Coleção pessoal de NormaBaker
Ah se você fosse como FULANO OU CICLANO
Comparar os filhos é o mesmo que comparar os dedos da mão: saem todos do mesmo lugar, mas cada um de um jeito.
A maioria dis pais acham que, ao comparar o filho a alguém que se destaca, estão encorajando seu descendente a melhorar seu comportamento ou desempenho no intuito de fazer o melhor por e para seus filhos!
O grande problema da comparação, é que ela pode trazer prejuízos para o desenvolvimento da autoestima, principalmente se o filho ou filha sofre comparações por toda sua vida seja com um irmão ou um primo ou prima , um desconhecido e admirado pelos pais , sobretudo se os pais não observam o mal que estão cultivando.
A comparação dificultar prejudica o autoconhecimento, porque a criança/ adolescente ou o filho adulto pode passar a querer ser o outro, a quem está sendo comparado e então este filho não consegue se ver como pessoa, ou pode afastar-se dos pais por entender que a comparação é uma chamada de atenção e um julgamento injusto sobretudo na fase adulta , quando não sendo criança temos outras responsabilidades , casamento , trabalho enfim…
Comparar os filhos invariavelmente pode trazer desarmonia para a família e criar sérios problemas entre irmãos.
E veja que interessante o quão importante é não compararmos os filhos enquanto pais, pois seremos nós, os pais responsáveis pelas condutas decorrentes dessa comparação !
Parafraseando o querido professor e filósofo contemporâneo Clovis de Barros filho :
Comparar pode até ser uma coisa boa, quando alguém admira o outro e deseja melhorar suas atitudes para parecer com ele.
Assim, no geral, é uma prática arriscada, porque pode resultar em decepção, tristeza ou até arrogância, nos casos em que os pais exercem a comparação com o intuito de menosprezar o filho ou filha !
E isto porque toda criança , adolescente ou adulto quer ser amado pelos pais e teme perder o amor destes.
Certamente comparação entre os irmãos não proporciona o aconchego sequer o amor mas sim estimula a rivalidade, fomenta e amplia a competição. Além disso, frusta as filhas ou filhos comparados, ressalto , quer seja a outro filho ou a alguém que não dá família , porque ela não consegue ser aquilo que pensa que os pais querem dela, mas também não consegue descobrir quem ela é.
Refletindo e fazendo a lição de casa , concluímos que jamais devemos comparar um filho com alguém bem sucedido ou que tenha uma conduta que almeje seu filho tenha.
Pois bem, então como lidar com isso , tanto na juventude dos pequenos ou se você ,filha ou filho já chegaram a idade adulta e também são pais ou mães, e você é aquele pai ou mãe que já chegou a idade avançada e ainda pratica a comparação ?
Tenho observado algumas condutas assertivas , por exemplo: alguns pais percebam que os filhos são únicos, por isso, apresentam suas individualidades. Comparar um com o outro não traz vantagem para ninguém, pelo contrário, pode até trazer prejuízos;
S empatia dos pais é fundamental, adotando condutas de se colocar no lugar dos filhos e se questionar: "será que eu gostaria de ser comparado?".
A resposta será negativa pois ninguém gosta de ser comparado, nem adultos, nem crianças. Por isso, evite comparações com os demais filhos os com os colegas da escola
E preciso entender e enxergar que cada filho tem sua habilidade, assim como seu defeito. Por isso, valorize as habilidades que cada filho tem. Faça isso com todos ao mesmo tempo, destacando os pontos fortes de cada um. Isto evita o ciúme e o sentimento de comparação;
Mais do que parabenizar resultados positivos, valorize os esforços de cada um. Assim, com o resultado bom ou ruim, seus filhos vão se sentir acolhidos e incentivados a continuar;
Muitas vezes, os pais colocam suas expectativas sobre os filhos. Quando um atende e outro não, ocorrem as comparações. Não coloque suas expectativas nos filhos, não cobre deles aquilo que você não gostaria que tivesse acontecido com você. Estimule-os para que cada um crie seus próprios sonhos.
Permita que seu filho sinta ser amando por você psi ou mãe .
______________________Josh Willie Baker ( primo por parte de Pai de Norma Baker escritora norte americana ).
O DONO DA RAZÃO
Pessoas "donas da razão"
evidenciam arrogância oculta ,
Disfarçada de que está te escutando
E na verdade está se preparando
Para te contestar
e não são nem um pouco humildes.
Mais falam que ouvem
E um monólogo muito desagradável
Lidar com o dono da razão
Alteram o foco da discussão
Num piscar de olhos
Atordoam mesmo
Como todo mundo acha que tem razão
Porque para sentir ter razão é preciso
colocamos a nossa opinião.
Vem a discussão de qual opinião está mais correta, mais aceita
E qual opinião está correta?
A do dono da razão, é claro
Passou a ser desnecessário termos dois ouvidos e uma boca
Numa conversa com o dono da razão você acaba sentindo a sensação real de como é ser mudo
Mas o que é ter razão ?
A razão nada mais é do que sua maneira de perceber as coisas.
E, é claro que eu tenho uma percepção da realidade e você tem outra.
Se numa conversa houverem dois donos da razão
Melhor até sair de perto …
Isso vai virar uma guerra
Pessoas totalmente intolerantes
Desagradáveis … perda de tempo
Depois de uma certa idade
Já ter usado a “ pele “do dono da razão e
A” pele” do mudo, num monólogo
Sem pé nem cabeça com muitos “ donos da razão “
Passei a adotar a filosofia de vida
De que prefiro ter paz do que ter razão
___________Norma Baker
O problema é que muitas pessoas reclamam de saudade, de ausência, mas não valorizam a presença e por isso aprendi a não criar expectativas , eu simplesmente faço.
________________Norma Baker
LOUCURA DE AMOR
Orbitarei tua constelação miríade de sardas,
na escuridão imensa do espaço sideral que é teu corpo,
serei teu satélite natural, tua constelação
e na incalculável luz que jorra das orbes
refletirei ao mundo tua beleza incomum,
intercalada de sombras e frestas em festa.
É você doce mulher que representa meu universo,
big bang da criação do verbo inicial,
me fiz poeta por todo o firmamento,
apenas por ti, apenas por ti,
como uma forma de juramento
na presença dos deuses, reis e imperadores
que reverenciam a poesia inerente aos formidáveis,
te elegi em segredo a oitava maravilha
e construí um pedestal icônico numa ilha
chamada “exagerus exacerbadus”,
escondida sob a névoa do pó das estrelas,
e isso não há quem possa contestar,
visto que não tenho a necessidade de provar,
o Olimpo me deu além da licença poética
o poder ilimitado de estar acima do bem e do mal,
principalmente do mal,
já que pensando em ti, só penso no bem.
Não nasci de teu ventre vestal das pitonisas,
mesmo assim é dentro dele que me visas
e me visitas como homem e fecundo trovador,
é em teu corpo, sempre vestido da pele da beleza
que encontro quem eu chamo de criador.
Se hoje sou um coringa entre os planetas,
dos poetas sou o principal gameta,
te expando porque infinita és,
e mesmo infinita sempre serás a única mulher.
INSPIRAÇÕES DE GENEROS
Ele vive como poeta, recluso,
ela tem jeito de menina,
sonhando quimeras, confusa,
sem saber porque é musa,
nem porque inspira rima,
tendo devaneios em parafuso,
ele sabe exatamente o que quer,
vate de verso pequeno,
escreve por prazer e é pleno,
ela lê, declama e se sente mulher,
ambos crianças na intenção,
moram na mesma constelação,
ele tem o espírito do trovador,
ela é puro recato de donzela,
cora as maças se cortejada,
aumentando seu brilho de fada,
ele sente nela cheiro de canela,
mas no peito o que sente é amor,
ela paira no mundo como colibri,
ele apenas olha, suspira e ri,
foram feitos pra morarem no peito
um do outro, não de outro jeito,
e sem saber se habitam de fato
se amam e se guardam em recato,
ela olhando o céu, se sente pequena,
lá ela sabe, lá se encontra a verdade
o bardo faz o universo apenas da pena
ela não entende como lá ela cabe,
então lê a poesia tal qual uma estrela,
e faz da poesia dele uma tela,
ela sugere à ele a atração abstraída,
que serve de tema aos poemas,
ele provoca na diva frêmitos e arrepios,
e a fazem orbitá-lo em frenesi, distraída
as linhas das odes tem vários temas,
mas sempre a ela voltam em corrupio.
OUVIDOS SURDOS
Há muito que grito meu silêncio,
grito com os olhos, com a tez,
grito com poros, com desfaçatez,
meu grito é o silêncio
e você não me escuta,
não me percebe, nem vê minha voz,
não ouve meus olhos,
espero em total desespero,
meu passo se faz inerte,
a lágrima solitária verte
e você olha e se diverte,
não me entende, nem pretende,
não me entende, nem pretende,
um dia levarei meu silêncio
e todo seu significado,
ainda assim, ainda assim,
deixarei o meu silêncio a gritar,
sei que vai chorar e perguntar
Por que? O que aconteceu?
De nada vai adiantar,
não me entende, nem pretende,
meu grito é o silêncio
e você não entende,
dei tantas dicas,
declamei minha prédica
na quietude que nunca ouviu,
bebi o meu choro e fiz coro,
mesmo com tantos sinais,
não me entende, nem pretende,
não me entende, nem pretende
e nesse momento que anuncio
em brados omissos
a sua falta de compromisso,
ainda que eu rufe o coração
latejante e latente,
que vocifere com minha mente,
não me entende, nem pretende,
não me entende, nem pretende,
levarei então as palavras gritadas,
tão caladas nas noites caladas,
ainda cálidas na boca pálida
e no silêncio estrondoso
de sua ignorância gritada,
finalmente escutará bem baixinho,
vindo de não se sabe onde
não me entende, nem pretende,
não me entende, nem pretende.
AMORES PARALELOS
Depois que você for
ainda estarei aqui,
não a te esperar,
porque já estou em você
estarei pra te compor
e recompor aqui e ali
estarei a poetar,
porque a poesia é você.
E quando você voltar,
doce e de corpo e alma,
vou te receber em afago,
já que és de minha posse
e vai excitada me olhar
e se molhar, a chama calma
pedir uma cuba e num trago,
querer me sorver doce.
Vieste de tão longe
e também tão perto,
na mesma orla continental,
na mesma sintonia fina
de segredos de monja e monge,
da casta solidão, deserto,
chegaste longe do virginal,
és minha mulher e não menina.
Novamente se vai,
assim será a rotina
que sempre te descobre
um prazer novo, inédito,
rápido, fugidio como Hai Kai
e virando a esquina
a brisa o vestido descobre
e a brisa refresca o mérito.
Enfim amor poetas,
meu amor, é assim
existe a regra e a norma
e a forma lúdica e desigual,
tal a sociedade Asteca,
e sua peculiaridade afim,
um homem e várias formas
femininas num ritual.
POESIA NO VARAL
Penduro os meus ais num varal de veias,
e esses suspiros se perdem nessas teias,
preso no emaranhado intrincado surreal,
heroico permaneço estoico, qual Parsifal.
Melancolia me paralisa
e a paralisia me avisa,
o lamento é bem lento,
é dor do movimento.
O riso quara em minha cara se vejo o teu,
enfrento a tristeza que a tua falta reflete,
se corto a cabeça de Medusa, sou Perseu,
nada petrifica ao querer que me acomete.
Dentro de mim imparcial julgo o meu jugo
Fujo da inércia que incita
adrenalina me agita,
a ação agora é o coração,
sobrepujo a razão
Dentro de mim imparcial julgo o meu jugo,
o tribunal é meu palco, ato de meus fatos,
e sob tinta da pena, me condeno, subjugo,
a te amar por meus versos e meus relatos.
Revelo meus versos a noite,
atado ao luar de açoite
e raios de prata me fustigam,
mas teus olhos litigam.
Aparento visíveis mudanças tal o camaleão,
me camuflo calado, atento atrás da gelosia,
paisagem passa fora da vidraça e no portão,
pintando a tela da minha vida com estúrdia.
Antagonizo e revezo humores,
me sinto por instinto,
choro amores e rio dissabores,
um poeta quase extinto.
HISTÓRIA OU ESTÓRIA
Dei-te tantos sinais,
escrevi nossos finais,
sempre com virgulas
dois pontos, travessão
agora não, não dá mais
desisti da exclamação
abri mão da interrogação,
deixe os três pontinhos
pra trás dos colchetes,
do parênteses,
sem novos parágrafos
ou inéditos capítulos,
já se foi o prefácio
absti os epílogos,
refutei as seqüências
e continuações,
nossa história de amor
agora tem um final
e é com enorme êxtase
e sem mais sintaxe
que apresento a síntese,
foram felizes para sempre,
esse é o final
e pronto, acabou,
E ponto final
MUNDO IDEAL
No éter te terei
e lá serei teu rei
e serás minha
toda minha rainha,
pois penso em você
e o riso sai fácil
flutua a minha volta,
será simples amor,
se simples assim é,
ou apenas a ilusão
que teu sorriso provoca,
minha mente duvida,
e em enleio evoca,
invoca os antigos sábios
para me explicarem
porque sou tão louco
por teus lábios,
respiro por seu cheiro
que perfuma tantas flores
vejo o mundo colorido
rido de cores alegres
teu humor inconteste
e piso no chão macio
pois é feito de tua pele
assim vejo o mundo
como o tal ar expele
cheio de vida tenra
de bocas viçosas
tais como rosas,
e que poderá dizer o oposto
visto o firmamento é proposto
juro que você é assim
esse enorme pedacinho
do meu enorme jardim
juro sim, juro juradinho.
MULHER IN NATURA
A mulher in natura
é a mais bela criatura
que possa existir ;
Revela-se a si própria
toda formosura;
Com abundância de seu charme.
Detalhes de sua feminilidade sóbria
Revela a sua pureza , elegância
E simpatia com escancarado
Sorriso estampando a alegria.
Não tenha medo de mostrar as olheiras,
Ou aquelas rugas da beldade.
São apenas os restos
de uma vida vivida de verdade.
__________ Norma Baker
VIVER
Recordar é viver
Viver é viajar
Viajar é realizar sonho
Realizar sonho é viver
Viver é aproveitar o que ela tem de Melhor
____________ Norma Baker
MENSAGEM
Você não precisa de nada para ser poeta da nata eis que você se basta.
Sua inteligência o alimenta e o nutre em abundância.
Talvez, a dor da solidão seja sua maior paixão para tanto quanto lindas escritas
sua pena rabisca e traça , tão qual um diapasão subscreve seu próprio ser por merecer um som magico com infinitas notas
Musicais de amor.
___________Merida Eliot
BEIJE-ME
Beije-me
Segure meu rosto suavemente
com as duas mãos
para que o beijo seja
profundo a alma
e longo, delicado e infinito
Beije-me
O beijo cujo veneno
E antídoto age de imediato
Intoxica-me com todo esse prazer...
Inunda de alegria minha alma...
Leve a tristeza do meu ser
Então... Beija-me
como se fosse a primeira
Ou a ultima vez...
______________Norma Baker
SALOBRO LICOR
Sigo por instinto e
com teu cheiro me agito
Te como com os olhos,
com gosto sorris ao meu ouvido
Sem fôlego e trêmula
deixo escapar num gemido
Que de tão pequeno
não tem um grito
E desfrutas do meu ser,
tremes de prazer
E com ternura me afagas
Para me refazer de amor
Líquido salobro gostoso
Do nosso natural licor
____________ Norma Baker
LABIOS DA FELINA
Teus lábios húmidos
boca de mel que me fita
O corpo deslizante
A língua delineia em volta
Dos seios que arrepia
Que Provoca e que sacia
Finco as garras,
arranho-te as costas
Em movimentos de abraço
Feito chibatas te agarro
com língua de ávidas
Lambidas de manhas
artimanhas felinas
Tu reproduzes em grito
Do desejo que te arde
volteia-te afunda-me
Finca-me a pele os dentes
Adentras a flor púrpura
morde-me por dentro
Singras meu interior
Em ondas de vai e vem
Até profundo suspirar
O prazer ao matar
Nossa sede e fome
_________________Norma Baker
"Vestida de sorriso oculto de Gioconda
Sei que, algum dia ei de conhecer
Alguma poesia bem silabada
e Melodiosa de amor e desejo real,
rabiscada quem sabe por um poeta
Capaz de compreender o Sorriso meu,
Melhor todos ate hoje jamais entendeu."
_______________Norma Baker
PARÁGRAFO ÚNICO
Do dia que te li,
Decifrei você e juntos sorrimos...
E que nunca seria para mim
Te conhecer foi meu gostoso erro
Ou talvez o amor estava errado
Viver na razão não há emoção
Sequer paixão...
Do dia que te li,
Decifrei você e juntos sorrimos...
É " vero" que ainda penso em ti,
A reciproca é verdadeira sem eira nem beira
Ficou um vazio em minha caixinha
E nada é mais triste do que hoje
Entender sobre você que quer...querendo,
mas não vem vindo.... Medo de que?
Do dia que te li,
Decifrei você e juntos sorrimos...
Foi verdadeiramente Fascinante
Cada vez mais emocionante
Um " toma lá dá cá" de versos
Reversos , prosas e " BINGO" !
Lembra? Não era Fascinante?
Do dia que te li,
Decifrei você e juntos sorrimos...
Esse é o parágrafo único,
de uma estória sem fim ,
Onde mesmo com fim, será contestado sim !
Jamais haverá o total esquecimento
Mesmo com o passar do tempo
E com a vinda de nosso envelhecimento.
Do dia que te li,
Decifrei você e juntos sorrimos...
não consigo entender
Porque tudo é tão ilógico?
O que mais é preciso para
Com seu jeitinho dizer: Vem versar comigo?
Juro Juradinho que responderei
Versando, reversando e conversando!
Do dia que te li,
Decifrei você e juntos sorrimos...
Tudo tão simples...
Tudo natural...
A vida é uma só....
Vamos descomplicar?
Que sua timidez te alucina, eu sei.
Pergunte ao seu coração!
Ele vai dizer como descomplicar
E você vai voltar a sorrir, prosear,
versar, cantarolar , sonhar, viver e amar .
Pois, Do dia que te li
Decifrei você e a mim mesma!
_____________Maria Izabel Sá Ribeiro
ANONIMATO
Grato ou ingrato seu anonimato?
Teu silêncio tem cor da sombra
Que propícia aos crimes, e aos amores,
Hoje seremos felizes...
longe, temores, paúra e lascívia
Longe, fantasmas, ilusões do medo.
Somente ilusões de terror por amor
Grato ao ingrato anonimato ....
_____________ Maria Izabel Sá Ribeiro
POESIA A ITALIANA
Bambino, é hora de eu partir
Em silêncio, devagar,
você me convidou a ir
Até outro lugar, sem você
Veja, a mim dói,
A você, não acredito doer
É, o melhor, seu desprezo
Me dizendo adeus nesse silencio
Partir, acabar, desaparecer, meu
Ultimo verso cifrado em forma de
desafio me deixando partir, sem rir
Bambino, você sabe que é o melhor
Esse silencio será sempre a minha
Ultima lembrança de que diria triste
Eu estarei por ai, vivendo e aprendendo
Quem sabe encontre algum verso teu
Engaiolado, num relicário de museu
Bambino, partir dói, mas passa.
Assim que tudo passará.
Será que você vai sentir
Saudade e até chorar?
As coisas são assim mesmo,
Bambino, pessoas vem,
E trazem alegria...
Outras ficam , ou passam
e partem sem nada dizer,
E deixam lagrimas...
Bambino, sei que por ti passei
Não estou certa se deixei saudade,
Então, se um dia lembrar de mim,
Tomara que seja uma
Boa lembrança...
aquela saudade gostosa
tal qual a leitura de uma
poesia sua , a Italiana!
Bambino.....
_____________ Maria Izabel Sá Ribeiro