Coleção pessoal de MichaelBruthor

Encontrados 9 pensamentos na coleção de MichaelBruthor

"Sombras das Estrelas"

Oh! Quando as estrelas caem na noite,
Elas desenham sombras no infinito.
Ah! Cada brilho carrega mil açoites,
E um sussurro antigo, quase inaudito.

Ah! Sob seu olhar, o mundo adormece,
Enquanto os céus guardam segredos de fogo.
Oh! Mas as sombras prometem um destino,
Que vai além do véu do agora.

Ai! As estrelas guiam os perdidos,
Por caminhos que ninguém escolheu.
Oh! E em suas sombras, sonhos ocultos,
Tornam-se as pontes entre a terra e o céu.

Ah! E mesmo quando a luz se extinguir,
Elas deixarão um mapa celestial.
Oh! Pois as sombras das estrelas persistem,
Na eternidade de seu brilho imortal.

"Labirinto da Alma"

Dentro do coração humano existe um labirinto,
Feito de sonhos, medos e desejos ocultos.
Cada curva revela um espelho do passado,
E cada porta guarda um segredo profundo.

As paredes são feitas de memórias quebradas,
E o chão é marcado por passos hesitantes.
No centro, uma chama vacila em silêncio,
Uma luz que guia, mas nunca revela tudo.

Os que entram nesse labirinto solitário,
Enfrentam demônios moldados pela própria mente.
Cada vitória é um passo em direção ao equilíbrio,
Mas a saída nunca é onde se espera.

No fim, o labirinto não é prisão,
Mas um caminho para autodescoberta.
E aqueles que o enfrentam sem medo,
Encontram a paz no caos interno.

"Trono Oculto"

No nevoeiro, onde os deuses se escondem,
Há um trono que os séculos respondem.
Oh! Trono oculto, de poder não visto,
Ah! Guardião do mistério jamais previsto.


Os ecos das eras sussurram segredos,
As sombras revelam seus decretos.
Oh! Sentar-se nele é perder a razão,
Ah! Trono oculto, devora o coração.

Trono oculto, véu da verdade,
Oh! Chamado por almas na eternidade.
Ah! Quem o busca jamais retorna,
Trono oculto, destino que transtorna.

"Eternal Flame"

Há um fogo que arde, oculto em mim,
Um eco profundo, sem fim.
Sob o véu da noite, ouço a canção,
Do caos que pulsa no meu coração.

Uma estrela vaga no céu ancestral,
Solitária, dança em espiral.
Na vastidão, o mistério a chamar,
Um farol perdido, a me guiar.

Correntes de medo querem me prender,
Mas nas chamas encontro o meu renascer.
Cicatrizes marcam o que já vivi,
E no fogo vejo o que há por vir.

No espelho quebrado, visões surgirão,
Fragmentos de sonhos em nova canção.
Cada caco guarda uma verdade,
Uma voz oculta, de eternidade.

Se o véu cair e a luz escapar,
Que o caos nos ensine a criar.
Das cinzas, ergue-se o espírito,
Na dança eterna, o infinito.

Eu sei como as estrelas se formam no escuro
E como o silêncio sussurra verdades no ar
Eu conheço o som dos segredos que nunca escutamos
E vejo o tempo dançar sem ninguém para olhar

Eu sei o gosto do medo antes do nascer do dia
E a dor que ecoa, mas que ninguém irá sentir
Eu sei que a esperança é um fio fino, quase quebrado
Mas ainda assim, ela nos faz persistir

E mesmo quando tudo parece se desfazer
Há um poder que nasce do nosso olhar
Do nada, criamos um universo inteiro
Entre o nada e o infinito, podemos amar

Eu sei onde as sombras se escondem, esperando luz
E como os sonhos se perdem nas margens do mar
Eu conheço o frio que invade o coração
Quando as promessas se perdem, quando esquecemos de lutar

Mas eu também sei que há fogo na escuridão
E que a verdade está além do que conseguimos enxergar
Eu posso moldar o tempo com um simples toque
E transformar o medo em um motivo para acreditar

E mesmo quando tudo parece se desfazer
Há um poder que nasce do nosso olhar
Do nada, criamos um universo inteiro
Entre o nada e o infinito, podemos amar

Eu sei que o destino nos testa com mãos invisíveis
Que o mundo nos prende com correntes que não podemos ver
Mas é no caos que encontramos a força para quebrar
E na incerteza que descobrimos como crescer

Eu posso fazer com que o silêncio cante uma canção
E transformar a dor em um hino de redenção
Posso iluminar os céus com um simples suspiro
E fazer o tempo se curvar à nossa direção

Eu sei que há um poder que ninguém pode roubar
Um amor que cresce, mesmo quando tudo morre
E no final, é o que criamos do nada que vai durar
É o que fazemos em silêncio que nos torna imortais

E mesmo quando tudo parece se desfaze
Há um poder que nasce do nosso olhar
Do nada, criamos um universo inteiro
Entre o nada e o infinito, podemos amar

E no espaço entre o sonho e o real
Encontramos um amor que nos faz voar
Pois do nada, surge tudo que importa
Entre o nada e o infinito, vivemos para amar.


"Entre o nada e o infinito, é no caos que descobrimos nossa força, e no silêncio, criamos um amor que transcende o tempo."

⁠Ato IV: A Queda do Justo

O ferro frio das grades ao redor,
Mas são minhas mãos que forjaram essas correntes.
Fui eu, juiz de sombras,
Aquele que se tornou prisioneiro de si.

Caminhei com a certeza do justo,
Mas meu coração carregava a dúvida.
E agora, o eco da culpa me consome,
Uma maré de lembranças, um rio de vergonha.

Ó céus, onde está a redenção,
Quando as mãos que julgam são impuras?
A inocência que condenei vive em mim,
E a morte dela é o fim do meu espírito."*

Nós somos as vozes do tempo,
Eternamente a espreitar no vento.
Julgas que o esquecimento virá,
Mas a alma carrega o peso das eras.

Vem, Johann, ouves o sussurro do vento?
Vem, caminhas na trilha dos condenados.
O destino nos une outra vez,
Mas desta vez, é a tua alma que será julgada.

Anneliese... teu nome ecoa em meu coração,
Tua sombra me segue, tua voz me chama,
Mas que redenção há para um homem perdido,
Quando a própria noite o abraça em silêncio?

Caminho pelo vale da morte,
E tu és a luz que não posso alcançar.
A justiça, um sonho destruído,
E agora, sou apenas um fragmento de escuridão.


"Fui o escultor de minha própria ruína, crente na justiça que agora me condena, e na escuridão que me abraça, percebo que a maior sentença é viver sem redenção."

⁠Ato III: A Ira dos Céus e dos Homens

Eu sou o carrasco de minha própria alma,
Perdido no labirinto de meus medos.
Busquei justiça, mas encontrei dor,
E agora, o peso do julgamento me destrói.

Anneliese, tua inocência queima meus olhos,
E a chama que me acende é a vergonha.
Deverei continuar a cegar-me,
Ou abrir os portões da verdade, onde a luz e a sombra colidem?"*

O julgamento foi selado,
O fogo clama sua vítima.
E tu, Johann, és agora
Aquele que será julgado."

Em cinzas, todos nos encontramos,
No silêncio, todos cairemos.
Eu pensei ser o justo, o portador da luz,
Mas a escuridão me tomou, enfim.


"Nos ecos da minha justiça cega, descobri que o verdadeiro julgamento não vem do céu ou da terra, mas daquilo que sou incapaz de perdoar em mim mesmo."

⁠Ato II: O Julgamento das Almas

Nas trevas profundas, eu os vejo,
Aqueles que suplicam por um vislumbre de luz.
Mas o que é luz neste abismo de medo,
Onde o destino de todos é cinza?

Bruxas, dizem, bruxas condenadas,
Mas onde estão as marcas do mal?
Quem entre nós não carrega pecado?
Quem pode julgar o inferno nas almas?

O malho está em minhas mãos,
Mas meu coração arde com dúvidas,
Eu, que sou o carcereiro,
Sou também prisioneiro das sombras.

Inocente sou, mas culpada estou,
Aos olhos que veem sombras nas estrelas.
Minha vida, presa a um fio de mentiras,
Minha alma, à beira do abismo da loucura.

Eles dizem que sou filha da noite,
Que meus feitiços dobram o vento e a lua,
Mas sou apenas uma alma perdida,
Afastada da luz que se esvaiu.

Não sou eu a bruxa,
Sou a chama que implora por redenção,
E, em ti, vejo a última esperança,
Será que me condenarás também?"*

Teus olhos me atravessam como lâminas,
Tu imploras por justiça, mas que justiça posso dar?
Sou eu, também, uma vítima da lei,
E na minha fraqueza, sou prisioneiro de ferro."

Sou a flor no inverno,
Cortada pelo gelo da noite.
Meu destino é frio, é morte,
A menos que tua compaixão me salve."

Nas tuas palavras vejo verdade,
Mas a verdade é sempre um espelho quebrado.
Como posso salvar uma alma,
Quando minha própria está presa ao abismo?"


"No abismo do julgamento, a luz e as trevas se entrelaçam, e aqueles que condenam são tão perdidos quanto aqueles que suplicam por redenção."

⁠Ato I: O Juramento de Julgamento

No silêncio do templo, eu me prostro,
Perdido entre o martelo e a luz,
Devo ser a mão que pesa a balança,
Ou o coração que busca a verdade?

Por onde anda a justiça dos homens?
Nas sombras, ela se esconde com medo,
E eu, seu servo, me vejo entre almas,
Vendo pecadores em cada suspiro de vento.

Eles me pedem a espada e o fogo,
Que eu decida quem viverá ou cairá,
Mas não sou deus, nem demônio,
Sou apenas a sombra de uma vontade distante."*

Julga com mãos de ferro,
Silencia a chama do espírito.
A lei é o que nos guia,
E a dúvida é tua queda."

Mas como posso ser o algoz,
Quando a própria verdade se esconde de mim?
Seremos todos sombras perdidas,
Caminhando entre o nevoeiro da incerteza?

Ó, destino cruel, que nos amarra,
A um ciclo de dor e traição.
Não há paz no julgamento do inocente,
Nem redenção no cair do malho.

"Na balança da vida, a verdadeira justiça se perde entre as sombras; somos todos prisioneiros de um destino que nos desafia a encontrar luz na incerteza."