Coleção pessoal de Nivanea
Dizem que "o que não nos mata, nos fortalece". Assim, quando os meus olhos se abrirem e o encanto se for, saberei o tamanho da veracidade destas palavras: Agora, sei mais de você, e terei em mim anticorpos que me defenderão de sua magia.
Recolher-me-ei à leitura de um bom livro. Debruçar-me-ei sobre os parágrafos que, quem sabe, far-me-ão a companhia que me é escassa. Mas as páginas não possuem teu cheiro, nem teu calor, tão pouco, far-me-ão aqueles carinhos que, sabes, adoroooo!!!
Amiga
Companheira das aventuras de outrora,
Que junto a mim, em dias coloridos,
Sorria as emoções pueris,
Chorava os amores sofridos.
Dias belos os da nossa infância,
Assim como os da adolescência,
Cheios de amor e esperança,
E guardamos em nós a essência.
Para sempre haverá a ternura,
Porque ela em si se eterniza.
E como não amar o sublime,
Como da tua alma a beleza?
Tua Frieza.
Não é fácil aceitar o desencontro, quem dera o fosse!
Mas como conformar da correlação a falta?
Se eu quero é ter o teu apego doce,
E que tu clames e chame por mim tua alma.
Tua frieza me frustra o desejo lânguido, maltrata!
A vontade de tua tez acariciar todos os dias,
De oscular essa fonte de fervor contido
E de adentrar no teu mundo abastado de delicias.
A incompatibilidade causa mais que frustração, angustia!
Consigo, do fracasso, a inaceitação traz.
O pesar por desmedida vontade no que se quer,
Morrer um pouco a cada dia me faz.
Estresse
Chegou-me altivo e voraz o estresse.
Fazia tempos que me ignorava,
Parece que sentiu saudade do meu pranto,
De quando possuída por ele chorava.
Mas, desta vez, fiz-me forte, fui segura,
Calei meus gritos, meus alardes, palavrões,
Fui ao meu eu para aprender a controlar,
A dominar e a equilibrar minhas emoções.
Foi-me surpresa perceber o resultado,
Desnecessários desprazeres no passado,
Sou dona de mim, do meu ego e sentimentos
Só se eu deixar, o meu sossego é abalado.