Coleção pessoal de newton754
A vida é entropia, ou seja, pura energia em constante troca propagando e se emitindo infinitamente pelo universo.
O sentido da vida depende de duas coisas: ter uma crença sólida dentro de si mesmo e ter uma "luta" que faça a vida valer a pena. Essas duas coisas caso sejam empreendidas sinceramente - com convicção - conferem um sentido a vida do ser humano.
Sejamos humanistas, sejamos idealizadores, que se larguem as pretensões religiosas, voltem se ao planeta, ele está acabando.
Passamos de uma era da física mecanicista para uma era holística e mesmo assim estamos enraizados a métodos empíricos antiquados de ensino, quando ultrapassaremos a visão que consome o planeta, destrói a vida e acaba aos poucos com a humanidade que nos resta.
É medíocre como o ser humano pode ser mediocrizado, perante adventos sociais e não conformidades, o que será da não conformação, o que se pode esperar quando não há enquadramento nos ditames sociais, seres no descaso da natureza, erro da natureza, o viver do desencanto e desalento, o desprazer do choro do recém nascido é o que tudo indica um cenário desajustado aos olhos da pureza.
Caminhamos para eternidade, maravilhoso o poder da célula tronco, contudo devemos ter em mente, o que faz um ser vivo um ser humano é a noção de existência num propósito, mas se for o ser humano eterno na terra, quais propósitos ele terá, pois assim que o mesmo tiver a oportunidade de conhecer o planeta Terra e que assim terminar, procurará outros planetas e num infindável infinito ficará entendíado, sendo assim pedirá a morte e só diante do uso fruto do poder da eternidade, constatará que a morte é necessária, a morte pré julga o infindável, o infinito pré lapso do conhecimento, conseguirá o ser humano lidar com o eterno e insolucionável viver, o fim da raça humana, opulenta,cobiçosa, serás o tédio.
O que será a dádiva do pensar, segundo os ateus, não existe um deus ou algo que nos rege, mas se diante do pensar, imaginarmos de onde originou-se este constructo complexo, que chamamos de cérebro e de como somos diferentes dos outros animais, diante a capacidade de subjulgar a tudo, será que somos um tipo de deus na terra,ou,será que somos profanos e pecadores por essência, nós nascemos pecadores ou nos tornamos pecadores, mas se tudo for apenas uma invenção humana, como podemos subjulgar os valores morais, sendo valores tão relativos, claro que sabemos nos orientar de acordo com nossos instintos, sobretudo apoiado por nosso intelecto, contudo, este intelecto é tão solúvel e modificável, como uma partícula de energia, tão alteravel e intangível, tão interiorizado ao modo de ver inerente ao ser humano que encherga, tão limitado a capacidade neuronal individual do indivíduo, logo o que será realidade, o que é real, senão o poder intelectual, todavía sabemos que a existência de um deus pressupõe a centralização dos valores morais e haja visto deste lado e somente deste lado, podemos afirmar que deve existir um deus, pois a moral é tão relativizada.
A vida em mazelas perfeitas, há vida em mazelas perfeitas, o que dirás o sábio sem a capacidade de sonhar, o que será dele destituído do ato nobre do desejo, o que pode fazer diante as mazelas do mundo, diante a sua não identificação de atributos e do seu próprio eu, será que existem mazelas quando se criam um propósito e de onde vem o propósito de vida, imaginação, dom ou destino, quisera encontrar algo lógico para o desfortúnio existencial esta é a maior mazela de um ser, ser este perambulante que parece não ter sido agraciado por deus, mas segundo muitos deuses nos fazem para ter um propósito e porque não se encontra um propósito em um sonho debaixo do colchão, ah! aflição, o sentimento de vazio existencial por ora talvez seja a maior mazela da mente humana.