Coleção pessoal de merivanessa
Há momentos na vida que é preciso se reestruturar, juntar os pedaços e simplesmente recomeçar... pois no decorrer de nossa caminhada certamento nos depararemos com inúmeras adversidades, que por vezes nos levarão a pensar em desistir de nossos objetivos, contudo, nestes momentos devemos nos superar e seguir em frente contrariando a lei da gravidade...
Como é dificil compreender pessoas...
Dizem que amam, com a mesma facilidade que dizem adeus...
Se num instante se juram amor eterno, no outro se comportam como se nunca tivessem se conhecido...
E o mais estranho das pessoas a meu ver, é negarem a si a felicidade, por a projetarem em um futuro distante... De forma que vivem o hoje, como sendo um degrau em uma escada que o levará ao topo...
Enfim, pessoas são simplesmente pessoas, incompletas em si... e muitas vezes indiferentes ao outro...
Hoje ao acordar me questionei sobre a razão de se viver, pensando sobre a existência ou não de um proposito para existirmos... e nessa reflexao percebi que o existir em si já traz embutido uma explicação: existimos para provarmos o quanto o humano é capaz de transcender, de modo que o que somos hoje não configura-se enquanto a máxima de nossas possibilidades de Ser... Por isso faça de sua existência algo singular, para que no fururo momento no qual o seu humano existirá apenas enquanto memória, lembrem-se de você tendo como dispositivo aquilo em que sua existência sobressaiu-se em relação a de outros e foi capaz de te eternizar..
Existem momentos na vida que deve-se parar e olhar para si próprios, deixar de olhar para os lados, porquanto que a chave que abre a porta na qual residem as respostas para nossos questionamentos, encontra-se em nós mesmos e não no mundo.
Por isso é necessário parar, pensar e refletir sobre as escolhas, posicionamentos, ideias e etc., visto que as coisas do mundo são criações humanas, de maneira que tanto podemos desconstruir paradigmas, como simplesmente continuar propagando ideologias preconcebidas.
Deste modo, acredita-se que através de uma postura na qual o sujeito se coloca em questão, problematizando sobre suas atitudes frente a existência, poderá encontrar um terreno fértil para que o inédito surja. contudo, para que isto seja possível tem-se que fazer uso daquilo que torna o homem singular em relação as demais coisas existentes no mundo: o fato de ser humano, que transcende a concepção de estar no mundo, posto que ser humano é agir neste mundo de modo que o sujeito transtorma-se e é transformado pelo espaço no qual está inserido, porque somente assim poderá concluir que sua existência tem sentido, não só para si mas também para outros seres humanos.