Coleção pessoal de NyckMaftum
já ouviram falar da teoria do QUEIJO SUIÇO? Quanto maior o queijo, maior os buracos que ele tem dentro. Isso é uma paralelo muito triste sobre a solidão, quanto mais temos possibilidade de aumentar nossos contatos e relacionamentos através da tecnologia, maior o nosso vazio, maior a nossa sensação de estar só.
Meu coração de lata, tudo começa com um arranhão. Quando percebemos, estamos sem proteção, vem a ferrugem e corrói, consumindo a razão. Esperança? Só nos resta essas lembranças… Ah, meu coração, enferrujado pela paixão.
A beleza está nos olhos de quem vê. A arte criada por IA é, de fato, arte, porque ela aprendeu conosco e foi alimentada com nossos dados. Ela se torna mais humana do que imaginamos.
O mais importante não é apenas criar, mas também dar significado. Isso é algo intrínseco a nós. Encontramos razões para admirar um céu azul, apreciar suas cores e sentir sua tranquilidade e calmaria. Essa conexão é nossa.
O Cinema é uma forma de arte tecnológica. Dependemos da câmera para contar histórias. No passado, tínhamos câmeras analógicas; hoje, temos câmeras digitais. No futuro, talvez tenhamos pixels gerados por prompts.
Não se entristeça com essas mudanças. Antes do cinema, contávamos histórias pelo rádio. Antes do rádio, pelos livros. Antes dos livros, pelo teatro. Antes do teatro, pela fala. E antes da fala, por meio de desenhos em cavernas. Adivinha? Tudo isso ainda existe. E uma coisa permanecerá eternamente em nós: nossas histórias.
O vendedor me disse que flor rima com amor. Então escolha com atenção, porque amor não é só para decoração e flores sentimentos são.
PALAVRA é magia adormecida, que se usada com sabedoria pode transformar uma vida.
PALAVRA é disfarçada de silaba, ela conforta, mágoa, transforma ou desanima.
PALAVRA é poder adormecido, que não deve ser esquecido.
Criar ou recriar, mudar e adaptar. Se nada se cria e nada se perde, mas tudo se transforma, criação é uma mera ilusão, não geramos nada, contudo modificamos tudo. Remodelamos a realidade, misturamos elementos, ideias, e matérias. Entretanto criar algo inédito é perante uma perspectiva. Me lembro de ver fotos realizadas por um profissional de um lugar especifico da minha cidade, um lugar banal, que uma multidão passa e não vê o sublime, ele sempre esteve lá, e poucos enxergaram o potencial no ordinário. Para criar é preciso iluminar e focar o que já existe. Nem as ideias surgem do zero.
Sentimos felicidade em criar,
FELICITAS, “felicidade”de FELIX, “feliz”, de um verbo grego PHYO, “produzir”, A definição de felicidade é produzir.
Por este motivo confundimos alegria com felicidade.
Felicidade é transformar, criar algo.
Perseguir a felicidade é estar em criação.
Estamos em movimento!
Conjunto ou individuo?
O todo ou o único?
O geral só existe através do singular.
E o singular sem o geral não tem Motivo.
Motivo, do Latim MOTIVUS, "o que causa movimento".
Cogito, ergo sum
"penso, logo existo"
Por muito tempo me apeguei a ideia de criar...
Já escrevi, desenhei, fotografei, filmei, musiquei até editei.
Me defini pelo que fiz. Mas não sou o que criei.
Tudo que gerei só é importante quando pensei, contemplei, observei, signifiquei... Existir não é só criar e sim significar
"Cogito" do Latim é: COM e AGITAR( colocar em "ação").
Faço, penso e portanto eu existo.
IA desenhar, e não preciso mais,
IA dublar, IA filmar, IA musicar,
no fim só me resta pensar.
já que crIAr é menos importante
do que significar.
Sonhei três vezes o mesmo sonho… Numa biblioteca com seções infinitas do saber. Um silêncio ensurdecedor foi interrompido por um alarme a bater. Eu tentei pegar todos os livros que podia ver, Mas a minha presença era ignorada, como se eu fosse desaparecer. Quando saí vi uma praça bonita que era redonda, pessoas de ternos brancos seguravam outras na ronda, tentando convencê-las a ficar. Um medo me invadiu, eu corri sem parar com os livros que furtei sem pestanejar. E então despertei do sonhar
Vida?
Ela não precisa ser corrida.
Razão sofrida perante a partida.
Uma eterna despedida das pessoas queridas...
A vida é ida.
Nasci numa era digital.
Cresci num mundo virtual.
Não faço ideia o que é real.
Só me sobra o artificial.
"Foto" aquele registro temporal e marginal. Um prisioneiro do momento. Um movimento contra o ritmo acelerado atual.
Celeridade vital.
Quem "decide" a urgência que você deve reagir as coisas? Queria falar com Einstein sobre a relatividade do tempo/velocidade, porque a sociedade não escolhe minha tranquilidade, meu ciclo e minha identidade.
Mais uma foto no feed*
Em época de algoritmo onde as redes viraram vilões, vi uma matéria que discutia sobre o problema das mídias, e o problema não era a mídia em si e sim o que as pessoas compartilhavam nelas, você nunca via as coisas mundanas, as inseguranças, as falhas, as tentativas... Você vê apenas o resultado final, quando positivo.
As "mídias sociais" não tão sociais, são apenas uma vitrine de realizações, onde o indivíduo precisa estar bem, mas o que é estar bem? Qual a necessidade? Esse imediatismo é que causa a ansiedade, e como num episódio de "The good Place" o ambiente é criado para torturar uns aos outros. Durante essa semana eu não estava bem, e advinha, "tá tudo bem" não estar bem haha.