Coleção pessoal de nandabottino

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Até hoje, vou te contar, eu penso na mensagem que você nunca mandou, nas coisas que você nunca me disse. Ainda espero, em silêncio e relutante. Lembro da gente nas músicas que você nunca me dedicou. Sinto saudade de você, que nunca foi meu. Do nós, que sempre foi eu. Saudade da coisa mais linda que já me aconteceu, mas que na verdade, nem chegou a existir. A loucura mais sensata da minha vida, ou a sensatez mais louca, quem sabe? Amei muito e de verdade, não nego. Ele ou uma idealização, não posso distinguir ao certo, mas era amor e isso não é contestável. E hoje eu me pergunto, com a minha vida seguindo tão bem e a ausência despercebida num canto, se ainda amo. Nada mudou, além de mim, e tudo parece tão diferente, tão distante, tão fora de mim e dessa vez, acredite quem quiser, por repulsa minha. Mas creio que seja um quase ou pós amor, muito carinho, alguma coisa menor e bonita assim. Porque, seja lá o que ainda resta, é quieto e não grita mais nos meus silêncios, nos meus ouvidos. Não me tira o sono, não me tira o juízo, a paz. Não é espaçoso, muito pelo contrário, compacto. Dizem que o amor é assim, calmo, sereno, brisa. Mas eu não acredito nesse amor que não invade, não vira do avesso, não desarruma. Não consigo imaginar o amor batendo na porta, comportado no sofá. Esperando você oferecer um copo d’água, café, bolo. Com licença, por favor, muito obrigada. Não o meu amor, não comigo. Meu amor pula a janela, põe os pés no sofá e pede mais uma almofada. Reclama que tá com fome e abre a geladeira pra ver o que tem de bom. Rouba o controle, muda o canal, faz bagunça. Meu amor é tempestade, terremoto, erupção. Brisa, comigo, só o fim, só sem mim. Sereno, deixo claro, só meu adeus.

Relacionamentos

Sempre acho que namoro, casamento, romance, tem começo, meio e fim. Como tudo na vida.

Detesto quando escuto aquela conversa:
- Ah, terminei o namoro...
- Nossa, estavam juntos há tanto tempo...
- Cinco anos.... que pena... acabou...
- é... não deu certo...

Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.

Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos essa coisa completa.

Às vezes ela é fiel, mas é devagar na cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é muito bonita, mas não é sensível.
Tudo junto, não vamos encontrar.

Perceba qual o aspecto mais importante para você e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.

E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante... e se o beijo bate... se joga... se não bate... mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta.

Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer.

Não brigue, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvidas, problema dela, cabe a você esperar... ou não.

Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto.

Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob pressão?

O legal é alguém que está com você, só por você. E vice-versa. Não fique com alguém por pena. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós.

Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.

Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?

Gostar dói. Muitas vezes você vai sentir raiva, ciúmes, ódio, frustração... Faz parte. Você convive com outro ser, um outro mundo, um outro universo.

E nem sempre as coisas são como você gostaria que fosse... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.

Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.

Na vida e no amor, não temos garantias.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear.
E nem todo sexo bom é para descartar... ou se apaixonar... ou se culpar...

Enfim...quem disse que ser adulto é fácil ????

Mulher não desiste, se cansa. A gente tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A gente paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem "E se"! A gente completa o percurso e ás vezes fica até andando em círculos, mas quando a gente muda de caminho, meu amigo, é fim de jogo pra você. Enquanto a gente enche o saco com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradece a Deus! Porque no dia que a gente aceitar tranquilamente te dividir com o mundo, a gente não ficou mais compreensiva, a gente parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a gente cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E estamos numa relação, não numa sessão espírita. A gente entende e respeita seu jeito, desde que você supra pelo menos o mínimo das nossas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Vocês nem sempre sabem, mas além de peito e bunda, a gente tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. Somos damas, somos dramas, acostumem-se. Mulher não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver aguentar o tranco de conquistar corpo e alma, até o final.

Endureci um pouco, desacreditei muito das coisas, sobretudo das pessoas e suas boas intenções.

Vou me desligar um pouco dessa paranoia de ”o que os outros vão pensar?” e agir, segundo a minha vontade, segundo aquilo que eu julgo certo, que se danem os outros, afinal quem vai viver o momento sou eu. E daí se eu acordar arrependida? Pelo menos não terei dormido na vontade. E se eu errar? Ah, arquiva aí como experiência.

"Ele sempre quis espaço, não perder a liberdade, aproveitar a vida. Mas queria também a menina que sempre esteve ali, com o coração na boca, esperando ansiosa pelo dia em que ele resolvesse ficar com ela de verdade. Teve tempo em que ela sentou, esperou, chorou. Ele vacilava e a convencia de que ninguém ia tentar protegê-la tanto quanto ele, aí ela lembrava de outros idiotas e então aceitava, voltava pro seu lugar. Aí foram aparecendo tantos outros caras, tanta gente querendo que ela levantasse, tantos que nem teriam feito a moça sentar. Ela pensou, se olhou no espelho, se pediu desculpas e fez promessas, prometeu se fazer feliz sozinha, a qualquer preço. Ele sempre ia, voltava e a encontrava sentada, no mesmo lugar de sempre, com planos e carinhos. Aí ele dava a ela uns minutos contados de felicidade e voltava pro mundo, sem se preocupar com a volta ou com ela enquanto não houvesse a volta. Até que um dia ele voltou e a cadeira estava vazia, com um bilhete de "Se cuida, te quero bem", que escondia uma história e mil mágoas. E voltar pro mundo, continuou sendo bom, mas não era a mesma coisa. Porque lá no fundo, ele sempre soube que naquela cadeira tinha mais que uma menina com planos anotados, chorando á toa e querendo atenção. Ele sabia que a felicidade de verdade tava ali sentada também, que ali ele não precisava beber e ser engraçado, que ele podia contar os problemas, o dia e ia sempre ouvir palavras doces. Que a menina sentada, sempre acreditou nele mais do que ele próprio e sempre que ele pensava em desistir de um sonho, ela nunca deixava. Ela esperava mais do que ele voltar com aquele pouco tempo de sempre, ela esperava que ele fosse feliz. Mas agora tá lá, a cadeira e o bilhete borrado, alguns sonhos pelo chão e uma história de amor, voando pela janela, livre, porém pesada. Ele ainda volta e se depara com o mesmo cenário, cada vez mais frio e menos colorido. E, veja só, agora quem espera é ele. Espera que ela volte e tudo seja cômodo como sempre, feliz como só era na presença dela, sempre confusa, ingênua e encantadoramente inteira. Mas a menina tá longe, depois que levantou, não aceita mais se sentar e esperar pelo tempo de ninguém. Porque todo dia que ela acorda, ela sorri, pra nunca mais deixar apagar esse brilho que sempre lhe foi peculiar. Porque a vida é mais do que um cara e uma cadeira e hoje ela sabe disso. Ela se ama sozinha e recebe carinhos desses moços, que entre ir pro mundo e encontrá-la, deixam o mundo pra depois. E tudo vira aprendizado, não é mesmo? Hoje ela é quem visita rapazes em cadeiras, não por maldade, mas por medo de ter que voltar a sentar".

"Um dos piores tipos de saudade, é conviver com uma pessoa e sentir saudades de como ela já foi um dia."

Com perdão da palavra, sou um mistério para mim.

Eu acredito que tudo acontece por um motivo. As pessoas mudam para que você possa aprender a deixá-las, as coisas dão errado para que você possa dar valor a elas quando estiverem certas, você acredita em mentiras e eventualmente aprende a confiar em ninguém exceto você mesmo e as vezes coisas boas dão errado para que coisas melhores possam dar certo.

Estou pagando pra ver sim, estou com a cara exposta sim, e pode doer o quanto for, podem maldizer o quanto for, o sorriso que eu levo hoje apaga todos os outros rastros. Eu aprendi, aos trancos, que ser feliz não dói. Ser feliz não dói.

Cedo aprendi que não se "cura" um amor com outro - amor não é doença, deve-se respeitar seu tempo de partida.
E limpe seu coração antes de reabitá-lo... essa é a última prova de amor para quem foi, a primeira prova de amor para quem vem e o máximo de respeito para consigo mesmo.

Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável. Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama amor-próprio.

Novos ares, novos eles, novo motivo pra bater, novo inferno pra viver. Então, te aquieta, meu Querido, e vamos deixar acontecer. Só sossega, Coração, que foi melhor assim. Pra ele, pra você e pra mim.

Como é incômodo estar diante de uma pessoa com quem se trocou emoção intensa e depois cruzar com ele na rua e dizer apenas: tudo bem?

Aprendi a amar menos, o que foi uma pena, e aprendi a ser mais cínica com a vida, o que também foi uma pena, mas necessário. Viver pra sempre tão boba e perdida teria sido fatal. Aprendi também que o amor é feito de liberdade. É como ter, todos os dias, muitas outras opções. E ainda assim fazer a mesma livre escolha.

Dói tanto que não dói mais, como toda dor que de tão insuportável produz anestesia própria.

Se meu coração não se emociona mais, fiquei me perguntando o que eu estava fazendo ali. Se não sonho mais, não planejo mais, não desejo mais, não espero mais nada, o que eu estava fazendo ali?
Não te amo mais, queria dizer a ele, pela primeira vez, sem esperar que ele sofresse com isso. Sempre quis que ele sofresse com o dia em que eu não o amasse mais. Mas justamente porque eu não o amo mais, nem quero mais que ele sofra. Aliás, não quero mais nada. Só ir embora.

Eu achei que quando passasse o tempo, eu achei que quando eu finalmente te visse tão livre, tão forte e tão indiferente, eu achei que quando eu sentisse o fim, eu achei que passaria. Não passa nunca, mas quase passa todos os dias.

Sou como Edith Piaf: "Je ne regrette rien" (não lamento nada).
Fiz o que quis e fiz com paixão. Se a paixão estava errada, paciência.
Não tenho frustrações, porque vivi como em um espetáculo.
Não fiquei vendo a vida passar, sempre acompanhei o desfile.

Essa coisa bonita de dar sem receber funciona
muito bem em rezas, histórias de santos e demais
evoluídos do planeta. Mas eu não moro em igreja,
não sou santa, não evoluí até esse ponto e só vou
te dar se você me der também. Pode rir, é isso
mesmo. Não vou fingir ser o que não sou. Quer me
tratar bem? Amém! Se não quiser, vá com Deus, não
me procure mais! Amor incondicional é muito bonito.
Mas eu só tenho por mim, pela minha família..."