Coleção pessoal de MissOliver
Para mim existem dois grupos de pessoas que saem de uma universidade. Um dos que possuem sorte e outro dos que são sábios. Os que são sortudos ao terminarem o curso ou mesmo antes de terminarem já ingressam em empresas que lhes garantem uma boa estabilidade, deixando-os despreocupados. Já os sábios reconhecem que a necessidade de adquirir mais conhecimento é continua e saem em busca de novas conquistas. Há ainda "Os Donos do topo", estes diria que possuem sorte e são extremamente sábios. Deixo claro que não me encaixo em nenhum destes perfis, mas procuro lugar entre os sábios, me espelho nos que são "Os Donos do topo" e espero um dia, ter um pouco de sorte.
E todas as primaveras começam a não terem mais sentido, embora nenhuma estação represente algo além do que simples fases do ano.
E as palavras me fogem da boca e meus olhos mesmo que abertos não veêm mais nada, se paralizam no tempo. Perco o raciocínio lógico de tudo. É como se eu não estivesse mais em mim. E minha imaginação fertil começa a fluir, tudo se encaixa, tudo começa a virar realidade neste mundo surreal. EU O CRIEI. Mas num repente tudo se quebra e aquilo que estava tão perto já deve ser esquecido, e mesmo que eu tente voltar de onde parti, nada mais é como forá antes.
E quantas vezes pensei em parar? E quantas vezes perguntei a mim mesma se valeria a pena? Muitas foram às duvidas que tive diante das dificuldades e muitas também foram as noites cheias de choro e soluços devido as minhas fraquezas. Escolhas mal feitas, sonhos perdidos e inalcançáveis, sentimentos partidos, incapacidade, i-rres-pon-sa-bi-li-da-des. Muitas vezes me julguei forte, mas era apenas uma forma de enganar o meu ego. Sou frágil. Por dentro sou apenas caco. Eu quero ir além de onde imaginei chegar, mas eu também tenho medo. O novo me fascina tanto quanto me perturba. É como o brilho de uma luz muito forte, onde não sei se fico só admirando de longe ou se a tento tocar.
Não queira segurar minhas mãos se não puder caminhar todo o tempo ao meu lado. Se me der à mão leva contigo meu coração e leve também minha alma.
No palco da vida, não se permite ensaios. Tudo é feito ao vivo e à cores. Nos tropeços e acertos desta minha vida completamente desvairada aprendi que nem sempre os olhos que me secam estão a rastrear elógios.
Não digas à alguém que a ama se realmente não sente amor. Pois pior do que dizer a mentira é enganar a alguém usando a palavra amor.
Passamos a vida inteira sonhando, um dia cansamos tanto de esperar que na fraquesa das disilusões, o grande sonho passa diante de nossos olhos mas escapa de nossas mãos.
Não adianta mostrar a verdade à ninguém. A humanidade pouco se importa com o que a verdade tem a dizer. Vivem muito mais de aparências do que experimentam ser o que são.
Você conhece as leis dos homens, sabe bem que neste mundo cheio de loucos, o menos normal pode ser você. Entre juízes e julgados não espere que a justiça seja feita, nem queira faze-lá com tuas próprias mãos.
Você poderia falar como falamos, ser como costumamos ser, mas você não seria você mesmo, nem nós seriamos o que gostaríamos de ser.
Tarde de sol, brisa suave. No luxo de tua casa, no calor de teu cobertor, não te lembras um pouco dos que la fora gemem de dor.
São apenas águas ou lagrimas no rosto de alguém?
Um estranho que me bate a porta a procura de pão, sem rumo, sem abrigo, sem nada nas mãos
Nunca são bem vindos, nunca são bem vistos
Devo rasgar minhas roupas, deitar-me me chão, sujar minha cara te implorar por perdão, mas afinal o que foi que eu fiz?
Deitados na escuridão da noite em um lençol encardido ao chão a única luz que vêem são as estrelas que brilham no céu. Estrela cadente. Já não podem fazer pedidos, já não acreditam mais em ilusões.
Vivem em lugares onde os sonhos não existem, onde viver é o pior castigo.
São drogados sem drogas, ladrões sem crime, incorporados na quadrilha daqueles que devem até a alma. Sem causa.
No frio da madrugada, na chuva que teima em não cessar clamam a quem possa ouvi-los só queríamos um lar.
Senhor se algum dia eu imaginar que não posso mais, me faça enchergar na força do meu próximo um incentivo para que eu continue caminhando. Se um dia eu olhar ao meu redor e não ter nenhum ombro amigo, faça a tua presença ainda mais presente ao meu lado. Se um dia eu desabar em lagrimas, que no outro dia ao amanhecer eu possa sorrir e vibrar com o sol, a alegria de um novo recomeço.
Não se engane com as aparências. Tenho matado um leão por dia, além de muitos dragões. Tenho enfrentado meus medos despida de armaduras, caí mil vezes, mas levantei outras mil. Neste momento estou caida ao chão, apenas sopro a poeira que me vem ao rosto, mas daqui meus olhos veêm um horizonte. E cá pra nós! Meu caminho está além daquilo que meus olhos podem ver. À quem diga que as estrelas indicam caminhos. Se é verdade eu não sei, o que sei apenas é que elas me mostram onde eu quero chegar.