Coleção pessoal de nathanbartzen
Nossos Instintos Evoluindo?
Sentimentos e sociedade nos interferem a nível instintivo. Somos animais e seguimos padrões. O que nos difere é a nossa capacidade de mudá-los, por termos raciocínio. Porém, como afeta nosso instinto, torna-se algo difícil de livrarmos, pois não é simplesmente dizer pra si mesmo que se você se atirar de um prédio não vai morrer que o teu instinto vai parar de te impedir, por meio do medo, de pular. Nós ainda sim vamos ser impedidos por nosso instinto. Isso é animal; isso é sobreviver.
Quando tentamos dizer pra nós mesmos que “Eu não a amo” quando está sentindo seu coração pular de dentro de você fortemente, é mentir pra si mesmo, e isso não vai fazer seu cérebro ignorar esse sentimento ou até lhe fazer esquecer completamente. Só vai, no máximo, ignorar temporariamente, visto que não tomará uma atitude que prove esse sentimento verdadeiro; afinal, nosso instinto também já está acostumado com os olhares que temos ao redor e que, mesmo que seja uma fração de segundos, estão prontos para destacar os nossos erros e deslizes.
Estamos inconscientemente mais acostumados com todos os julgamentos e atitudes “normais” de nossa sociedade, do que você ou até mesmo eu, esperava. Tornamo-nos pessoas que seguem Ciclos, desrespeitam outros e que fazem tudo isso inconscientemente, apensa por seguir seu instinto. Como nos livrarmos desse ciclo em que todos os humanos estão presos? Apenas nós, é impossível.
Se todos ao menos percebessem que a resposta para tudo isso é tão simples... A Realidade, se não Relativa, não Existe. A minha realidade do que é certo ou errado, é diferente da sua opinião do certo e errado. O que pra mim é libertação, pra você pode ser egoísmo. O que pra mim é grosseria, pra você é desabafo. Temos e Vivemos em diferentes realidades. O que precisávamos fazer era simples: Aceitar, mas não concordar, mentalmente. Aceitar que uma pessoa é homossexual não é concordar com que ela seja, mas é saber respeitar; e se tivéssemos respeito pelos outros, bem, nossa sociedade não seria como ela é atualmente.
Mas convenhamos que até nossa sociedade, dificulta nossas mudanças. Há pessoas que dizem: Você deveria ser diferente. E você percebe que deveria realmente mudar em algo. Aí se passa algum tempo e você consegue isso! Porém, a pessoa que te “aconselhou” para mudar, diz: Nossa. como você está diferente! Nem parece mais a mesma. Obviamente, num tom em que se passa a ideia de ser algo negativo, quando deveria ser comemorado que uma pessoa evoluiu o pensamento pra ser alguém melhor. Por quê? Por que desprezar a mudança de uma pessoa? Se ela está se sentindo alguém melhor e deixou vários defeitos de lado, por que a deixar com medo de ter perdido a própria essência?
Ciclos
Uma vida que sempre segue mesmos eventos é uma vida presa por um ciclo. A Minha vida é um ciclo.
Digamos que você tente mudar a sua rotina. Há inúmeras maneiras de fazer isso: começar na academia, praticar um passatempo, ler um livro diferente do que o habitual ou até tirar um tempo para reflexão. Isso até quebraria a rotina, porém, o ciclo não é a mesma coisa que a rotina.
Ciclo de vida, por exemplo, é Nascer, Crescer, Viver, Envelhecer e Morrer. Você conseguiria mudar esse ciclo? A ciência até tenta, mas dessa maneira específica, é impossível, por ora, mudar.
Uma vida que é prisioneira de um ciclo é mais ou menos assim. Você se esforça pra mudar certos ciclos que há, mas falha porque, até em você tentar quebrar esse ciclo, já começou a fazer parte do ciclo. Desesperador e um tanto quanto engraçado, não?
Vamos simplificar e exemplificar:
Você faz parte de uma família que é a favor de um partido A. Você não acredita que o político desse partido seja sincero, mas prefere e confia no Partido C, pois parece que este sim fará uma mudança. – Até então você pode achar: “ótimo, sem problemas. Ele só quer votar no partido C, então vote”. Porém, como citei, sua família é do partido A, rivais de qualquer outro partido, o que irão tentar impedir de que seu filho, por exemplo, vote no C. Então o rapaz tenta dizer que não consegue confiar no candidato A porque lhe parece um tanto quanto enganador, mas se eles quisessem, ele não os impediria de votar nele.
Agora talvez pense: “Isso aí, cada um respeitando a opinião do outro.” Só que não. Eles vão contra você, e óbvio, você vai perder. Um rapaz contra um exército inteiro é nítido a derrota. Os amigos do rapaz, ainda por cima, o incentiva a votar o partido B, porque eles irão votar todos nos mesmos. E agora? Se fosse você? Como sairia dessa?
Você realmente acredita no C, mas se votar em tal, você vai contra o A, que é da sua família, e contra o B, que é dos teus amigos... Como se livraria disso? -Apesar das eleições serem com votos secretos e ser passageira; vamos supor de que não seja tão simples assim. E por fim, você vota A, e se resolve com seus amigos explicando sua situação familiar; deixando sua opinião de lado. Tranquilo, beleza, tudo se estabilizou... Até a próxima eleição, que tudo retorna ao seu estado inicial. Você não é rebelde, mas confia muito e tem motivos pra confiar no partido C, e sua família parece até cegos pelo A, e seus amigos só dizem B pela zueira. E você expressa suas opiniões, respeita a deles, e luta contra eles, e mostra que fugirá de casa, e eles não quer nem deixam... E você se rende novamente e as eleições passam... Até o quarto ano seguinte.
Isso é uma vida ser um ciclo. Você tentar ir contra algo bem presente na sua vida, e fracassar ao tentar mudar. E na próxima luta desencadear tudo novamente. Acreditem, já passei por isso e, sim, é exaustivo. Principalmente quando você percebe que estava errado, assim como o outro lado. Ou seja, uma luta em que ambos estavam errados.
Eu abordei dois assuntos em um só: a de a vida ser um ciclo, óbvio, e de respeitar a opinião do outro, em relação à política; algo essencial. Não devemos obrigar outros a seguir ou acreditar aquilo que nós decidimos acreditar ou seguir. A realidade é relativa; não existe uma realidade “real” que se tenha a resposta e a visão certa de tudo, somente o universo, que jamais conseguiremos entender ou chegar a este ponto. Eu tento muito me libertar de qualquer rótulo ou “prisões” que a nossa sociedade atual foi criando ao longo dos anos. Libertei-me de religião, política e de padrões de belezas. Também de limitar meus sentimentos pra que não me influenciem tanto na hora de tomar uma decisão sobre algo. Deixar meu preconceito impedir uma nova amizade; Deixar minha raiva descontar-se em alguém que não tem culpa; ou, até mesmo, deixar minha tristeza afetar outros a volta. E sim, há preços que tive que pagar, e que jamais recuperarei. Mas sinto-me aliviado toda vez que faço uma pessoa gargalhar, pois é isso que me prova que valeu a pena os sacrifícios.
"Paciência; algo que a partir de hoje, irei em busca. A verdadeira paciência é capaz de ouvir a maior ofensa e mesmo assim, não deixar que isso afete mentalmente. É conseguir ficar calado, mesmo sobre estresse. É conseguir raciocinar e manobrar as coisa sendo vagaroso. Impossível?
Bem, talvez hoje em dia quase seja, de fato. Mas o impossível é só uma opinião, não um fato, então não justifica a minha possivel desistência. Só consegue aquele que se esforça, então por que desistir tão fácil?"
Saudade
"O que é saudade? Por que a sentimos? Por que nos permitimos sentir? A saudade é nada mais do que sentir a ausência de algo ou alguém. Não importa quanto tempo passe, nós ainda a sentiremos. Para que posamos sentir falta precisamos sentir algo pela coisa ou alguém. Geralmente, quando amamos, gostamos ou esse alguém fez uma participação muito significativa em nossa vida e este alguém já não está mais presente, sentimos a saudade.
A sentimos por razões óbvias: gostaríamos que essa pessoa ainda estivesse presente. Gostaríamos que ainda tivéssemos chance de ter mais momentos com a tal pessoa. Gostaríamos de ouvir mais a pessoa. Gostaríamos de fazer tudo o que, sem ela, é impossível. E nos permitimos a sentir por querer que esta pessoa ainda influencie e participe da nossa vida para que sentíssemos a pessoa ainda presente de alguma forma.
A saudade para o amor é algo quase que eterno. Ficará sempre presente, pois não importa o tempo que passar o amor não acaba. Para a dor, a saudade é uma ótima forma para fortalecer nosso vazio. Para a alegria, a saudade é uma oportunidade para reviver momentos felizes. Para o ódio, a saudade é uma oportunidade para perguntas do tipo: “Por que me deixou?”; “Por que me abandonou?”; Perguntas da qual nos dói muito.
A saudade é necessária, inicialmente, para que possamos, dentro de nós, nos despedirmos da pessoa. Para que passe um filme que só há nós mesmos e a pessoa. É uma organização de nosso cérebro para transmitir todas as boas lembranças e momentos em que nos conforta para nosso coração.
Mas tenha cuidado. Por mais que seja saudável inicialmente, depois de um tempo vai nos prejudicar, pois nunca é uma escolha saudável viver do passado. Se permitir sentir a dor é o mesmo que se acostumar a ela e, mais tarde, se sentir vazio sem ela. A saudade é boa, pois significa que realmente amávamos aquela pessoa, mas não devemos deixar esse sentimento nos dominar. A quantidade de amor que sentíamos, não significa a quantidade de saudade que vamos sentir sem essa pessoa. Precisamos nos manter no pressente e pensar no futuro.
Precisamos deixar tudo que nos prejudica no passado, não importando o quanto a desejamos, e deixar com que o coração fique responsável para lembrar somente as coisas boas de que, não nos faz chorar, mas sorrir e sentirmos grato por tudo que a pessoa fez por nós. Acha que ela queria que você parasse de pensar em si mesmo e de seguir em frente? Que se perdesse por causa dela? Você já sabe a resposta... A vida é dolorosa, mas fica pior se a deixarmos ela nos machucar ainda mais sem o nosso autocontrole."
"O que é esperança? Afirmo que a esperança é uma ilusão que criamos para nós mesmos até que ela não seja mais necessária ou que, infelizmente, caímos na realidade e descobrimos que ela não tem lógica ou é inalcançável. Dizem que 'A esperança é a ultima que morre', assim como também 'É impossível viver sem ter esperanças'. Sobre tal coisa, um filósofo disse: 'Haja o que houver, essa vida sempre termina mal.', nossa esperança deve ser movida 'pelo amor a Deus e ao próximo'. Isso nos faz sermos crentes por instinto? Devemos mesmo ter esperanças em nosso amor a Deus e ao nosso próximo? O que é fato e confirmado, é que devemos encontrar sempre um motivo para continuar. Seja um sentimento por alguém, seja uma ilusão, seja por um dia. Podemos depositar esperanças em qualquer coisa, basta termos criatividade e vontade de nos próprio enganar."
Lembre-se sempre: na vida, sempre terá suas consequências. Nada é de graça. E o que vai te ajudar é uma dica óbvia: ser forte. Apenas a força pode nos proteger quando caímos. E ser forte é, principalmente, admitir ser fraco. Admitir que tem medo, que tem dificuldades e que, independente disso tudo, você vai continuar. Lembre-se disso: não são nossos inimigos que nos derrotam, somos nós mesmos que nos permitimos ser derrotados. Ninguém, além de nós mesmos pode nos derrotar e é por isso que, de todas as pessoas, eu só sinto medo de mim mesmo. Meu maior inimigo é minha mente. Então, aonde quer que eu esteja, meu inimigo vai estar. Há momentos que minha mente se parece ser mais forte (e ela é), mas enquanto eu estiver no controle (por mais ilusório que seja) eu não posso ser derrotado ou desistir, pois a mente pensa, mas somos nós que agimos da maneira que queremos. Então, quando achar que tudo está perdido... Seja forte! Porque, de todas as pessoas, é você, somente você, quem consegue passar pelo o que passa.
"De todas as coisas que podem me causar mais dor emocional, as expectativas que criamos em nossa mente por ansiar ou querer algo, é a principal delas. As expectativas, às vezes nem é uma questão de escolhermos esperar por tal coisa, mas pelo fato de ter um sentimento envolvido. São de coisas básicas e simples até nas mais complexas e complicadas. E se refletirmos assim, perceberá que não é o amor quem nos machuca nem a pessoa que nós amamos, mas é nós mesmos que criamos um desejo da qual a pessoa não tem como adivinhar que queremos ou, principalmente, precisamos. As expectativas feitas por sentimentos... São as mais dolorosas."
"Amar é bom, mas perigoso. É possível termos, temporariamente, a maior desilusão de nossa vida. Impossível ninguém ter sofrido por amor em uma vida inteira. Apaixonamo-nos fácil pelas pessoas erradas. Não é difícil se apaixonar, difícil mesmo é encontra outra pessoa que corresponderá ao nosso amor."
"É fácil entender a mente, conhecer uma pessoa, saber o que ela quer e aonde quer chegar, mas é difícil se próprio conhecer. Porque ver outros é fácil, basta vermos o “Quadro Todo”: as ações, opiniões e suas reações. Quando se trata de nós mesmos, sabemos que podemos estar fingindo sentimentos, sabemos que mentiríamos para nós mesmos para que sentíssemos melhor e acreditar que somos “Pessoas Boas”. No fundo, todos se enganariam pra se sentir bem consigo mesmo, essa é a verdade."
"Criei filosofias de vida a fim de buscar certo sentido na vida que a religião e a ciência não estivessem envolvidas e percebi o porquê são retratadas como um refúgio para a maioria: porque a vida não se tem um sentido racional, sem uma pitada de criatividade, teoria ou de fé. É engraçado dizer isso a público, pois muitos, que já imagino quem, pensarão: “E por que não se entrega de uma vez? Por que não faz o que aprendeu dês de criança?”. Bem, diferente de grande parte das pessoas, viver com um sentido/esperança/crença não se está em minha lista de “Coisas básicas para viver”. Afinal de contas, não sinto necessidade de ter um propósito, objetivo de vida ou até mesmo uma esperança que demais se submetem por medo da morte; algo irracional visto que o dia que você morrer, será impossível evitar. Para mim, o sentido da vida é evoluir – Reconhecer nossos erros e nos empenhar para mudar, principalmente as características/pensamentos/sentimentos que nos aprisionam e os mesmos que prejudicam as pessoas a nossa volta. Afinal, seja qual a religião ou filosofia de vida, todas focam na construção do próprio ser, na construção da alma e consciência de cada individuo; ambos só dão certa razão para tal. Para mim, tal razão não é uma necessidade, pois, ainda que eu saiba da grande porcentagem de que de fato não tenha, eu arrisco-me ao procurar por tal sentido. Ter dito tais coisas não significa de que sou um descrente, pois em uma definição bem especifica sobre minha religiosidade se é denominada por Deísmo, que diferente dos ateus, acredita na existência de Deus e até pode defender essa idéia, mas que também acredita na possibilidade da inexistência. Afinal, busco um sentido na vida e não uma religião ou fato científico. Para tal busca é necessário se libertar de qualquer possível prisão feita pela sociedade, ou seja, é necessária uma constante evolução. E para deixar claro: Sou um Procurador da Razão, e “não uma Pedra de tropeço” ou que desnecessariamente nega a Deus. Se um dia, supostamente encontrar uma resposta negativa sobre tal questão importante, não revelarei certamente ao mundo, deixarei ser apenas uma sombra de duvida, pois nem sempre a verdade é “Libertadora”. Espalhar o caos seria monstruosidade da minha parte, pois muitos manifestam o poder de Deus de forma descarada, pois mesmo que não exista, apenas pela fé do individuo, já o fez acreditar em milagres e de que poderia evoluir sua consciência para fazer o bem ao próximo e, de fato, conseguir. Isso até não prova a existência, mas prova a força que este ser tem, existindo ou não."
"Sinto-me estúpido ao me próprio contrariar, pois não há como discutir com minha condenadora mente racional sem que me próprio comprometa, afinal, sou eu mesmo falando mal de mim mesmo; como poderei ofendê-la sem sair ofendido? É uma briga que é melhor esquecer e seguir o conselho dado por ela do que fazer algo ainda mais estúpido: Ofender a mim mesmo em troco de nada."