Coleção pessoal de naahhvd
Tem quem confunde a vida com um palco de teatro. Esquece quanto tempo dura o carnaval, já que usa máscaras o ano todo. Ignora a existência dos próprios defeitos e vive embriagado das mentiras proferidas pela cegueira do ego.
Você, MENTIROSO: Precisa entender que isso faz de você um LADRÃO também.
Pois quando mente, rouba de alguém o direito de conhecer a verdade.
Se ser vingativo é quando você é uma pessoa muito sentimental e se magoa com a atitude de alguém, fazendo com que você queira que ela sinta a mesma tristeza que você sentiu, para arriscar, se de repente, depois de senti-la ela vai mudar algumas atitudes que vão parar de te magoar, porquê "o que você não quer pra você, você não deve fazer pros outros", certo?! Talvez, então eu seja dessas pessoas "vingativas", por não possuir a arte de esquecer. Entretanto, das boas lembranças, dessas eu não "me esqueço", dessas eu me lembro muito bem
Nasci sem garras? Ou o quê? Não sei me segurar às coisas, me prender, permanecer.
Por quê? Parece ser sobre tudo e qualquer coisa, onde, seja necessária a presença da minha "perseverança", minha "constância". Eu não tenho. Não sinto ter. Não me parece estar disponível pra usar. Se não é algo de se "ter". Então, ele não permanece em mim. Não vive em mim. Não, ainda..
Se é isso mesmo o "quê" eu preciso. Onde eu encontro? Alguém pode me dizer quem o tem pra oferecer? Ele, ela? Algum? Alguém? Se sim. Quando? Me diz quem.
Só me aquieto no que me envolve. Naquilo, naqueles, nestes, que, por sua vez, possuem o que eu não sinto possuir. A garra, a cola, o imã, que prende os quês e os quais e os quem. Acredito que um dia, não sei quando, vou achar. Ou, quem sabe, adquirir. Vai saber. Só sei que antes dos quereres, é isso o que eu mais quero, querer como muitos que querem. Que sabem como querer. Pois assim um dia se tem. Se é.
Cada um é responsável pelo que pensa, pelo que diz e pelo que faz.
Bom mesmo seria conseguir ser você mesmo, apesar das influencias, nem sempre positivas. Manter o estado neutro independente do que façam. Não demonstrar volubilidade de comportamento. Não deixar a vontade dos outros de tirarem sua paz invadirem a privacidade do seu eu.
Minha utopia.
Mania nossa, de ser humano: dificultar o que poderia ser fácil - Provavelmente isso nos move - o medo de não ter mais com o que se preocupar; de não ter problemas pra resolver; de não ter precisão; se aposentar antes do "tempo".
Pensamentos, surgindo a todo momento, dúvidas, certezas, alegrias, decepções, lembranças, esquecimentos, seja qual for, estão sempre ali, nadando em nossas cabeças..
Reações, fenômeno a cada acontecimento, surpresas felizes, notícias tristes, imagens inesperadas, revelações desagradáveis, são quase sempre inevitáveis..
Personalidades, se moldando a cada episódio, algumas cada vez mais livres, outras cada vez mais retraídas, diversas delas cada vez mais embuçadas em seus avessos, sendo sempre lapidadas..
Interpretações, cada uma de um modo diferente, as vezes docemente, outras maliciosamente, de cada ser dependente do seu estado de espírito, mas quase sempre inconvenientes..
Realidade, indiferença para os realistas, vezes infeliz para os otimistas, outras jubilosa para os pessimistas, sempre presente em toda forma de vida.
Sou inconstante e não sei lidar com a inconstância alheia;
Dificilmente consigo expressar tudo o que eu sinto, eu gostaria que todos me dissessem exatamente o que sentem o tempo todo;
Me pego tentando encontrar algo ou alguém para culpar, para justificar a minha (única constante) avidez, mesmo sabendo que ela nasceu comigo;
Minhas emoções, boas ou ruins, excedem o "exagero", me entristeço de não conseguir fazer as pessoas sentirem o mesmo, mesmo admirando tanto a beleza do "equilíbrio";
Mesmo amando e me importando com muita gente, dificilmente deixo isso claro, me esqueço de procurar por elas, de perguntar sobre elas, de demonstrar preocupação e interesse, não sou boa na receita de manter laços, embora eles me façam o maior bem;
Afeto as pessoas ao meu redor, quando me sinto na liberdade de "ser eu mesma", sem analisar antes se estou no "direito" de ser, me preocupo somente em falar o que penso, dificilmente ouço, na necessidade de ser "compreendida", dificilmente compreendo;
Isso tudo é egoísta e injusto da minha parte, e eu sei.
Para compensar um pouco, meus conselhos quase sempre se voltam contra mim, uma voz me insultando claramente de "hipócrita", isso é muito justo.
Que a gente aprenda a sorrir praqueles que não nos deram motivos pra chorar, pois mesmo que isso seja fingir, o sorriso que vamos receber será verdadeiro, e esse tem o poder de nos fazer esquecer àquilo que nos aborreceu, aí então vamos sorrir de verdade.
Aceite-se, respeite-se, ame-se, jamais reprima-se, pois só assim você vai conseguir aceitar, respeitar e amar as pessoas à sua volta, e consequentemente, também ser aceito, respeitado e amado por elas, e isso sem que ninguém precise ser "dono" de uma "verdade absoluta", pois o que dá beleza à nossa existência, são as diferenças.
Espero que a cada dia, nossa capacidade de interpretar a vida aumente, e se torne o nosso maior guia diante das nossas decisões.
As decisões a que me refiro, não são aquelas que consideramos difíceis, aquelas em que nos questionamos muitas vezes antes de concluir, não. Me refiro aquelas decisões, que por um descuido nosso, se tornaram automáticas, com o dia-a-dia, com a rotina, elas são precipitações do nosso intelecto, que devem existir talvez, para facilitar nossas vidas, ou talvez, para torná-las repetitivas, e consequentemente monótonas. Nós temos o controle das nossas vidas, das histórias que contaremos sobre elas, contos tristes ou felizes, bons ou ruins, basta que a gente decida "decidir" como ela vai ser, e isso vai depender, única e exclusivamente, do nosso "modo de ver", da nossa forma de lidar com as coisas.
Prefiro pensar que TUDO TEM SEU LADO BOM, de qualquer coisa ruim se extrai uma boa lição, basta que a gente faça tudo com paciência, com sabedoria, que observemos de longe, nos aproximando aos poucos, analisando as respostas das nossas ações, os resultados dos nossos esforços, as reações das pessoas em relação ao nosso modo de agir, falar, e até mesmo de olhar para elas. Com o tempo, veremos que, se começarmos a decidir "manualmente" nossas ações, com o mínimo de reflexão pelo menos antes de agir, os bons resultados serão mais evidentes, e isso é tão simples quanto o velho e sábio ditado diz que é: "você colhe o que você planta”.
Vamos plantar sementes frutíferas, de frutas doces e suculentas no nosso quintal para que possamos dividi-las com todos, regá-las com atenção, carinho e paciência, esperar que o tempo esteja preparado para receber esses frutos para mantê-los aquecidos e saudáveis, até que estejam completamente maduros, e então, só assim, nós vamos estar aptos a usufruir desses frutos, dando a eles a devida valorização e utilização.
A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez.
Os ventos que às vezes
Levam para longe o que amamos
São os mesmos
Que trazem algo mais para ser amado
Nós não podemos chorar pelo
Que nos foi tirado
Nós não iremos... / Nós não iremos...
Nós amaremos o que nos foi dado
Pois tudo que é realmente nosso, não irá embora.
Nada como as coisas aparentemente ruins que acontecem pra nos ensinar algo de bom, como todas as experiências que adquirimos em cada situação, como a certeza de que por mais que saibamos ainda temos muito o que aprender, como as coisas que queremos se tornam vãs perto das coisas que realmente precisamos, nada como um dia após o outro.
A vida nos é suficientemente didática, basta que sejamos flexíveis e atentos aos ensinamentos dela.
Coloque um bilhete no seu espelho: "Você esta cara a cara com a pessoa responsável pela sua felicidade no dia de hoje."
Não sou boa com as palavras, mas se você soubesse ler os meus olhos, eles saberiam te dizer o que sinto.