissipa da presença divina

Ora, entendo que sua silhueta não deve ser confundida com a do pecado
Mas sem atender á meus ídolos de pó, meu nome na sepultura já estaria prostrado

Meus dias andam inférteis como o vale da morte
Quando a esperança parece alcançar-me, estremecido, o Diabo e sua fúria vem a galope

É como se tivesse com seus próprios punhos, ó senhor, desfigurado minha face
E ao cobrir meu rosto com um véu, acusasse me de vaidade
Mas murmuro como filho, membro da noiva que aguarda por seu eminente resgate.

Vencido outra vez pelo anjo, o veneno inoculado retorna a escorrer pelos meus lábios
O vórtex do pecado, no fim, tarda minha percepção do dano por mim mesmo causado.

A dama e o sonhador


⁠Minha doença rasgou meu futuro com violência
Transbordando meu amanhã de incertezas e meu hoje de carências
Os que me rodeiam reconhecem e se chocam com a lua, afinal, por que tamanha inclemencia?

Nunca pude dar um passo a frente dos meus sonhos, e me dizes que com você não será diferente
Sendo assim, ensine-me, como não viver em profunda agonia sem tê-la presente?

És a dama que drenou o meu vital e me encheu de impotência
Não ter a achado tirou-me os porquês fundamentais para confrontar a vida com valência
A lua é minha testemunha de que não sou como as demais estrelas.

Meu propósito ao vê-la fora virtuoso, mas precisei da aprovação daquele que acredito não nos querer próximos de novo
Sempre me vi sábio, mas desta vez quero ver-me tolo.

O sonho ilusório


⁠Seu abraço sempre foi imperceptível e frio, ainda sim pude senti-lo em um sonho vívido...
No sonho, seus braços cobriram me de calafrios em um curto regozijo,
Transformando minha insuficiente ilusão em um momento de real fascínio.
Mas fora um sonho criminoso que após segundos de aurora roubou a de mim e destruiu me como num violento latrocínio.
No fim, talvez seja esta a definição de subir e descer do paraíso.

Minha esperança em vê-la só se aquietará quando do céu caírem as estrelas e tamanho brilho eternamente cessar,
pois,
acredito na lua e em suas providências de um dia novamente nos aproximar.
Mas temo que seja apenas um delírio, ou tentativa de reviver algo que jamais ao menos fora recíproco
Pois tive de abrir meu coração e dele derramar o sangue que formou estes versos agoniantes descritos.

Lhe emprestei o que me mantém vivo, agora aguardo por ti para que me prove que não foi em vão meu sacrifício.

⁠⁠Minha criatividade me põe em estado de euforia, minha ambição em estado de histeria.

⁠Ele está vencendo-me

Meus olhos perduram a derramar lágrimas por quem não as merece
A imagem do meu corpo sem vida no chão não livra minha mente, apenas a obscurece
A fantasia sombria cobre minha pele de calafrios, temo que seja uma premonição da minha vindoura realidade
Mas me deste tantos dons a oferece-los... Eu ainda teria após isso legitimidade?

Ó Pai, sabes que um abraço seu significaria à mim, tal miserável, um ultimato à morte e avivamento do mais belo quadro...
Dessa forma, lembre-se de meu sorriso quando lançar-te insultos,
Afinal,
Meu amor imutável por ti não há de se transfazer imuto.

A agonia do enigma

O novo diabo do século se mistura, mas não deixa ser visto;
Exerce controle mundial, mas não tem um cargo definido;
Provoca sintomas de angústia profunda, mas o remédio é o veneno e a cura uma incógnita para todos;
Ele turva olhos justos e os lança no calabouço das incertezas;
Silencia bocas corajosas e realça palavras vazias e infelizes;
Faz facínoras lançar pânico ao vento por regalias sociais e políticas;
Seus meios demoníacos uniformizam personalidades e descarta exclusividades;

O novo diabo do século cria e educa seus próprios filhos, e à ti continua não familiar?

⁠Não se preocupe com o que sua língua profere inconscientemente, mas sim como conscientemente reage seu coração em seguida.