Coleção pessoal de nereualves
As Lunáticas da Mentira
Vagam soltas, lunáticas da ilusão,
Espalhando mentiras sem compaixão.
Sabem que são falsidade pura,
Mas seguem firmes na criatura escura.
Outras, coitadas, ignorância vestem,
Não veem, não ouvem, apenas infestem.
Ah, se a ignorância fosse muda e cega,
Não feriria, não seria tão brega.
Mas ela sente, e sente com rancor,
Carrega no peito o mais frio terror.
A maldade que nela se esconde e dança,
É o atraso cruel da nossa esperança.
São quase nada, sombras da dor,
Mas o nada, ao menos, tem algum valor.
Elas mentem, ferem, zombam da verdade,
Hipócritas almas sem piedade.
Mal amadas, maldosas, sem raiz,
Vivem do caos, do que não condiz.
Mas a paz, essa luz que não engana,
Vencerá sempre a mentira insana.
A Ausência dos Meus Excessos
Um dia, meus excessos sumiram,
sem alarde, sem vestígio.
Não deixaram saudade,
pois ninguém sente falta
daquilo que nunca coube direito.
Talvez os pássaros saibam,
as aves, sim, talvez cantem baixinho
em algum céu de lembrança,
que um dia eu tive asas
— mas bati demais.
O excesso não pesa como a falta.
O cheio, a gente desvia.
Mas o vazio... ah, o vazio
grita no silêncio do quarto,
dói no espaço onde eu era demais.
Não houve pranto pela minha ausência,
nem uma cadeira vazia no jantar.
A escassez marcou presença
onde o excesso foi apenas visita.
Fui demais nas palavras,
no riso alto, no gesto largo,
na vontade de estar,
na esperança de ficar.
Mas o mundo ama o contido,
o que cabe na medida certa,
o que não transborda.
E eu, feito mar em dia de fúria,
nunca soube ser maré baixa.
Minha presença era tempestade
num copo que só aceitava goles.
Agora sou ausência —
dessas que não incomodam,
dessas que não se nomeiam.
Sou o eco do que fui,
numa sala onde ninguém chama.
Mas ainda há beleza no que sobra,
mesmo quando falta tudo.
E se um dia alguém notar
a ausência dos meus excessos,
que perceba:
era amor, era sede, era alma
em carne viva.
O Caipira Raiz e o Jacu Enfeitado
Na beira da cerca, com um palito no dente e a paz no olhar,
tá o caipira de verdade, aquele que pensa antes de falar.
Com dois ditado ele desmonta um diploma,
e com um silêncio ele humilha quem faz drama.
Mas não demora muito, chega ele...
O tal do jacu metido, de celular com capinha de strass,
bota brilhando, camisa colada,
parecendo cantor sertanejo... que foi demitido em Goiás.
Chega falando grosso,
palavra em inglês, sotaque de novela,
mas tropeça no português
e chama “cuscuz” de “massa amarela”.
Diz que entende de tudo: agro, clima e até NFT,
mas se perder o sinal do Wi-Fi,
não sabe nem onde fica o pé.
Se acha “moderno da roça”,
fala que é do agro business,
mas confunde adubo com fermento
e acha que boi dá leite com fitness.
Já o caipira de respeito,
coça o queixo e só observa:
“Esse aí é tipo assombração…
aparece, faz barulho e não serve pra reserva.”
O jacu compra trator sem saber dirigir,
grava vídeo colhendo milho de boné pra trás,
e ainda manda:
“Galeraaa, esse é meu lifestyle, sou raiz demais!”
Raiz? De quê? De samambaia de plástico?
Nunca arrancou um mato, nunca levou coice de burro...
Só vive de selfie no campo,
igual criança em zoológico: acha tudo ‘estranho e sujo’.
E o caipira de verdade ri, mas é por dentro.
Porque ele sabe:
quanto mais o jacu fala,
mais o mundo vê que é só vento.
Moral do mato:
Jacu com internet acha que é influenciador,
mas é só um papagaio com 4G,
falando grosso e pensando menor.
Herdeiras da Finada e da Vaidade
Lá pros lados onde o asfalto é poeira,
E o luxo ainda usa pulseira de feira,
Morreu uma tia — a finada abençoada —
E deixou pras sobrinhas a grana guardada.
Foi só o caixão descer com a coitada,
Que as moças viraram alta sociedade encantada.
Uma herdou um sítio, a outra uns trocados,
E juntas se acham no topo dos mais invejados.
Mudaram o andar, o tom e o batom,
Agora só falam de “brunch” e “champanhon”.
Fizeram plástica no ego, bronze no juízo,
E acham que o mundo inteiro gira no improviso.
A finada, se visse o que virou o legado,
Voltar do além? Talvez… só pra dar um recado:
“Vocês eram jacu e continuam sendo,
Só que agora de salto, tropeçando e se perdendo.”
Ai, que dó dessas almas tão iludidas,
Achando que dinheiro compra novas vidas.
Na rede social, são capa de novela,
Na real? Mal sabem lidar com panela.
Graças a Deus, aqui não tem dessas figuras,
Só gente de berço, de boas posturas.
Mas fica o alerta, entre riso e gargalhada:
Nem toda herdeira deixa de ser deslumbrada.
O Roto e o Rasgado
O roto e o rasgado, cheios de pompa,
desfilaram na rua, vestindo ilusão,
juravam ser linho, juravam ser seda,
mas eram chita, sem cor, sem botão.
A casinha escancarada, um vento levava,
nem tranca, nem fecho, nem nó que parava,
mas na prepotência se achavam reis,
de um trono de trapo, sem lei e sem vez.
O poliéster? Bah, que vergonha!
Coisa de pobre, de gente sem luxo!
Mas enquanto a seda rasgava sozinha,
o tal do poliéster seguia no uso.
Fofoqueiros de esquina, juízes do nada,
sentinelas da vida alheia, sem falha,
apontam os dedos, gritam sem medo,
mas escondem a casa caindo na vala.
Seus tetos de vidro já trincam sozinhos,
suas falas são ecos de um grande vazio,
mas seguem no palco, de rostos finíssimos,
fantoches do nada, num circo sombrio.
Graças a Deus e ao jornalismo, ao longo da vida — e uma vida bem vivida — tive o privilégio de conhecer o mundo e suas contradições. Convivi com pessoas poderosas, ricas e influentes, mas também com aqueles que vivem na miséria mais profunda. Vi o luxo e o lixo de perto. Vi gente boa e gente má, gente alegre e gente triste. Mas a maior pobreza que já conheci não foi a falta de dinheiro, e sim a pobreza de espírito.
O novo rico, aquele que um dia foi pobre e se esqueceu de onde veio, sempre me causou repulsa. Porque há um ditado sábio que diz: “Nunca peça a quem já pediu, nunca sirva a quem já serviu.” A verdadeira riqueza não está no dinheiro, mas na sabedoria, na elegância da alma, na capacidade de enxergar o outro com humanidade. O que move o mundo não é a ostentação, mas a justiça e a beleza daquilo que é verdadeiro.
Hoje, vivemos uma era em que as redes sociais escancaram a realidade que sempre existiu. O mundo sempre foi assim — com suas belezas e podridões —, mas agora as máscaras caíram. As pessoas se expõem, mostram quem realmente são. E isso, muitas vezes, nos desilude. Durante a pandemia, vimos amigos e conhecidos revelarem monstros que jamais imaginávamos que existiam dentro deles. Foi um choque.
Um dos episódios mais tristes que presenciei foi quando o Papa ficou doente. Católicos, muçulmanos, evangélicos, ateus, budistas e espíritas rezavam pela sua recuperação. E, ironicamente, dentro da própria Igreja Católica, havia católicos desejando sua morte. Fariseus. Hipócritas. Se Jesus voltasse hoje, ele morreria no mesmo dia.
Diante disso, precisamos proteger nossa sanidade e nos afastar daqueles que destilam ódio, inveja, cobiça, soberba e maledicência — o maior pecado, afinal, é falar mal dos outros, espalhar fofocas e julgar injustamente. Aqueles que roubam, que matam, que tiram o pão da boca das crianças, e que se alimentam de maledicência, não são dignos de nosso respeito ou admiração.
Há uma escolha a ser feita: seguir o caminho do ódio e da destruição ou buscar a verdadeira alegria e paz interior. Quem já experimentou o verdadeiro prazer — físico e espiritual — sabe que a felicidade vem de viver a vida com autenticidade, amor e compaixão. Se Deus nos presenteou com o dom do prazer, Ele nos ofereceu também a possibilidade de uma vida plena, onde a maldade cede lugar à generosidade e à solidariedade.
VALEI-ME, SÃO JOSÉ!
São José, modelo de trabalho e dedicação,
Exemplo de força e humildade,
Foste o sustento da Sagrada Família
E hoje és o amparo de todos que lutam com fé e honestidade.
Peço tua intercessão por mim e por aqueles que caminham ao meu lado,
Pelos trabalhadores incansáveis de Jaboticabal,
Por cada família que encontra na labuta diária seu sustento e sua esperança.
Guia-me em minha missão de construir um futuro melhor,
Protege meus amigos, fortalece meus irmãos de caminhada,
Ilumina as crianças, que carregam o amanhã,
E ampara os idosos, que nos ensinaram o valor da vida.
Que eu siga sempre firme em meus propósitos,
Com coragem para enfrentar desafios
E sabedoria para enxergar o melhor caminho.
São José, guardião dos justos e operários,
Acompanha-me hoje e sempre.
VALEI-ME, SÃO JOSÉ!
Amém.
Ontem fui ao supermercado no centro da cidade. Assim que cheguei, estacionei meu carro e notei um carrinho abandonado bem na minha frente. Ao sair do veículo, percebi que uma senhora ao meu lado estava colocando suas compras no porta-malas. Ela pegou o carrinho que havia usado e, em vez de levá-lo ao local correto, simplesmente o deixou atrás de outro carro.
Fui fazer minhas compras e, quando voltei, vi que havia dois carrinhos encostados na parte de trás de um automóvel estacionado à minha frente, um pouco à esquerda. Eles pareciam ter sido largados ali sem preocupação.
Enquanto conversava rapidamente com um amigo, chegou uma senhora acompanhada do filho. Os carrinhos que estavam ali impediam a abertura do porta-malas do veículo dela. Com muita calma e sem reclamar, ela puxou os carrinhos para o lado, retirou suas compras e as colocou no carro.
O que ela fez em seguida foi um verdadeiro exemplo de cidadania. Em vez de simplesmente largar o carrinho como muitos fazem, ela organizou os outros dois que estavam atrapalhando, encaixou-os corretamente e os levou até o local adequado.
Fiz questão de elogiá-la pela atitude e pela lição de educação que estava dando ao seu filho. Afinal, não adianta apenas dizer às crianças o que é certo e errado se as nossas próprias ações contradizem as palavras. A vida é feita de exemplos e atitudes.
Parabéns a essa mãe, que soube ensinar, na prática, o que significa respeito ao próximo e consciência coletiva. E parabéns ao filho, que certamente crescerá seguindo esses ensinamentos e se tornará um cidadão exemplar. Não podemos esperar que as crianças ajam corretamente se os pais não mostram o caminho com suas próprias atitudes, não é verdade?
É um verdadeiro horror quando chamam os políticos de palhaço. Isso porque o palhaço é um artista e merece nossos aplausos, não nosso desprezo. Palhaços são honrados, criativos e, muitas vezes, verdadeiros gênios da arte de fazer rir.
Com talento e sensibilidade, eles conseguem arrancar sorrisos até dos mais carrancudos. Enquanto alguns usam palavras para enganar, os palhaços usam a arte para encantar. São alegria em forma de gente, carregando no rosto a missão de transformar o mundo com humor e leveza.
Além disso, os palhaços trabalham com honestidade, dedicação e paixão pelo que fazem. Eles não fingem, não fazem promessas vazias, não traem a confiança de ninguém. Seu compromisso é com a alegria, e seu talento é genuíno. Desmerecer o palhaço é um erro. Se há quem mereça críticas, que sejam aqueles que traem o povo, e não aqueles que, com suas cores e gestos, tornam a vida mais bonita.
Você já ouviu falar do Coala Xerox? Aquele que não cria, só copia — e ainda copia mal! O bicho não tem originalidade nem pra mastigar um eucalipto de um jeito diferente. Pior que sombra preguiçosa, que pega carona na luz dos outros e ainda tropeça no próprio reflexo. E olha que tem cópia ruim, mas essa aqui nem dá pra chamar de rascunho… É tipo fotocópia de fax de 1992: borrado, sem começo, meio ou fim — e sem propósito
A Maldade Humana e o Poder da Mentira
A mentira seduz, encanta, enfeitiça. Ela se espalha com facilidade porque muitas vezes é mais confortável do que a verdade. O ser humano, ao invés de questionar, prefere acreditar no que lhe convém, no que agrada seus desejos ou reforça seus medos. Mas por quê? Por que é mais fácil aceitar uma mentira bem contada do que encarar a verdade?
Vemos pessoas sustentando falsidades mesmo sabendo que não são reais. Elas ouvem de alguém, repetem e espalham, sem se preocupar com as consequências. A verdade, por outro lado, parece não ter o mesmo apelo. Quando alguém traz uma boa notícia ou compartilha uma felicidade genuína, o mundo muitas vezes reage com desprezo ou indiferença. Mas quando se trata de destruição, fofoca ou ódio, a atenção é imediata.
Existe um prazer perverso na desgraça alheia. Há quem se alimente da infelicidade dos outros, que inveja o sucesso e faz de tudo para derrubá-lo. Essas pessoas não vivem suas próprias vidas, apenas observam e atacam aqueles que brilham. Mas por quê? O que as move? É um caráter doente? É o medo de serem inferiores? Ou é simplesmente uma escolha consciente de seguir o caminho da destruição?
Olhando para a história, percebemos que o mal sempre tenta tomar o controle. Em certos momentos, parece até vencer. Mas a verdade é como azeite sobre a água: sempre vem à tona. A mentira pode correr rápido, mas seu fim é inevitável. No final, aqueles que vivem da maldade acabam sozinhos, infelizes, consumidos pelo próprio veneno.
Então, o que podemos fazer? Nos proteger, seguir em frente e não permitir que a escuridão dos outros nos atinja. O mundo sempre terá aqueles que tentam destruir, mas cabe a nós escolher o lado da verdade, da construção, do bem. Porque, por mais que demore, a verdade sempre vence.
Enquanto houver uma criança para ouvir e uma mulher com a capacidade de gerar um descendente, eles não vão parar. Matarão até o último em nome de Deus.
Chamem do que quiser — fé, justiça, redenção — mas ainda não há um nome para tudo isso que está acontecendo. Porque Deus não pediu sangue, nem ofereceu glória à destruição. Mas eles seguem, cegos pela própria fúria, condenando gerações inteiras à mesma dor.
E enquanto novos inocentes nascerem, a engrenagem continuará girando. Até quando? Até que o último suspiro seja dado, até que o silêncio seja a única resposta.
O Sopro do Egoísmo
Nas pequenas coisas ele se esconde,
passa despercebido, mas sempre responde.
Olhares fugazes, gestos vazios,
palavras suaves que soam frios.
Segue buscando o próprio querer,
sem notar o que pode perder.
Mas a vida ensina, um dia se vê,
que quem só retém, deixa de ter.
O Peso do Egoísmo
No olhar desviado, no gesto apressado,
nas palavras doces de tom calculado.
O egoísmo anda leve, quase invisível,
mas deixa um rastro frio, irreversível.
Faz-se de vítima, veste-se de certo,
muda o enredo, distorce o concreto.
No fim, quem só pensa em se aproveitar
descobre que nada lhe resta a guardar.
Porque quem toma e nunca oferta
um dia se vê de porta aberta,
sozinho, no eco do próprio querer,
sem nada para perder… ou viver.
O Peso do Egoísmo
São nas pequenas coisas que o véu se desfaz,
onde o egoísmo pisa sem olhar para trás.
Passa por cima sem medo ou pudor,
fazendo-se vítima, negando o rancor.
Aponta dedos, distorce a verdade,
vira o jogo com falsa bondade.
Na ânsia de sempre levar vantagem,
deixa para trás amor e coragem.
Mas quem só toma e nunca oferta,
segue sozinho, porta entreaberta.
Pois no fim, ao perder sem saber,
é o próprio ego que vai perecer.
Talvez nós, humanos, tivéssemos sido mais civilizados se nunca tivéssemos deixado as cavernas. A ironia da chamada “civilização” é que, com o passar do tempo, nos tornamos cada vez menos humanos. Somos predadores, devorando uns aos outros não com dentes e garras, mas com egoísmo, ganância e indiferença. O homem moderno olha apenas para si mesmo, ignorando o sofrimento alheio e pisoteando tudo ao seu redor em busca de poder e dinheiro.
A estupidez humana atingiu seu ápice. O tempo, que deveria ser um sábio mestre, transformou-se em um relógio implacável, ignorado por aqueles que acreditam na própria eternidade. O homem comete o erro de subestimar Deus, brincando com o que não lhe pertence. Usa o nome divino em vão, mas se curva a tudo o que não é sagrado. E o que não vem de Deus dificilmente pode ser bom.
Enquanto isso, o planeta sofre. O ar se envenena, as águas secam e as florestas transformam-se em cinzas. A Terra, que um dia foi um paraíso, caminha para se tornar um corpo sem alma, um cadáver cósmico à deriva no universo. Talvez o mesmo destino já tenha ocorrido em outros mundos, onde civilizações destruíram suas próprias casas e esgotaram seus recursos até que nada mais restasse.
E assim seguimos, rumo à extinção, não por catástrofes naturais, mas por nossas próprias mãos. O maior inimigo da humanidade é ela mesma.
Mas que adianta ter poder, dinheiro e riquezas se nossa própria vida, nossa essência, permanece pobre e miserável? De que vale toda a conquista se, no final, não se possui nada de verdadeiro? Feliz é aquele que tem amor para dar, que ama seu próximo e vive a vida que Deus lhe concedeu, encontrando meios de atingir seus objetivos sem passar por cima dos outros, sem roubar o pão das crianças.
Das crianças se formam tantas vidas; na natureza, nos bichos da Terra, nos animais, em tudo que é vivo, reside a essência da existência. Se nos rendermos à busca desenfreada pelo dinheiro, estaremos condenados, por nossos próprios atos, à miséria espiritual, perdendo nossa alma e a promessa da vida eterna. Feliz é aquele que se contenta com o simples, pois ama e é amado, vivendo em harmonia com o que é essencial.
Penso que o grande problema da humanidade reside em nós mesmos – pessoas que, talvez, nunca se completaram porque jamais experimentaram o êxtase da plena realização, aquele momento de comunhão com a própria essência que transcende o físico. Enquanto não alcançarmos essa plenitude interior, continuaremos a nos perder em busca de satisfações passageiras.
A Vida é uma Colheita
A vida é um campo onde cada escolha, cada ação e cada palavra são sementes lançadas à terra. O tempo passa, as estações mudam, e inevitavelmente colhemos aquilo que plantamos. Não há atalhos, nem jeitinhos: o que se semeia com verdade e esforço, retorna em frutos saudáveis; o que se planta com descaso ou má intenção, vem em forma de espinhos.
Por isso, é essencial cultivar o bem, regar os sonhos com dedicação e podar as más influências. Nem sempre a colheita será imediata, mas pode ter certeza: ela virá. E quando vier, que seja de paz, reconhecimento e prosperidade. Afinal, quem caminha com consciência tranquila e mantém sua essência jamais se arrepende do que plantou.
Obrigado, Senhor, por mais um ano de vida
Senhor meu Deus, obrigado por mais um ano que começa, por mais uma oportunidade de viver, aprender e crescer. Sou imensamente grato por todos os anos que já vivi, pelas alegrias que me encheram de felicidade e pelas tristezas que me ensinaram lições valiosas. Pelas vitórias que me fortaleceram e pelas derrotas que me tornaram mais humilde, agradeço por tudo, pois cada experiência moldou quem eu sou.
Agradeço pelos pais maravilhosos que me deste, pelo amor e pelos ensinamentos que recebi deles. Obrigado pelos amigos que trouxeste à minha vida, especialmente aqueles que são verdadeiros anjos, sempre ao meu lado nos momentos de luz e de sombra. Sou grato também por todas as pessoas que cruzaram o meu caminho, pelas vezes em que pude compartilhar um sorriso, uma palavra amiga ou simplesmente um olhar acolhedor.
Também quero Te agradecer pelas perdas que vivi, Senhor. Perdas difíceis, de pessoas tão preciosas que marcaram a minha história e que, mesmo ausentes fisicamente, continuam presentes em minha memória e em meu coração. Essas almas queridas seguem vivendo em mim, e tudo o que vivemos juntos me fortalece e me inspira a seguir adiante.
Neste novo ano, entrego-me completamente a Ti. Guia-me, protege-me, abençoa-me e livra-me de todo mal, de toda inveja, de doenças e de qualquer coisa que não venha de Ti. Que eu seja instrumento da Tua luz, espalhando bondade, esperança e amor por onde quer que eu vá. Que minhas ações contribuam para a minha comunidade, minha cidade, meu país e o mundo, para que a minha vida faça sentido e tenha um propósito maior.
Senhor, usa-me como um reflexo do Teu amor. Que eu possa ser Tua face para aqueles que cruzarem o meu caminho, levando palavras de conforto e gestos de cuidado. Tudo o que sou e tudo o que tenho coloco em Tuas mãos, pois minha vida, meu corpo, minha mente e meu espírito pertencem a Ti.
Obrigado, Senhor, por nunca desistires de mim. Eu Te amo.
Amém.