Coleção pessoal de Mona86
Às vezes precisamos entender a hora de partir. Partir muitas vezes é a maior prova de amor: o amor próprio. Desistir de alguém as vezes significa não desistir de nós mesmos. Muitas vezes insistimos por tanto tempo em um amor por acreditar que Amor é superar problemas, é passar por provações, é sofrer. E isso é verdade, mas existe uma grande diferença entre passar por tudo isso a dois e passar por tudo isso sozinho. O amor ameniza a dor, se comove com as lágrimas, se modifica com a necessidade do outro. As promessas se cumprem, as lágrimas se confortam na esperança que outro nunca deixa morrer dentro de nós. Amar é se superar pra amenizar o sofrimento do outro; é entender a diferença entre dor e mal-humor. O mal-humor passa com as horas, ou com o cair da noite e o nascer do sol; a dor destrói a alma, os sonhos, a esperança, os sentimentos, e a cada nascer do sol, na dor, uma luz se apaga dentro da gente. Então às vezes desistir é necessário para nos ajudar a renascer, a re-acreditar, a nós reconstruir, a nos reencontrar, porque só assim sentiremos o verdadeiro sentido do amor: amar e ser amado! Primeiro por nós mesmos e depois pelo outro que não vai ser permitido a nos amar menos do que merecemos.
Crescer dói. Mudar dói também. Hoje já não sou o que ontem fui. Amanhã nem sei se eu mesma serei. Mas pior do que a dor em mudar, é a dor do "e se..." e se eu tivesse tentado ser feliz, e se eu tivesse arriscado mais... Por isso mude se for preciso. Mude o telefone, o endereço, a cor do cabelo, a cor que vemos o mundo e o que tem no mundo . Sabe porque?! Nada melhor do que ser dona do próprio destino quando se tem um Deus pra se chamar de Pai. Assim a gente muda, Ele ajuda, e a gente vem a ser um sorriso a cada amanhecer... ou anoitecer. Vai na fé que da pé!
Preciso de vínculo com pessoas que me ajudam a viver minha liberdade interior. Sabe porque? Eu levei muito tempo pra entender o processo da liberdade. E aceitar que alguém nos prive disso é pecar contra nós mesmo. É abrir mão daquilo que Deus quer de nós. Esse tipo de afeto nos afasta da possibilidade de sermos o melhor de nós como seres-humano. Se permitimos, eles no levam a subjetividade (subjetividade varia de acordo com os sentimentos e hábitos de cada um, é uma reação e opinião inidividual, não é passivo de discussão, uma vez que cada um dá valor para uma coisa específica). Liberdade é ser o que a gente quer ser, aonde, quando e com quem; porque na verdade essa liberdade de viver o dom que Deus nos deu é que nos leva ao alcance de nossos sonhos. Viva com alguém que te abra a janela todos os dias pra te mostrar um horizonte cheio de oportunidades pra se desfrutar, errar e aprender; e só assim que nos tornamos o melhor que podemos ser. Liberdade só existe pra quem aprendeu em Deus o dom da vida. Viver é seguir caminhos que desconhecemos, é explorar com liberdade o caminho por onde passamos e saber que nosso coração tem aonde descansar, não por oportunismo mas por escolha.
As vezes é necessário entender que amar também significa desistir. Não desistir do outro, mas desistir da dor. A dor das promessas que nunca se cumpriram, do coração partido, do desapontamento, da decepção... o que a gente não pode é desistir de nós mesmos; de sermos felizes e compreendidos no nosso jeito de simplesmente ser quem a gente é. Felicidade começa de dentro pra fora. E Deus faz nova todas as coisas.