Coleção pessoal de netofreitas
Sinto falta daquele tempo em que domingo era o dia perfeito para se fazer crônicas, aquele mesmo tempo onde tudo rimava com maior requinte.
Para quem um dia se titulou como "O poeta dos sonhos", hoje desempregado dos versos por realidade, essa situação um tanto quanto ultrajante me deixar mais que inquieto, deixa-me pávido com esse real mundo capaz de destruir o mais imutável dos sonhos.
Poeticamente falando, seria quase impossível voltar aos úberes tempos de sonhador convicto, até porque já estou naquela fase onde começa a cair a ficha literalmente.
Sonhar é tão bom, mais ter ao achar que poderá se tornar realidade é melhor ainda e se pudesse eu ter o dom de volta ao tempo, aproveitaria mais, festejaria de menos e gozaria mais as oportunidades que me foram concedidas com tanto amor e ardor na peleja.
Não que me falte gratidão à cara, pelo contrário sempre fui grato a tudo e todos, por menor que tenha sido o ato. O fato é que faltou penhor e os excessos foram tantos, no final desdenhei o pouco que me restou.
Vontade de sonhar ainda me restou, porque nunca é tarde para tentar nem cedo demais para ser feito, duvide sempre do destino, poise só assim serás capaz de viver sem essa hesitação em tomar a decisão da sua vida.
Sabe que ainda não descobrir o “porquê?” é tão fascinante escrever sobre minha infância? Alias sei sim, é pelo simples e não menos nobre fato de minha infância ter sido satisfatoriamente completa, as brincadeiras na chuva ou simplesmente aquela velha correria com a turma.
E neste tempestuoso momento em que me encontro onde se foi minha TV e minha net, resolvi escrever o que em tempos tecnologicamente menos desenvolvidos, (minha infância) estaria fazendo.
Na minha época de criança/adolescente como não tínhamos: PlayStation´s, celulares modernos e muito menos está tal de internet, a melhor forma para nos divertimos era mesmos metermos a mão na massa, e neste caso a mão na lama.
Nada mais saudável do que chutar a água empossada para sujar o colega, ou melhor, roubar aquele isopor velho que seu pai guarda para os dias de mudanças e fazer grandes maravilhas da engenharia como barcos, lanchas e derivados.
Ai como foi divertido minha infância!
Só tenho a agradecer a Bill Gates e sua microsoft, Sony e tantos outros por terem deixado minha infância tão mais divertida sem eles e meu presente maravilhosamente entretido graças à eles.
thank you very much !!
Há algum tempo, abro as portas de minha mente para alguns devaneios da vida, embora pareça sucinto dizer o quanto estou feliz. É exatamente assim que me sinto em certos dias, simplesmente feliz. Sem qualquer motivo real ou razão aparente, apenas feliz.
E como num texto de Cicília Meirelles onde a “Arte de ser feliz” está logo ali, faço das suas as minhas palavras, ser feliz está tão próximo e é tão simples, porem às vezes conotamos o significado verdadeiro de ser feliz.
Acredito verdadeiramente nisto, quem sabe até me atreva a adicionar ao dicionário de minha nobre vida a palavra simplicidade como sinônimo de felicidade.
Não que o dinheiro e seus caprichos não me encham os olhos por inteiro, pelo contrário, é o motivo dos meus sonhos, embora pareça uma contradição grotesca, e sinceramente não deixa de ser, afinal a vida é este enorme universo contraditório.
Ser feliz está muito além dos bens possuído ou a possuí, ser feliz está logo ali, no galo cantando ao fim da tarde ou simplesmente no sorriso mais lindo a qual você já pôde ganhar de uma pessoa que nem se quer sabe a quanta o mundo está.
Ah, Como é fascinante o desconhecido mundo paterno, de todas as sensações a se experimentar, eis a que mais me revira o cérebro: A de entender o mundo paterno.
O quão irracional serei se disser que deste mundo nada sei?
Levemente adocicado, aroma convidativamente atraente e visão espalhafatosa. Chega a dá calos ao coração o quão sublime chega a ser.
Enfim, só quem já viveu pode me entender.