Coleção pessoal de milton46a
Nisso, a noite visitou- me Deus . tok tok tok tok
Eu sempre desconfie que o coração era dentro da cabeça ... disse - mas que barulho é esse, preciso dormir não consigo - disse-me uma voz suave - sou eu quem bato - perguntei incrédulos - EU... EU quem ? - SOU EU, Deus -
Pronto tô pirando - em solilóquio me sucumbia
A DEUS NEM TUDO É POSSÍVEL
"Falei pra Deus como é possível amar tanto uma pessoa e ser invisível pra ela - amo o ser- humano e pra ele sou invisível me respondeu Deus - e continuou Deus - nem tente se suicidar por ela... já tentei esse truque pra atrair o ser humano , não deu muito certo fico por horas exposto numa cruz quem disse que o ser humano percebe ao menos que foi o amor por ele que me levou a essa extrema atitude. - Respondi - mas pera ai não sou Deus - me disse ele - quem disse que EU era Deus na cruz ... Naquele lugar fui mais humano que VC. - disse pra Deus - VC veio me acordar e ñ ta sendo nada animador comigo , alem disso o que faço com todo esse amor estocado aqui dentro de mim endereçado a uma única pessoa nunca achei que o amor fosse um fardo pesado demais ... - disse- me O todo poderoso, Deus que não pode fazer nada por mim nesse caso - meu amigo tem uma breja ai nessa geladeira ta calorosa essa conversa , sei do seu ciúmes quando vê ela falando com outros...Pode pah ! vou te contar uma historia "
Assim afirma o SENHOR dos Exércitos: “Tenho grande zelo e intenso cuidado para com Tsión, Sião, e estou me consumindo de ciúmes por ela!" ( Zacarias 8: 2-8) - enquanto abria a breja - achei que gostasse de vinho , pois ouvi dizer que faltou vinho num casório e VC transformou água em vinho converteu a tristeza dos convidados em alegria (...) disse-me - no seu caso como não ha muito o que se fazer senão escutar toda essa sua historia triste com todas essa Lembranças alegres tem que ser breja mesmo e se ficar de de porre te ponho na cama . fim"
...estava cansado de amar sem resultado; além disso, começava a sentir a depressão que nos causa a repetição da vida, quando nenhum intrerêsse a dirige, nenhuma esperança a estimula.
"A ninguém é dado o direito de tirar sua alegria"
(Orlando Nussi)
Feliz "Carpe diem"
Na bela Presidente Epitácio,
a tardindinha quando o sol poente
Um friozinho de 15 de maio sobe na gente .... Volto ao prefácio !
As azaleias 🌺desabrocham uma vez por ano na claridade
No frio, quando muitas outras flores arrefecem
No arbusto, as voltas dessa Cidade,
Uma dessas fadas multicoloridas a enaltecem
À linda*Azaleia de Presidente Epitácio
"aetas: carpe diem quam minimum credula postero"
Oferto-te este "Ode" de Horácio
Alegrias! nesse seu dia, apenas quero
Estando em minha brisa do quatro e vinte ☮️
"O tempo: colha o dia, e crê pouco no seguinte".🌺 anagrama Azaleia.
Deus te abençoe - Filipenses 4:4
*Cântico 1:5
jazz
Eu estou no soprar do vento,
No ar que retorna em sopro para o seu instrumento.
Na força, estou ligado nesse fraseado dividindo as
colcheias em compasso binário nessa bela noite de lua cheia.
Nesse canto do canário um jovem rapaz
tocando nosso velho e bom jazz.
Eu estou no raio de sol nesse momento,
que aquece a terra faz crescer seu alimento.
Te dá força tira os medos
ao digitar as chaves com postura nos dedos.
Arrancar com candura nota desse seu instrumento,
coisa que a gente nota de tão capaz
tocando nosso velho e bom jazz
Eu sou a noite em Tunísia num lamento
Nos som de seus tambores,
nas Tâmaras em seus sabores,
sendo o próprio advento, numa noite calma espessa
luz que desce e regressa meio tom na Pauta escrita
com a Cruz na alma dando paz
ao tocador do velho e bom jazz.
O que compete eu me encaixo,
não passo pano para histeria. Sou o sax , ou trompete ,
o piano, o contrabaixo e a bateria.
Do samba do Guineto ao rap do Snoop,
do frevo do Hermeto de frente e para trás
do Bird o Bebop do velho e bom jazz.
Estou nos acontecimentos da história
dos povos africanos, dos seus sofrimentos.
Coisa feia de doê
a captura inglória de kunta kinte,
pelos colonos americanos.
Monarcas das tribos tirados, fora das suas comarcas
humilhados farão um canto de luz,
primeiros acordes do blues que lhes dê paz
tocando o velho e bom jazz.
Estou nas ruas dos bares noturnos
Na Blue Note , Nos clubs de jazz
Nos camarotes dos taciturnos
Me apresento um tanto loquaz
Pra quem não foge da verdade
Nas jam Sessions encontrará liberdade
O que nos apraz é o som do velho e bom Jazz.
MEU LAR.
Em nosso barraco não entra rato,
Barata fica de fora, aqui não entra.
Tem enxada e veneno taco, se me dá na venta logo carpo o lixo
e arranco todo mato.
A água da chuva no meu barraco
Desce pela viga de concreto do viaduto.
Com luva e pano seco essa toxina no buraco deixo enxuto.
Antes que diga que uso na faxina indiscreto
essa água suja como produto.
Aqui no barraco, nosso fogão é a lenha,
O banho é coletivo.
Para sua reflexão, se contenha!
Estranho, não somos sua resenha, nem seu adjetivo.
Antes de dormir agradecemos ao criador.
Tememos a Deus nosso medianeiro.
Para reassumir carecemos de dinheiro,
não dos teus préstimos de avaliador.
Cê tu tem casa, nós temos um lar.
Tem teto e luz elétrica fluorescente,
temos o céu estelar.
poeticamente ainda que por um triz
vivemos a métrica dessa
vida, feliz e decente.
A MORTE
A morte sempre está viva nos países árabes em conflito.
Em Hiroshima, Nagazaki o cogumelo maldito.
Nas duas grandes guerras mundiais.
No Vietnam morreram muito mais.
Na Alemanha mais de vinte mil judeus
com sabonetes e cremes de dentes contra cárie
foram mortos em Câmara de gás em
Auschwitz, na histórica barbárie.
Sempre exuberante nas guerras étnicas no continente africano,
na política do Apartheid que passava pano.
É a top nos programas gourmet no árido sertão agreste da país.
No deserto da Etiópia de criança infeliz.
Na guerras de facções pelo domínio do tráfico, seu aparelho.
Na rebelião nos presídios é dama do tapete vermelho.
O problema era que enquanto a vida com uma taça de espumante vinho sentada com suas pernas estiradas toda elegante no divã da sala aconchegada assistia sua prima morte a dois metros na caixa de TV smart de 49 polegadas dando sorte. Ou nas paródias de filmes de western , zumbis e vampiro, seja vestida de preto com foice nos desenhos esta que me refiro, só ameaçava nas ladainha diária da mãe intercedendo pelo filho preto para que a polícia não o mate, a do branco para que um assaltante não lhe craveje de bala para levar seu cadillac.
A morte chegou galopante com seu arco em punho deixou o redemunho que arrastava casa, virava o barco, lá na Ásia. Deixou de ser do outro nosso semelhante e como um inseticida pelas mãos de nosso mor genocida
em seus galopes certeiros deixamos de ser os últimos para sermos os primeiros
RAP para Fiódor Dostoiévski
Eu joguei na mega sena dezoito reais
Só acertei um número entre os demais
Meu sonho de ficar rico foi postergado
Pago esse mico mas não tô desanimado
O resultado do jogo pode ser viciado
Meu dinheiro pode ser mal empregado
Meu dia de "Ivanovitch" chegará enfim
Em "roletemburgo" dezoito é um florim
Entrei na lotérica joguei meus dezoito
Eu pensei, ainda estou meio afoito
Vou pagar dívidas , comprar uma casa
Na minha imaginação eu criava asa
Não sou lock , sei que as chances é zero
Quando jogo, sei bem o que quero
Produzir expectativa, ficção, esperança
Criar sentido é por peso na balança
A última coisa que invoco no jogo é sorte
Sou "Ingmar Bergman" no jogo da morte
Nego "Parmênides" no jogo dos contrários
Não dou pano pro azar, nem a comentários
Na cartela meus 6 dígitos estão prontos
Jogo sem questionar se 4 ou 18 contos
Não tenho retorno dos meus impostos
Porque ficaria abatido se perco o que aposto
Posso morrer pobre ou ficar tão rico
Posso estar com razão ou pagar mico
Quando fico preocupado com irmão
Comparo o jogo a uma preocupação
Nada de sorte muito menos azar
Não é da fé nem crendices avatar
Jogar ganhar muito ou tudo perder
Ter a certeza para não se arrepender
Fazer castelos de areia na tempestade
Amar quem não te vê como sua metade
São riscos na vida que tem que passar
Assim são nos jogos que se tem a jogar.
One Spring Night.
(a roteirista Kim Eun e o diretor Ahn Pan Seok,)
Uma noite de primavera.
com uma ordem severa.
O cupido saiu a aprontar
não lhe apraz
presas que
estão a cismar.
somente à alma
que possa ao outro dar amor
com sombra e formas convexas
saiu com seu alforje com duas flechas
Seu dardo espetou uma jovem
comprometida.
contra o que convém
um rico a ela
prometida.
Uma noite de primavera.
Saiu a procurar o outro, seu par.
o encontrou usando de perspicácia
na esquina do bairro
em uma farmácia.
Com alma amenista
querendo algo para ressaca
saiu, na sacola o remédio
e no coração o balconista.
De olhar elegíaca
O que estiver te faltando reitera
ao seu alcance
Vá em frente adultera
No futuro teus olhos descanse.
do noivo com palavra indeferida
desse que pôs o dedo na sua ferida.
Em cativeiro ele a manteve submissa.
Desse amor tu foste hospedeiro.
Dê logo um basta e uma sacudida.
Voe nas asas do teu aventureiro.
Quer ensinar o padre rezar a missa.
Tal noivo chantagista e só falácia.
Subornará seu pai, o vigarista.
Vês que no amor tu és pitonisa.
Ele apenas um seminarista.
Da flor não se perde a eficácia.
Nem do encontro inusitado flerte.
O perfume desse reencontro
Levarás do moço da farmácia.
Agora que o clima está pronto.
Amaras só um, o outro subverte.
O conforto que tu desperdiçar
No infeliz será como aborto.
Com teu farmacêutico se diverte.
Mantenha um vivo, o outro morto.
Ah chuva se é que posso
trás de novo
aquele dia em que o amor nosso saiu a pé,
de mãos dadas
caminhando nas calçadas
de mural afrescos em Santo André.
Ah chuva se te for natural
com teu olhar do passado
vir molhar
esse nosso amor
regressado,
vem molhar nosso passeio
como rio
lamber aqueles
seios, com suas
torrente
e naquele amor
molhar a gente.
Ah chuva nossa testemunha
o que te impede
me acabrunha.
Chuva, o que é
que você comigo tem
se
'nunca chegamos aos pensamentos. São eles que vem'
Por mais filhos no mundo...
a solução do problema solidão
No vasto coração Drummoniano
pode ser os filhos de seu Raimundo.
Filhos que sorriem derretem os pais
filhos que choram tonam os pais lúcidos ainda mais
filhos em perigos pais de sentinelas
filhos em conflitos
nada de super pais energias somente organelas
filhos abandonados, pais perdedores
filhos perdidos, pais farejadores
filhos perturbadores, pais fracassados
filhos amáveis, pais ternos e estimuladores
filhos preguiçosos, pais equivocados,
sentimento de pertencimento nos filhos de todas as idades, pais geradores de sociedades.
Sra RAM com memória aleatória não nego o meu ego escrevo sua história
por 30 anos ou mais,
contraditórias Jamais, as tais memorias pois é Somente Zé Inglórias as lia.
Enquanto RAM as escrevia Todo dia nesse mesmo apreço que Zé lia desconheço as vezes derrisórias, nesse afã minhas memórias somente eu e Zé as lia . Num belo dia Resolvi que caberia dar um basta no arquivo desta pasta.
RAM cá pra nós minha senhora com esta memória 4 giga mas veloz que as lombriga reverte peço toda história. Hoje eu vivo de memória e todo dia a bendita placa genitora, ação do verbo soar na mesma conjuntura soares me deixa tristonho ma cedo já suponho Zé lia as memorias com aquele mesmo apreço que já disse no começo Igual eu mesmo desconheço
Volátil tristeza
encouraçado amor
Com hábil destreza
O cupido me flertou
com arco em punho
de cabelo redemunho
sua seta me acertou
Ó via láctea
com natureza
e maestria
mostra sua beleza
e alegria
Na iris da Katia
A estelar tessitura
notas de partitura
São as pupilas Katia
desvela
toda beleza dela
Via Láctea
É minha alegria
Vossa alteza
Ora de noite
Ora de dia
"Ora (direis)
ouvir estrelas!"
amar e rele-las
Para Ti musa
brilhante e difusa
via láctea?
SQN.
Es tu, celeste Katia.
Talvez nasci na hora errada, dia errado, país errado, escolhi a profissão errada. Talvez!? - Mas, já que o relógio não para na melhor das horas, eu que nasci às 13 horas de um novembro outonal, sei que estou de passagem nesta vida, assim como passam as horas e os dias, como acontece com as folhas que caem e se renovam em outono, por conta da passagem de uma estação a outra. Sou cidadão do mundo, e ter nascido neste país é só um detalhe. A escolha de minha profissão não foi uma roleta. Antes, trata-se de uma minuciosa construção baseado em testemunhos, responsabilidade e experiencia relacional. Fui como todos ou a maior parte das pessoas matriculado em uma escola que fez parte de minha vida, da qual aprendi valores que sem eles seria impossível conviver em sociedade. A relação na escola não foi sempre amável, fui obrigado ir a escola, logo, contra minha vontade deixei mãe(pai saia cedo para o trabalho) e irmãos, cama quentinha, desenho animado na tv, brincadeiras de criança, etc... para ir a escola. Lá(na escola) foi-me imposto regras estranhas as que tinha em casa, fui condicionado por uma sirene que anunciava ficar em fila parado, e a cantar um hino que a letra até o hoje não sinto alegria de entoa-lo, seja pela falta de coloquialidade semântica em sua letra, seja por contradições históricas gritante em suas estrofes. Mas na verdade eu queria era correr, pular, gritar como um sujeito livre. Foi me imposto sentar junto com quem não queria, a escrever o que não desejava,e a pensar, e isso me era doloroso. Então melhor é rebelar contra toda essas injustiças e no quebra de braços com os grandões, percebi que era o mais fraco. Assim covardemente fui ameaçado... "se não me comportar direito(como eles, grandões-estranhos queriam) minha mãe vai saber de tudo!" Então muito contrariadamente fazia o que mandavam, como um animal domestico, como um brinquedo, não uma bola de futebol que ao chuta-la na direção do gol ela resolve obedecer leis da gravitação universal em Kepler contra às leis de movimento de um carrinho de empurrar que obedece leis da inercia em Newton, muito mais condicionais, como um objeto e não um sujeito da natureza. Assim é que foi depositado nos primeiro anos de minha vida escolar os conteúdos programáticos. Com efeito, fui alfabetizado sem letramento ou criticidade, estes chegaram ate mim de modo prazeroso através da leitura uma década e meia depois. Reconheci prontamente os códigos da escrita que fazia parte da escolarização imposta no contexto em que vivianos, naqueles anos duros do regime militar. Foi assim que fui aceito no bojo da escola, em meu principio de vida escolar. Obviamente manuscrever sintaticamente orações, destas os textos e criar um repertorio a partir daí, é como aprender a andar de bicicleta, nunca mais esquecemos. Outra coisa, foi produzir sentido para construção do meu discurso ideológico, essencial a escuta e a formação do carácter, sem a semente da rebeldia em minha primavera escolar contra as injustiças aqui descritas no contato com a escola, seria impossível ser o que vou sendo nesta construção do sujeito. Aprouve a Moros em grego: Μόρος na mitologia grega "o destino" eu ter frequentado a escola, e os educadores terem conseguidos atingir objetivos educacionais em mim, aprouve a Moros muito mais, eu ter tido contato com os livros muito cedo, ainda que sem o letramento maduro, mais o suficiente para ter tido um comportamento irreverente em sala de aula, ter conseguido com isso o passaporte para o mundo, e a "experiencia de mundo" que anos mais tarde já na faculdade no curso de pedagogia eu saberia que "precede o da palavra". Por ser outrora ator protagonista na relação dicotômica "ensino-aprendizagem", e a posteriore, já adulto percorrer solitariamente(autodidaticamente)o caminho inverso da mediação do conhecimento, como um professor(autodidata) em desconstrução até sua origem no aluno em construção. Concluo que não foi uma roleta a escolha de minha profissão, mais também poderia ter sim escolhido outra profissão, como a de um torneiro mecânico como foi meu pai, tomando um torno ao invés de um giz nas mãos, modulando um ferro ao invés de um aluno, tornando uma ferramenta tao afiada para o uso quanto um aluno para a vida em sociedade e ao mercado de trabalho. Eu sei que o homem perdeu sua condição de liberdade com a venda de sua força de trabalho no sistema capitalista, à lógica capitalista, ou seja, a perda do domínio sobre as técnicas agrícolas e a compreensão dos processos naturais, distanciando-o assim da natureza a da sua autonomia. No sentido capitalista, nem meu pai ou seu patrão o viam como um artesão,senão como operário, no ensino bancário não ha uma relação entre dois sujeitos, pois que, o Professor é sujeito e o aluno objeto. Tanto o movimento inverso do homem operário em direção ao homem artesão, como do Professor que deixa de transferir para mediar o conhecimento junto ao aluno, correm o perigo de se tornarem livres e produtos da natureza. Logo, para mim, vou ao encontro do perigo, sendo no redemoinho perigoso que desconstrói, mistura, reduz a pó as estruturas, não fico obrigado as escolhas contanto que na bagunça as correntes se quebrem, qualquer profissão me servirá.
Uma vez ainda tentarei persuadir, voltemos a razão, ao estado do filosofar sobre(...) e não a autossabotagem com o discurso preguiçoso e sectário do fim.
Querendo acreditar em pesquisas do turismo como se os dez países piores para se viver estivessem alistado assim :Russia, Brasil, Africa do sul, Burundi, Antártica, Afeganistão, Somália, Sudão , Colômbia, Iraque. E os dez melhores fossem alistados assim: Austrália, Suécia, Noruega, Suíça, Dinamarca, Canada, Estados Unidos, Nova Zelândia, Islândia, Filândia.
Eu contestarei ainda levando em consideração que entre os piores e os melhores ali alistados, existem outras possibilidades de felicidade. Convergir como um tufão os elementos escatológicos, como se o Brasil tivesse exclusividade no enredo apocalíptico fantástico, é limitar a razão ao mecanismo do pendulo. É ainda desconsiderar que nos 518 anos, tivemos a atenção do mundo quando ha um pouco mais de dois anos eramos considerados país emergente, somente nesta ocasião fomos a bola da vez, tivemos nossa hora da estrela. Assim, estamos longe de sermos protagonistas da teleologia humana. havendo de fato na historia, a existência de um fato histórico chamado "diluvio", este só pode ter acontecido no contexto universal, e não será diferente o Armagedom bíblico, deixemos a ideia de fim dos tempos para os preguiçosos. A tendencia em tempos de crise é tentar voltar-se covardemente ao olimpo como se este estivesse furiosíssimo com os mortais. Ai recriamos a imagem de Orestes, o matricida, que vingando assim a morte do pai orientado pelo oraculo, atrai toda sorte de azar para sua vida e de seu entorno. Quando abandonamos a virtude da criticidade, nos tornamos cegos e surdos em nossa razão, fracos e desnutridos nos entregamos ao misticismo oportuno dos colonizadores de mentes.
Quando achamos que o avesso é a resposta ao que não foi bem sucedido quando o favorável fracassou. É que mecanicamente raciocinamos. A razão dá lugar ao intuitivo, as cores se reduzem a branco e preto. O problema de tal mecanicismo no cotidiano é que a confiança e desconfiança passam a ser componentes norteadores nas relações sociais. Seu veículo de informação é confiável, seu parceiro "cônjuge" é confiável, sua religião é confiável, seu vizinho é confiável. Quando começam as decepções, seu veículo de informação passa a ser imprestável, seu cônjuge é adúltero, você agora é ateu e seu vizinho se tornou uma má companhia. Tomando o antagonismo como único meio de mediação nas relações sociais, a razão atrofia, o humor se converte em sisudez. Enquanto humanos somos complexos e não lógicos, forçar essa natureza é caminhar para o subjugamento dos que são críticos. É espontaneamente se tornar escravos daqueles que sabendo de sua complexidade existencial resistem o clássico estoicismo cristão da resignação e vislumbram a multiplicidade de escolhas que a razão lhes oferece. Para os tais o avesso é o inferno, mas o favorável seu marketing.
Meu Deus, só posso evocar seu nome sagrado. Haja visto não confundi-lo com um fantasma criado pelas conjecturas humanas,
Meu Deus, teu nome me basta, Haja visto seu significante ser exaustivamente permanente desvelando sua própria essência em designada e genuína aparência.
Meu Deus, desconhecer a ti (JO 20:14, LC 24:18,Atos 17:23) desloca tua magnitude de qualquer associação ao vilipendio do qual os insensatos criam fabulas a cerca de ti. Humanos! adoradores de ídolos! Deus é DESCONHECIDO, não obstante, Deu é.
Meu Deus não “é um conceito pelo qual meço minha dor,(John Lennon) “não obstante sucumba em dores,Deus é.
Homem sou,verme “filogênese,” frágil “ontogênese”, despudorado “sociogênese”, solitário “microgênese”(Vygotsky), não obstante Deus me antevê, me afeta, me atravessa, não o sinto. Essa é minha única crença em ti, assim não ultrajo Abraão. Teu amigo.
A verdade (aletheia) é Deus! - Quem, absoluta em cada um de nós ela (a verdade) nós conduz em harmonia, felicidade - sabe aquela verdade que brota em nós tal e qual a raiz da semente que brota sabe la onde? que o vento a sacode ,o sol a escalda,a chuva a encharca. Essa verdade é a presença imanente. Eu não compreendo como Deus me ouve, pois não o vejo, nem o sinto, não caio na tentação de compreende-lo para não nivela-lo com aquilo que meu olhar alcança, não obstante sua mão me afaga,Teu Espirito me sonda, me poe em movimento. assim meio subversivamente o sujeito em mim vai sendo construído.
( eudaimonia). Não crê-la(verdade) como absoluta é não crer no absoluto, crê-la paradoxalmente como nós é desvelada é entrar em contato absoluto com absoluto é com efeito Deus imanente ao homem. Assim oh Deus! O teu verbo se refaz em carne na verdade na verdade tu me diz , eu te escuto deixando-me de espantar-me canto a ti aleluias.
Quando o céu recebeu Marielle Franco
A ela foi lhe dado um echarpe vermelho e branco.
Que envolveu em seu fino pescoço
E sobre seus pés descalços caminhou suavemente
sem ouvir o alvoroço
do terror da polícia em Icari
Com silêncio fez todo o percalço
e a sua frente bem ali
Apenas ouvia uma canção como um turbilhão de igarapés
uma canção , a medida que caminhava sobre seus pés
Como quando caminhava na Icari e ouvia antes da polícia chegar ali
Um hino na voz de alguma senhorinha e em sua direção ela sempre ouvia... uma linda canção
"Alguém cantando longe daqui, alguém cantando longe. Longe , alguém cantando muito, alguém cantando bem , alguém cantando é bom de se ouvir, alguém cantando alguma canção, a voz de alguém nessa imensidão, a voz de alguém que canta , a voz de um certo alguém que
canta como pra ninguém, a voz de alguém quando vem do coração de quem mantém toda a pureza da natureza onde não há pecado nem perdão. "
https://youtu.be/50VLsr0UaA4
JESSÉ - ALGUÉM CANTANDO(Caetano)
Minha preta vive reclamando que eu ando estranho falando sozinho
Eu estou é pensando compor um samba, falando da noite, dos rolezinho.
De um lugar que colei de gente feliz e bonita
Que fita , ah que fita !
É o paraíso de vibe na vila madalena
Vindo pela Cardeal, vejo que O bar do baixo me acena
Que cena! Aí que cena!
Voltando pela rebouças do bar do
Baixo na madrugada
Dentro do busão eu dormindo,
Alguém me importuna.
Não era moleque vendendo doce, que nada, um toque com a unha no ombro, me viro quase quebro a coluna.
Parece um sonho, será que delírio, com essa miragem?
Vou perdendo o rumo, a voz engolindo, meu deus aí que sina
Lá se vai minha força, me falta coragem.
Aos poucos tomo fôlego, encaro meu destino... é essa menina.
Menina Simone , Menina Simone
I've got life!, yes, I've got life!
Menina Simone, Menina Simone.
I've got life!, yes, I've got life!
Pra nunca esquecer
que a ilusão aprisiona a mente
Quando o coração se abandona
A uma paixão imprudente
Nunca sai ofendido
Nem vive desiludido
Considerando que “Todo amor é recíproco, mesmo quando não é correspondido.”
Se é no frerte que a recíproca nos soma neste estranho axioma.
Deus ai te livre
Se você é quem vive
Bebendo esculacho
Sambando bem baixo
Mais vale a pena
Fugir pra Vila Madalena
Na esquina da Cardial
Encostar no Bar do baixo
Curtir aquele astral
Com a certeza de mais um samba
Para aquele que vive
Que não espera um deus me livre
Nem levar esculacho
Se de noite bebendo, sambando
Ou saracotiando
Na boêmia do bar do baixo.