Coleção pessoal de meusprediletos

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MEUS VERSOS: Saudade

Sinceramente, as coisas mudaram..
umas para melhor outras não posso dizer que pior..
mas nem tão boas assim
Em fim,
estamos todos aqui..

Cada um com a personalidade criada.
Com a vida mudada
Com olhar diferente, não mais inocente.
Não sei se choro a saudade ou sorrio a alegria
Por ter vivido, e sentido, e sofrido

Sei que na inocência vivi
E dela alguma coisa aprendi

Quero trazer à memória
Parte daquela história
Não dos tempos sofridos,
mas dos bons que foram vividos,

Tempos pequenos, mas sentimentos eternos

Pois digo
se não tivesse sido,
As lembranças não permaneceriam,
E de saudades já se não a tornariam
E o que faço das lembranças agora?
Das tristes que ficaram para trás? Quais?
Elas para mim Já não existem mais.

Quero trazer à memória aquilo que me fez bem...
e deixa o tempo apagar o que o mal me fez chorar
Hoje sinto..que todos nós amadurecemos,
Mudamos, e até fortalecemos.

Mas nada será de novo daquele jeito que um dia já foi..
Mas nem precisa voltar atrás, e se pudesse...
não precisa mais...

Hoje o que importa é viver o presente
Sentido falta do passado agora ausente.

Poema:Será que um dia entenderás a manifestação do Amor?

Será que um dia entenderás a manifestação do Amor?
Que nasceu em um sorriso e dilatou-se em dor
Será que percebes além do meu olhar?
É a desesperação da minha alma de amar
Será que em meus lábios podes tu vê?
Que o pranto se converte em riso
Que um amor te pede um abrigo
Louco em teu coração se esconder
Ou será que não podes ver meu lamento
Que se interpreta em lágrimas
A cada aumento
Será que não entendes o amor?
Será que não entendes um coração sofredor?
Que mais se passa o tempo
Já não me trás contentamento
E antes pudera ser
Mas como, se amor tu não o pode entender
Entretanto poupas-te de mim tal aspiração
Por causar em mim pesar no coração
Será que um dia entenderás
que ao revelar-se quando me calo
O amor se tornará refulgente
Ou quando dele falo...apressadamente
Entenderás o amor e quando descobrires
Não te admires, é por que amas.

Meu ser

De tudo na vida que almejo
Só tu agora é o que tudo vejo
Mas sua distância me enche de ânsia
Para ver-te novamente
Aumentando essa paixão latente
Essa paixão que tal inconsciente
Embriaga-se em minha alma carente
Tornando assim a presença da tua viva ausência
Ah se pudesse um pouco te ter
A vida minha seria a plenitude
De um novo ser
Se pudesse capturar teu coração
A fim de me condenar a essa paixão
Para que ao me prender
Em teu corpo libertar minha alma
E num minuto de prazer
Encontrar em teus braços
A razão que ainda almejo viver.

Findo

Parece louco
Meu passado corrompe meu coração aos poucos
Lembro-me daquele olhar
Como uma paixão eloqüente
Me pedindo pra ficar
De repente tão de repente
Ouço dos lábios teus
Palavras que a minha alma entristeceu
É como levar-me
A um profundo lugar escuro
Sem ter forças para retornar
Pois pusera em mim a incerteza de amar
E por fim voltas arrependido
Dizendo não ter me esquecido
Por que razão voltaste aqui?
Para depois zombar de mim?
Quero me esvaziar desse amor
E cerrar tudo ainda o que o tempo não curou

Lembranças

Lembranças
do nosso amor
Lembranças
das declarações
Jamais esquecidas
Do teu beijo,
do desejo
Ardente,
louco e vivo
Da emoção que
se converte em riso
Lembranças
que guardo na memória
Lembranças
daquela nossa história

Lamento

Que dor é essa
Que rouba de mim o meu sorriso
Que dor é essa que se fez inferno meu paraíso
Podes tu ser mais forte que eu?
Capaz de matar os sonhos meus?
Fantasma agora da minha alma é
Fantasma, sim!
Por que matei o amor que eu tinha de mim
E a outro todo amor entreguei
E na minha própria ilusão naufraguei
E na angustia da minha dor sofrida
Me perguntava já quase adormecida
Se pode meu coração suportar
Ou se enfim poderei deixar de amar

Deixa-me ir

Deixa-me ir
Melhor não adiar aquilo
Que inevitavelmente tem que acontecer
Deixa-me ir
e menos sofredor pode não parecer
Bem sei, Vai doer agora
Mas com o tempo eu curo a dor...
Deixa-me ir
Por que o nosso tempo já passou
Agora só me resta a saudade que ficou
Daquele beijo que me iludiu
E me elevou ao lugar mais alto
Que o amor já subiu
Que já me deixou sem ar
Pela essa sua forma de amar...
Mas do alto caí
E o preço mais alto a pagar ainda não vi
Por isso deixa-me ir
Tenho certeza de que
Te apagar da minha vida é difícil
Bem mais fácil me afogar
nas lágrimas da minha dor
Mas vou tentar te esquecer
meu grande amor

ala-me do amor

Fala-me um pouco do amor
Do amor que transforma em canção
Que te sustenta e te põe à solidão
Amor que desperta no alvorecer
E que dele completamente te faz esquecer
Dele se faz triste o contente
E nele te apodera a alma carente
Faz de ti um sonhador
E te conduz na real certeza da dor

Quem pode, por favor, me falar do amor
Daquele me dizem com tanta alegria
Do favor que me inspira fantasia
Pois do que amor tenho sofrido
são noites frias que me tem trazido
E de tanto querer em ti estar
O clarão da noite tenho visto passar
O que posso dizer do amor apenas
Que dentro de mim dele sinto pena
O que do amor posso dizer que tudo já fiz
e nada mais posso fazer
Pois tudo que nele estava
Nada tenho pra mim o que dele sonhava

Onde estás

Até quando cansarei o meu grito
E tu não podes ouvir? Estou perdida e só
Entregando-me ao pranto que se ouve apenas em mim
Ouço gemidos dos meus gemidos por que a dor é imensa
Grito o seu nome na minha solidão
Onde esta agora a quem me fere o coração?

Por que me deixaste aqui
Será que ao longe pode sentir?
Que em meu anseio invade a dor
E por ti arrebata-me o amor

As palavras já não se completam mais
Porque de um grito o silêncio se faz
Onde está aquele que nunca me amou?
Bem eu sei...não lembras mais quem sou
De mim que o tempo todo fico a pensar
Por que razão me levou a te amar

De tudo foi um tempo, um tempo e nada mais...
Que por de tanta saudade o vazio me traz
Meus sussurros de lamento
Que você nunca ouviu
Era eu que estava ali,
E por certo não me viu

Quando em ti meu coração clamava
Em meus pensamentos tua face alcançava
E ao sobrevir a tua partida
Era o teu beijo o desejo da despedida

Será que um dia entenderás a manifestação do Amor?





Será que um dia entenderás a manifestação do Amor?

Que nasceu em um sorriso e dilatou-se em dor

Será que percebes além do meu olhar?

É a desesperação da minha alma de amar

Será que em meus lábios podes tu vê?

Que o pranto se converte em riso

Que um amor te pede um abrigo

Louco em teu coração se esconder

SÓ DE SACANAGEM

Meu coração está aos pulos!

Quantas vezes minha esperança será posta à prova?

Por quantas provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu, do nosso dinheiro que reservamos duramente para educar os meninos mais pobres que nós, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.

Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?

Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?

É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.

Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e os justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolva o lápis do coleguinha", "Esse apontador não é seu, minha filha". Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.

Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.

Só de sacanagem! Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba" e vou dizer: "Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau."

Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal". Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal. Eu repito, ouviram? Imortal! Sei que não dá para mudar o começo mas, se a gente quiser, vai dar para mudar o final!