Coleção pessoal de Nilanh
Escolha e decisão
Decidi ser livre, mas dependente
ficar calado, não revidar, ser paciente
escolhi viver bem humorado, ser educado,
decidi viver contente não mais desesperado
e nas escolhas que a vida oferece
decidi escolher quem de mim nunca esquece...
Decidi não ser agressivo
escolhi ser mas compreensivo, dedicado
decidi semear flores e o resultado,
colher amores...
Escolhi ser tolerante, apaixonado, ser mais amante,
decidi me doar por inteiro te amar o ano inteiro
viver sempre ao seu lado cultivar as flores do amor
como bom jardineiro ser o primeiro a sentir o seu cheiro...
Decidi ser mais amigo, não ver defeitos, ser positivo
ter mais respeito, não ofender para não ser ofendido
não julgar para não ser julgado, amar para ser amado
decidi recuperar o que havia se perdido...
Decidi ajudar a crescer os que são meus
para que não sejam mais meninos inconstantes
mas viver a vida e em cada instante
lembrarem sempre de Deus e de seus semelhantes...
Decidi deixar de lado a maldade, mentiras e falsidades
escolhi ouvir a voz da razão, os sentimentos do coração
e se alguém me magoar troco o rancor pelo perdão
decidi seguir em frente sem dúvidas ou talvez
escolhi chegar ao objetivo dando um passo de cada vez...
Decidi não ser egoísta, escolhi ofertar ser dizimista
ajudar quem precisa, a ser otimista, decidi viver por fé
não mais ser calculista a não por os problemas diante da vista
a ser pacifista e não anarquista começar de novo
em derrotas ou conquistas agradecer a Deus
pois na vida somos artistas em diferentes papéis diante do povo...
Escolhi a simplicidade, o olho no olho, o sorriso franco
decidi pela sinceridade nada de vaidade
e sim, aprender com as crianças a viver sem maldade
coisa própria da idade, em um mundo de crueldade
apesar da dificuldade quero seguir amando
a você me entregando todo meu ser doando até a eternidade...
Escolhi ser parceiro da vida, estender a mão amiga
ser feliz, decidi aproveitar melhor o tempo
não mais correr atrás do vento, fazer coisas que nunca fiz
decidi não desanimar mesmo havendo erros
não me impressionar com as dificuldades
mas conquistar o que sempre quis...
Decidi insistir mais um pouco
ainda que a vitória distante pareça
em um meditar encontro forças
e num esforço para que o mal desapareça
levanto a cabeça e no invocar mais profundo
desisto de coisas do mundo percebo que a vida é bela
que por pior que esteja tudo começa por ela...
Escolhi a pessoa certa para dividir comigo os anseios
meus sonhos e devaneios tudo que quero e não tenho
em oração sempre venho pedindo a Deus em casa,
na rua ou na reunião da igreja que sempre a família proteja
que os filhos ao nosso lado estejam que escolham
com muita clareza se uma simples dama ou princesa,
mas que sejam felizes, amém, assim seja...
Cada dia temos uma escolha e decisão
escolher para onde ir e com quem seguir?
escolher o caminho certo ainda que seja pelo deserto
ou em meio a multidão há alguém que nos acompanha
nos instrui e orienta Ele nos escolheu e por nós se deu
hoje escolhemos a Cristo viver por Ele decidimos...
Dizem que existem momentos de plena felicidade;
Dizem que existem momentos de forte tristeza;
Porem,nem sempre quem sofre,sabe que somos nós
Quem escolhemos o nosso destino,
Seja ele de dor ou felicidade!
Pense nisso e verás que nem tudo é como parece!
Era uma vez chamado Vale dos Sentimentos. Lá moravam todos os sentimentos do mundo, cada qual com seu nome: alegria, riqueza, sabedoria, determinação.
Apesar de serem tão diferentes, se davam muito bem. Até os sentimentos como orgulho, tristeza e vaidade não tinham problemas entre si. Mas era lá no fundo do vale, na última das casinhas que morava o mais bonito de todos os sentimentos. O AMOR. Ele era tão bom que quando os outros sentimentos chegavam perto dele ficavam mudados porque eles sabiam que dentre eles, o amor era o melhor. Porém no mesmo vale, num lugar mais afastado havia um castelo. E lá também morava um sentimento, só que não tinha nadinha de bom... Era a raiva. E a raiva, de tão ruim que era, não gostava dos moradores do vale. Por isso, quando acordava de mau humor fazia de tudo para estragar a beleza do lugar.
Certo dia, a raiva teve uma boa idéia. Foi até o calabouço e preparou a poção mais esquisita e estraga-prazeres de que se teve notícias. A fumaça da poção tomou conta do lugar, e o vale e se transformou numa tempestade como nunca se tinha visto antes.
Quando o vale se encheu de raios, chuvas e ventos, todos correram para se proteger. O egoísmo foi o primeiro a se esconder, deixando todos para trás. A alegria deu risada de alívio por ter se salvado rapidinho. A riqueza recolheu tudo que era seu, antes de se abrigar. A tristeza, a sabedoria, a vaidade, todos conseguiram chegar as suas casas a tempo. Todos, menos o amor. Ele estava tão preocupado em ajudar aos outros que acabou ficando pra trás.
Então uma coisa aconteceu. Um raio bem forte caiu sobre o vale atingindo o amor. A raiva deu sua tarefa por cumprida e foi dormir. Quando a tempestade passou, os sentimentos puderam abrir as janelas aliviados. Mas ao saírem eles sentiram uma coisa diferente no ar, o que nunca tinham sentido antes. Foi então que eles viram...
- O que aconteceu com o amor?
- Ele não se mexe...
- Tá tão parado que parece que... Morreu.
Nisso a tristeza começou a chorar. O orgulho não aceitava. Disse que era mentira. A riqueza disse que era um desperdício. E a alegria pela primeira vez, não sorriu.
Foi aí que uma coisa estranha começou a acontecer. Os sentimentos começaram a ter desavenças, porque sem o amor para uní-los, as diferenças apareceram. A situação já estava bem ruim quando eles repararam que estavam sendo observados. Alguém que eles nunca tinham visto ali antes. Então, o estranho se ajoelhou na frente do amor, tocou-o calmamente e ele abriu os olhos.
- Ele não morreu. O amor não morreu. Gritaram todos. Foi aí que todos puderam ver o rosto do estranho que se chamava tempo.
E todos comemoraram porque o amor estava vivo e sempre vai estar, porque não ha nada que acabe com o amor tendo o tempo ao seu lado para ajuda-lo. E sabe o que aconteceu com o amor e o tempo? Eles se uniram e tiveram três filhos: experiência, perdão e compreensão, que moram até hoje no vale dos sentimentos, lá no fundinho do coração.