Coleção pessoal de NunoPitada
Perguntei um dia ao tempo se seria uma utopia querer amar eternamente.
O tempo pensou, deu tempo ao próprio tempo, e passado um tempo respondeu:
O que não falta é gente que apenas pensa em como passar o seu precioso tempo. Por outro lado, um sábio tenta usar o tempo.
Um dia, quando tu fores o dia, tu saberás que chegou o dia, para seres mais um lindo dia, num dia de alguém.
De todos os sentimentos só mesmo no amor é que não se aplicam regras. E esta é, sem dúvida, a regra absoluta.
Já narrei num beijo o que os teus olhos me queriam dizer.
Já senti num abraço a resposta que uma lágrima quis demonstrar.
Já senti numa saudade aquilo que o destino me quis tirar.
Já fui uma parte de um adeus quando a outra so queria voltar.
Se tiver de escolher entre o ontem, o hoje, e o depois, então escolha o "Agora". Porque agora ainda vai a tempo de ser hoje, amanhã pode não haver um depois, e tu vais te sentir de novo um "ontem" de novo.
Tudo o que achares impossível, torna-o uma possibilidade. Não existem coisas impossíveis, e sim coisas impensáveis. A destreza está no teu ser, na tua imaginação...e a única coisa que jamais te podem tirar, é a tua ambição.
Ou és conhecido pelo que és, ou apenas pelo que tens. Eu sou aquilo que tenho, e há quem tenha por aquilo que é.
Eu não vivo sem ti!!!
Ainda me lembro a primeira vez que te vi. Também como poderia eu esquecer não é?
Como poderia eu esquecer esse teu desenho, essas curvas, esse toque magnifico que te compõe...
Lembro-me perfeitamente a primeira vez que te vi. Estavas resplandecente, muito segura de si mesma, onde nada te parecia abalar. O Sol reflectia o teu esplendor, o brilho emancipado pela cor que te envolvia...Ah Meu Deus! Parecia tudo um vulto enquanto estava sentado na cadeira a olhar-te. Mil perguntas fiz eu a mim próprio de como seria, como me sentiria se estivesse envolvido no teu fino corpo, que tantos desejam. Foram tantos os que me disseram que já tinham se perdido no teu corpo. Ninguém é de ferro claro...
Finalmente ganhei coragem. Avancei! Percorri aquele pequeno espaço que existia entre mim, a coragem, e a cadeira que me segurava. Agarrei-te firmemente com a minha mão direita, e envolvi-te num forte aperto quente de paixão. Eu quase que jurava que te via suar entre os meus dedos. Não sabia se tal facto se devia aos meus nervosismos. Nesse momento respirei bem fundo, olhei para ti pensando: Será esta a tal que me fará perder a cabeça? Não obstante disso, minha vontade te te possuir era bem maior, e sem vacilar te levei de encontro aos meus lábios. Nesse momento, tudo parou! Que sensação! Parecia que o mundo tinha estagnado. O meu olhar fintou o infinito, e fechou-se num breve momento, dando lugar ao sentimento de pura entrega. A minha língua percorreu a tua boca, louca foi-se enrolando, saboreando cada pequeno detalhe do teu sabor. Segurei-te firmemente, tanto em cima como em baixo. Eu quase que era capaz de te ouvir entrar em mim. Estavas tão forte, tão cheia de gás...que loucura! Ainda tentei acompanhar-te, mas as lágrimas já me escorriam pela face...e não era desespero, mas sim uma ânsia por continuar num perpétuo enlace. Quando finalmente dei por mim, tinha-te consumido. Vi-me sem ti. Nesse teu corpo, apenas um vazio espelhava a minha face. E quando tudo parecia perdido, eis que eu tenho uma grande surpresa: Tu tens irmãs...e é uma atrás da outra Super Bock!!!
Hoje em dia já não se diz "fazer amor" como antigamente, diz-se "cobrir".
Os tempos mudam, assim como as vacas também.
Se todos os meus sonhos fossem páginas, tu serias a capa do meu livro.
Poderei estar cego, mas ainda assim era capaz de ler cada linha do teu corpo, em braile, com um toque suave dos meus dedos.
Maldição...sem tostão.
Um vento que aspira, outro que embirra.
A porta que fecha, pois a besta não deixa.
Uma luz ofuscada, onde o gato passava.
Uma voz que envergo, um grito tão belo.
Um soneto para a Lua, porque mora na rua.
Um pedra na estrada, a coruja piava.
Uma cara que empino, outra que ensino.
A chuva que canta, meu ouvido encanta.
Palavra com azia, de uma morte surgia.
A dor solitária, saudade com ária.
Humano impotente, porque o futuro não mente.
E se o amor acontece, o justo enaltece.
Na complexidade deste meu ser,
Existe a ignóbil mudança de não te poder ver,
Porque quem eu amo não sente e eu sinto,
E só na saudade eu pressinto.
Na ilusão do momento eu te tenho,
Meus olhos se fecham pois eu te desenho,
E se a saudade for esta trágica luta por quem chamo,
Então serei eu cobarde pois ainda te amo.
Falar de amor é como falar de trabalho; Exige experiência, alguns conhecimentos linguísticos, bom trabalho de mãos e por fim ter a cabeça no lugar certo.