Coleção pessoal de NaicanEscobar

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⁠Você falou e o eco não voltou,
porque o vazio te engoliu primeiro.
Cada passo que dei para longe de você foi um funeral sem flores,
um céu carregado de silêncios. Mas você ainda me assombra, como uma promessa quebrada que nunca se cala, como chuva que nunca chega ao chão. Emesmo assim, eu brilho—
porque meu perdão queima mais alto que sua culpa.

Ciclos que se repetem

Sempre começa com uma chama, algo tão doce e quente que parece que vai durar para sempre. Mas o sempre é um conceito frágil, feito de expectativas e promessas que ninguém sabe ao certo se pode cumprir.
Eu tento, com todo o coração que ainda carrego, acreditar. Mas o padrão se desenha outra vez — linhas que já vi, gestos que já senti. Palavras que ecoam como se tivessem sido ditas antes, em outra cena, outro rosto, mas o mesmo desfecho.
Será que sou eu? Minha necessidade de controle, ou meu medo de me perder? Ou é você? Sua distância, ou talvez o reflexo do que eu mesma escondo? Eu me pergunto isso enquanto assisto a história se desfazer, mais uma vez, pelos meus próprios dedos.
E quando digo adeus, não é com alívio, mas com uma dor que insiste em me acompanhar. A dor de saber que tentei, mas não o suficiente. Que lutei, mas talvez no campo errado. Ou será que amar é isso? Um eterno cair e levantar, um constante perder e reencontrar a si mesmo?
Defendo minhas escolhas, minhas falhas, mas cada despedida me lembra que ser forte não significa não sentir. E eu sinto.
Se eu pudesse pedir desculpas a todos os finais, pediria. Pediria desculpas por não ser o que esperavam, ou talvez por esperar demais. Mas desculpar-se não muda o ciclo.
E assim eu deixo ir, uma vez mais. Com amor, com dor, e com a estranha esperança de que, em algum lugar desse espiral, eu encontre o caminho para quebrá-lo.

A Banheira e o Bar na Sala
Hoje, afundei na banheira como quem se entrega ao mar em dias de tempestade. Não era um banho comum. Era um rito de despedida, talvez um encontro comigo mesmo. Do bar da sala, trouxe as garrafas — cada uma, um segredo engarrafado, um consolo líquido. O whisky queimava a garganta como uma verdade que ninguém ousa dizer, enquanto a música A Little Bit Happy (Live) dançava no fundo, melancólica e irônica, como a vida às vezes sabe ser.
O peso das decisões flutuava junto à espuma. Pensei no fim. Não um fim grandioso, mas um fim calado, como quem apaga a luz e fecha a porta. A mente, embriagada, gritava perguntas sem resposta: "Quantas vezes uma alma pode se refazer antes de desistir de tentar? Será que cansar da vida é a metáfora mais cruel do existir?"
As garrafas se tornaram companheiras, confidentes de um instante eterno. Bebia não para esquecer, mas para enfrentar o que a sobriedade temia. A cada gole, um pedaço da dor parecia evaporar, mas, em troca, vinha o peso da lucidez: “E se o mundo não fosse algo de onde se foge, mas algo que se redescobre?”
De olhos fechados, as lágrimas se misturavam à água morna. Pensei no amor que dei e que não soube guardar, nas promessas que fiz e que se quebraram como cristais no chão. Mas ali, entre os vapores do álcool e as notas da música, veio um sussurro, suave como o toque de uma brisa: "A vida é só isso... metáforas que se tornam reais e nos convidam a continuar, mesmo quando tudo parece dizer para parar."
E, de alguma forma, não saí da banheira para o fim. Saí para recomeçar, ainda que hesitante, ainda que sem respostas. Afinal, o whisky pode queimar, mas o coração... esse insiste em bater.

⁠A vida, essa doce loucura, às vezes me faz rir sozinho no meio do caos. Ultimamente, tenho vivido coisas tão inacreditáveis que parecem tiradas de um roteiro de Filme. É curioso como, no meio das voltas e reviravoltas, tudo encontra seu lugar.
E aí vem o sábado... ah, o sábado, com sua sutil, sua promessa de histórias para contar.

Amor é aquela música que toca em silêncio, mas que a gente sente no coração. É o vento que bagunça o cabelo e traz um sorriso inesperado, é o abraço que encontra o lugar certo entre o medo e a coragem. O amor, ah, o amor, é como aquele livro favorito que a gente nunca cansa de reler, descobrindo sempre um detalhe novo, uma emoção que parecia escondida nas entrelinhas. É o pôr do sol que pinta o céu de laranja e rosa, prometendo que o amanhã vai ser ainda mais bonito. Amar é se perder na melodia de um olhar, é deixar que a vida dance no ritmo dos nossos sonhos. Porque no fim das contas, o amor é tudo o que nos faz sentir vivos.

⁠Seus beijos eram doces como a primavera, mas o gosto amargo da despedida ainda está nos meus lábios."

⁠"É como plantar flores no jardim do coração, regando-as com amor, apenas para perceber que elas jamais florescerão ao seu lado."

⁠"Às vezes, a solidão nos visita mesmo em meio à multidão, como se o coração buscasse uma conexão que a presença física não pode preencher."

⁠Ao som da música, meu coração se eleva em harmonia, um fio de esperança que tece os dias sombrios com raios de luz, transformando a melancolia em uma dança suave de emoções.

⁠Entre risadas e memórias compartilhadas, percebi que a vida é mais doce quando cercada por amigos. Talvez agora eu entenda por que certos olhos antigos parecem tão distantes."

⁠No final, somos protagonistas de nossa própria narrativa, onde o amor, mesmo que desfeito, deixa vestígios de poesia no tecido do tempo. Ás vezes os fantasmas ainda assombram nossos pensamentos.

⁠"Se já me considera morto para você, por que está aqui no meu velório, maldizendo meu nome e desejando que eu tivesse permanecido?"

⁠Na imensidão do vazio, onde as sombras dançam ao redor de nossas almas
E se minhas lágrimas forem o eco do meu lamento, você as ouvirá?
Na penumbra da dor, você se torna o reflexo do meu tormento
Me afogo no oceano das memórias, enquanto você é a tempestade que me afunda
Como pétalas caídas, nossas promessas desbotam com o tempo
Você é o fantasma que assombra cada pedaço da minha história
Enquanto eu me desfaço, você permanece, uma cicatriz na minha eternidade.

Possivelmente, o domingo se configura como uma autorização lírica para vivenciar a saudade.

⁠"Oi, verão, estive perdido na correnteza, Esqueci do
meu propósito, Ao retroceder, só encontro pausas, No
momento exato de quando tudo se perdeu."

⁠As vezes sangrar é necessário. Eu te dei meus finais de semana, mas acho que quanto mais você ama a pessoa. Ela desama. E Oque você deve fazer é apenas ser maduro o bastante para apenas seguir em frente. O amor é lindo e todo o seu gesto. Quem corrompe esse sentimento é o próprio ser humano. Ás vezes nos sentimos uma árvore seca e velha em meio a floresta, mas as vezes alguém chega para nos regar e essa árvore velha acaba se tornando um Grande Ipê de folhas brancas.

⁠No universo das minhas lembranças, você é a constelação que nunca desaparece

⁠É como nadar no oceano, mergulhe na paixão, mas lembre-se, não vá tão fundo que se perca nas profundezas, pois até mesmo corações intensos podem se afogar em excessos."

⁠Ontem eu te vi, e o vento sussurrou segredos sobre o que poderia ter sido, enquanto as sombras do passado ganhavam vida mais uma vez.

⁠"A cada noite, olho para o céu estrelado e inevitavelmente as lágrimas surgem, lembrando-me das estrelas que testemunharam nosso amor, agora apenas uma lembrança que ecoa com saudades em meu coração."