Coleção pessoal de NicolasBancheri

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⁠Não me vejo ao seu lado... após um tempo cá eu estou eu aqui ao seu lado, maravilhando-me com suas ideias, suas vantagens e privilégios. Ignorando o meu lado, vejo-me conciliado a teu lado, apenas a teu lado, sem me dar conta do que se passa no meu antigo. Um aterrador problema abalou-me, e via-me sendo coberto de terror, e enquanto me afundava, o meu antigo lado se dava como intacto, me perguntei então.
-O que se tinha no meu antigo lado, que fazia ser forte em tal gravidade? - A resposta era: não o que fazia, mas sim o que ela era. Não um lado, mas sim uma parte deu um todo, cujo esse todo, é você. Necessita-o dos dois para que haja singularidade.

Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.

⁠Sempre sozinho
Um horizonte sem esperança
Não tem por que ou um para que
Não tem aonde voltar e nem ir
Não tem o que entender e nem sentir
Mesmo que tenha
Não fará sentido no final,
Mas nem no final você chegará.
Uma eterna procura, de algo inexistente.
Solidão, horizonte, uma única consciência,
Sempre vamos nos encontrar sozinhos
Porque somos solitários, somos o mundo.
Sou o mundo e o mundo sou eu
Desse ponto, vem-se a pergunta.
E onde estará a companhia?

⁠Uma vez me perguntaram se eu tinha amigos, desde essa pergunta, venho refletindo como responder. Muitos responderiam com facilidade e naturalidade, mas para mim essa questão vinha de uma natureza muito mais complexa. As resoluções das quais submetia-me se moldavam em novas percepções, muito delas erronias e conclusivamente tolas, e num passe, a sensatez fez de mim abrasar inconclusão e a conclusiva imperfeição do mundo. É muito comum em que amigos passados se deem como subjacentes, e que novos e melhores amigos apareçam. O ser humano, o ser da incompletude, sempre está atras do completo, do perfeito, algo que em si, não existe. Dada a busca, sempre se encontra a falta.