Coleção pessoal de NataliaMedeiros
cresci em seus braços
Mergulhei na paixão
Me perdi em seus olhos , que no início me mostravam o seu melhor lado
Quantas vezes viajei no futuro pensando em você, deitada em seu colo .
Fiquei te olhando de longe na rua hoje
Se tornou um desconhecido , porém, com vagas lembranças.
Se um homem um dia vir me dizer, que de algum lugar conheci você vou responder tudo que é lindo a você .
Como seu olhar a no luar
o seu cabelo nas ondas do mar
o teu sorriso nas estrelas
seus tons de pele no céu
seu perfume nas rosas
plantei uma roseira na minha porta, para brisa trazer lindas memória.
Se alguém um dia vir me dizer que viu você na rua tarde pós o anoitecer ,vou responder que você está vindo me ver .
o seu passado pouco me importa , hoje eu te amo e meu coração te adora .
E hoje é comigo que nas noites você passa as horas.
Cego não é quem perde a visão. Cego é quem perde a sensibilidade e deixa o desamor apagar as luzes da alma.
O desejo do sempre 'mais' não esta sempre em dinheiro . quanto mais damos o melhor de si ,mais somos cobrados e se torna um ciclo de insuficiência.
Pincel translúcido
Minha lacuna se tornou abrangente da dor
Lágrimas febris escorrem sobre uma pele fria , porém, viva mas a alma permanece morta
imóvel com a voz trazendo a verdade e a mente produzindo mentiras para trazer melhor alívio
Uma máscara alegre trazendo um leve declínio no canto do sorriso
A maquiagem se torna amiga, mas para a tristeza se torna a tela onde os traços da pintura é feita pelo pincel de águas salgadas
a única verdade desta tela preenchida de vagos sorrisos que esperará ainda sair e brilhar verdadeiros ,sao os olhos cujo os únicos quem não omitem
Adimiravel a persistência de uma postiça alegria ate surgir a verdadeira e se expressar .
Não gaste suas palavras afiadas para rasgar o meu peito. Sou como a rosa, bela e com espinhos.
Não pense que o vento dos seus berros possa derrubarminhas pétalas.
fui plantada a beira mar, o sal de minhas lagrimas dançam com as ondas.
Se ousar me descer do vaso irei lhe ferir, pode me cortar, mas possuo fortes raízes.
Fui assassinada incontáveis vezes, vivencio um lupim de renascimento e morte.
Cada vida vivida intensamente e morta pela mesma boca que prometeu a vida.
Regada pelo próprio sangue, vingada pelas próprias cicatrizes e vindo com uma nova alma, mas, com o mesmo objetivo de ainda encontrar o amor.
por mais que você tenha me deixado vagar por um vale profundo
berrarei em silencio para que no eco atordoado ouça minhas últimas palavras
carrego vagas lembranças na memória
em minha garganta palavras incompreendidas
em meu peito a dor do vazio
em minha costa espadas que suas afiadas palavras foram cravadas
em minha mão a sua pesada carta
em meus pés arrasto as pesadas correntes preso em um amor
mas deixo-lhe meu rastro de sangue se acaso queira me encontrar
e por fim, em meus olhos estará você, que onde quer que meu olhar se esvair, verei eternamente sua imagem que escorre lentamente sobre a face de um homem cansado.
Lhe darei forças, mas o deixarei fraco
Trarei sorrisos inesperados e choro angustiado
No calor suas mãos terão gelo e no frio suor
Mesmo deitado seu coração batera como de um corredor
Farei os ponteiros do relógio voar, no momento inoportuno os ponteiros parar
Aparecerei quando menos espera, mas, posso partir se não cultivar
A final, eu sou o amor.
seu perfume é leve como uma pluma, facilmente carregado pelo vento, mas pesa em meu peito. serei eu tolo por carregar a bigorna dos ciúmes em meus ombros? tolo seria eu se não admirasse e amasse a razão do meu turbilhão e calmaria. eis aí o meu amor, te amarei na breve vida e na eternidade. tolo seria aquele que jamais abrisse brechas ao amor.