Coleção pessoal de oCarlosMoraes

Encontrados 18 pensamentos na coleção de oCarlosMoraes

⁠A primavera passa e lembramos da inocência de alguém.
O verão passa e lembramos da exuberância de alguém.
O outono passa lembramos da ireverência de alguém.
O inverno passa e lembramos da perseverança de alguém.
Mas há uma estação que nunca passa,
é a estação de vidro.

Yoko Ono

Porque toda loucura é ainda uma menina.

Dói parir o meu mundo.

Estar só e sem defeitos, é apenas um suicídio lento.

Misomusia é a aversão às musas, o desprezo pelas tradições artísticas, é o fazer e não o criar, são as regras impostas pelo mercado e não pelo estilo, é produção e não arte.

Homens amantes são solidários, menos solitários, socialistas.

Desconhecer o prazer é uma dádiva, renegá-lo é heresia,
é atentar contra a evolução, assim como crianças esquálidas agridem a paz.

Já não sonho com o absoluto:
sou completo de tudo o que ainda há por existir.

Se deus está presente no pecador, o pecado é, então, um ato divino?

Às vezes silencio o olhar, é preciso calar a alma das coisas que vejo, pois as vendo de dentro desmitifico a beleza.

É possível que toda impossibilidade mereça não acontecer, se não há deus, como saber?

Sentir a poesia é algo entranho a quem lê, que transforma os versos e as imagens para a realidade de sua fantasia, e assim, o que lê não é a poesia que o poeta escreveu, é a sua, criada no momento em que leu.

A musa é aquela que ainda virá
e saberá disso quando me vir,
estático,
trêmulo,
excitado de tanto não saber.

A poesia deve ser livre para, quando lida, ser recriada pelo poeta/leitor.

Dizer adeus é a parte mais

difícil para quem não precisou

dizer oi.

Somos humanos, temos de crer nisto. Somos animais, somos espécie, por mais evoluída (os naturalistas podem achar que menos) que seja esta espécie, funcionamos como todas as demais da fauna terrena, nosso impulso primordial é a perpetuação. Com sete bilhões de pessoas habitando, neste exato momento, este mundo, a raça humana pode dispor de mim para sua continuação (imaginem, neste mesmo exato momento, quantas crianças estão sendo geradas, nas alcovas do mundo afora).

Começaria de novo aquilo que nunca tentei.”

Somos nós, fantasmas do underground, ou a própria marginalidade em si, quem criamos o novo, abrimos as percepções, provocamos, incomodamos, insurgimos.