Coleção pessoal de meninamoinho

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Um buraco tão fundo para se cair, infelizmente não há escolhas
Sair daqui vai ser um inferno
Entre sair ou ficar e apodrecer, é preferível a segunda
A imensidão do seu universo já não consegue preencher as lacunas deixadas por cicatrizes tão remorsas de um amor impuro
Deveria injetar a dose única para uma caminhada nos inferno do céu
Uma viagem paralela de fantasia misturada com imunidade da vida terrena.

Todas a vezes que foi embora eu tomei o fôlego do querer ardente
Arranquei as vísceras orgulhosas e os sanguessugas do meu otimismo
Corri atrás de você como se fosse a última pessoa que me faria voltar a vida novamente
Quando segurei seu braço disse que iríamos queimar juntos, mas você o soltou, deixo-me sozinha dentro do círculo flamejante.

No deleito da morte súbita de devorar a carne sem lhe atribuir qualquer afeto, penetrou e dilacerou
Tirou proveitos a seu bem-estar e a matou lentamente sob o inesperado pensamento dócil de que ele seria um cavalheiro.

Quanto mais breve se for
Menor será a dor.

Há quantas dores no mundo?
Será fácil mudar?
São perguntas pacatas
O caos sofreu mutação
Tranquilidade é dada pela rotina
E a miséria alheia virou sina
Quanta paz tenta buscar?
Naquele apreço barato ao dinheiro
Naquele triste cigarro
Cheios de melodramas e obsessão
Apresenta - se a real vida
Vida de costumes e
Buscas desprazerosas.

Fraca essa tua alegria
Inconstante, faminta e vazia
Chorando os becos sem saídas
Ansiando cheio, a lacuna da agonia

Sonhei em ter
Acreditei te trazer
Não quero admitir
Tua partida de mim

Deixa - me sozinho
Troca - me por alguém
Não me amargure
Com tuas doenças
E neuroses, de não amar.

Não sou um problema seu
Muito menos escravo de teu rancor
Sendo assim, sua festa acabou.

Se eu falasse que não faz diferença está triste, estaria mentindo, o fato é que o tempo se encarregou de me dá o dom para lidar sem me enlouquecer em um abismo sem fim.

Eu tento tanto
Tanto tempo tento
Quase sempre sonho
Tentando, tento conseguir
O árduo caminho
Manejar as pernas
Sem saber andar
Eu tento
A quanto tempo tento andar?
Todo tempo, eu sei que tento levantar

A boca
Dura boca
que não sabe me beijar
Suga-me tão pálida
Fina e rara
Sem relance de desejos
Demente
Porca, não sabe me desfrutar de corpo e alma.
Coração longe
Longe emoção
Tão pouco moras comigo
Peregrina
Eu sei
Moras em torno de outra
Outra que te faz contente
Na minhas memórias eu fico tão ausente
E aquele calor latente?
Morreu dentro de ti?
Sereno tão triste, em nenhum momento pensantes em mim
Não me pertenceu
Ofereceu-me teus amores
Falsos, ilusórios,
Lustre e melancólicos.
Podridão lhe invade a alma
Doce, tão puro homem
Era, ou parecia ser, tão bom e célebre
Doutrinado até as vísceras de papeis montado por um diretor de filme
Filme esse que acreditei, me afundei.
Loucamente me convenceu.

Apaixonei-me pelo seu sorriso cínico
Na qual pouco vejo na escuridão do meu quarto, mesmo tendo uma tênue e fosca luz entrando pelo vidro da minha janela ainda percebo traços gravados em minha memória.
Carimbado na alma não existente que tanto é eficiente contrariar o racional enlaçado de incertezas.
Percebo teu corpo tão tenso e forte me apertando contra parede devorando meu corpo, bebendo as minhas custas o mais amargo dos lábios, saboreando minha personalidade selvagem e embriagada de prazer.

Você não sabe brincar, pois fique quieto. As ações cometidas variam entre duas pessoas, se uma não quer verdadeiramente, supostamente espera-se que a outra não irá insistir.

Eu sinto que muitas das vezes sou tão eu, que chego a sonhar em ser ninguém.

De fato é constrangedor amar por si só.
Tentar sem o outro
Amar por dois
Se sentir sozinho
Pedir carinho e não receber.
De fato o mundo se perdeu, ninguém se intrometeu e agiu por dó
É sério, que diabos méritos enfatizar tantas palavras bonitas nessa tal rede social, se nem uma delas você cumpre, que tal ser você mesmo,sendo o mesmo seco, cujo é o seu natural.

De versos simples enfatizo minha vida mental, porque da carnal pouco posso falar, já que nada acontece.

São tantas as buscas não ocasionadas...
São sentimentos duplos contrariados...
É diferença ente dois pontos e outros...
Quanto meu desamor e amor por você...

Eu aceito você me preencher assim,
Repentino, brusco,
Lentamente e ofusco.

Eu aceito você assim de braços abertos
Com o coração acolhedor
Excluo meu rancor
Permito teu fervor

Eu te permito então fazer da minha vida um caos
Sem opções iguais
Então, enfim
Se nós caminhos e confins eu abranger teu corpo com o meu, tome-o com pressa como se fosse um último dia de sua vida

Ouse conturbar meu mundo,
Que viro o seu de cabeça para baixo .

O corpo não comanda a mente
A mente comanda o corpo.

Eu olhei pela janela...
Vi um dia tão disposto...
Porém cheio de remorso..
Tão pálido e sem gosto ao olhos de quem pouco pode se enfatizar com uma beleza tão exuberante...
Eu olhei novamente tentei desmanchar meu hálito azedo que destruía meu olfato
E joguei fora aquelas vozes altas e cheias de ruídos que impediam minha audição...
Lixei meu tato para que pudesse ficar mais sensível e mesmo assim de nada adiantou...
Percebi que não era meus instrumento que de mim fazia tão fria...
E sim meu perfil que com tempo de mole ficou duro...
Como uma pedra...
Quanto mais se bate mal se sente mas pouco se quebra facilmente...
Eu virei o rosto e fechei os olhos...
A cabeça latejou, os abri e senti o vento me incendiar e minha retina disposta a melhorar, foi como uma flor que desabrocha eu revivi
Nasci
Mas sinto dizer
No final sempre morro
E o ciclo se repete em vários giros...
Meus giros são contínuos
E só irão parar quando o ar parar de encher meus pulmões...