Coleção pessoal de MenCar

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⁠Um dia me perguntaram por que meus poemas não falavam de amor
E eu friamente disse que esse tema eu não conhecia
Meu peito cheio de ilusão me inspirava
E com muito remorso eu escrevia

E quando eu encontrei o seu amor
Meu coração demorou a entender
A real felicidade por trás de amar alguém
E esse alguém corresponder

Então você chegou de mansinho
Tão calmo, gracioso e paciente
E eu fugi discretamente
Assim, sem desculpa, meio termo ou explicação

Mas a terra deu sua volta completa
E o destino nos colocou frente a frente novamente
E quando eu te vi não sabia
Com que sentimento me aguardaria

E com o passar das horas me vi querendo
Reparar o erro cometido
Te olhei indiscretamente e aceitei que te queria comigo

Aquele beijo me tirou do eixo
E eu não sabia sequer disfarçar
A vontade que tomou meu peito
De ao seu lado ficar

…E permanecer…

Desse dia em diante eu tive a certeza
Que o tempo coloca as coisas no lugar
Que poderiam passar mil anos, mas no momento certo eu iria te amar.

E te amo
Te quero
E espero

Espero que enquanto houver vida
Que não me falte oportunidades para escrever
Sobre essa mágica sensação
De estar amando você

Que os segundos se tornem dias, meses, anos e infinitos
Para que tenhamos tempo suficiente
Pra viver esse amor tão bonito.

Te amo hoje e sempre, Renato Leitão Cardoso.

⁠Acalma esse coração, menina! Leva a vida com menos pressa.
Não sabes que todos os caminhos conduzem à morte? Então, para que correr?
Aprecia o amanhecer, o céu estrelado, as fases da lua.
O que é teu chega em breve, não adianta reclamar, apressar o passo e tropeçar nos próprios pés.
Quem caminha também chega, e o melhor, ainda aprecia a paisagem durante o percurso.

⁠É cedo para dizer que adoro cada pedaço seu?
É cedo para sonhar acordada com esses olhos de esmeraldas?
É cedo para desejar passear por seus lábios volumosos?
É cedo para querer ser o seu primeiro beijo de bom-dia?
É cedo, eu reconheço, para te desejar desse jeito.
Mas é como se você tivesse sido encomendado, moldado e preparado para mim.
É como se já tivéssemos vivido outras mil vidas, e atravessado o universo, os séculos, os anos e dias.
É como se todas as minhas orações tivessem sido atendidas. É indescritível, incontrolável.
É o meu eu te querendo por inteiro.

⁠"Como ver o mar pela primeira vez" foi a sensação que me atingiu quando esse par de olhos verdes me fitaram de primeira.
Como se eu mergulhasse na imensidão do mar e submergisse à superfície em busca de fôlego, precisei respirar fundo ao notar que te desejava sem perceber.
Num instante éramos dois estranhos dividindo um corredor. Em seguida, duas almas respirando o mesmo ar.
Minto. Uma só alma ali respirava. A minha suspirava, ansiando por seu cheiro.
O seu sorriso ecoava pela minha mente em um loop infinito.
Meigamente te imaginei habitando o meu peito, passeando por meus lábios, e tomando para si esse coração calejado, resfriado e há muito desabitado.
Era cedo para dizer que "era amor e vinha pra ficar".
É tempo de dizer que te desejo desde o primeiro olhar.

⁠Não cobice o meu êxito se não consegue carregar a minha cruz

É sobre isso
Sobre aceitar que o amor é inconstante
E que não há fórmula pronta pra amar
Que de vez em quando se quebra a cara
Pra relação poder consertar

Eu me permiti acreditar que daremos certo novamente.

Partindo de uma nova perspectiva, onde os relacionamentos, ainda que findados, preservam a sua beleza nos bons momentos, nas boas experiências, te dei uma chance de me fazer feliz mais uma vez.

E é justamente por isso que estou dando uma nova chance ao nosso velho amor. Um novo recomeço para uma velha história.

Depois que a gente se afoga, fica com medo de colocar os pés na água. Requer tempo até que a gente se permita chegar à beira do rio, molhar os dedos e depois mergulhar. Mergulhar como se a lembrança do sufoco fosse apenas um devaneio, como se a falta de ar que corrói nosso peito fosse apenas uma fantasia. Com o tempo, a gente se entrega, mergulha e se afoga de novo.

Com a gente não poderia ser diferente. Me afoguei nesse amor que me transbordou e hoje rondo a beira da praia, ansiando por reviver novamente a sensação de perigo que as paixões avassaladoras trazem.

Como pessoa que carrega em si a intensidade de um tornado, tento passar pela borda sem molhar os pés, mas desejando ser tomada pela onda salgada do seu amor. O seu amor me causa isso: fervor, vigor, amor.

⁠Nessa queda de braço pra saber quem é mais forte
Quem pisa mais
Quem menos sofre
Eu vou me deteriorando

Vou me perdendo
Me matando
Vou me permitindo sofrer

Sofrer novamente
Por quem não entende
Que o meu amor
Não vai sobreviver

Que o amor não tem pilha
Não tem bateria
E não sabe se um dia
Vai conseguir aguentar

As suas patadas
As suas “pisadas”
A sua frieza
Frieza de amar