Coleção pessoal de Mayssaalvesloucapoet
Amor proibido.
Amor proibido,é o meu preferido.
Doce,lindo e imperfeito...
Querer ter aquilo,que não se pode...
Grandes desejos eu,tenho por você
Amor.só posso tocá-lo em secreto,
Beija-lo em oculto...ah,como eu
Sofri por você...me ame lentamente,
Me beije loucamente,doma meus
Sentimentos.quando a noite chegar
Venhas me visitar,não me abandones
Quando o sol nascer,não me deixes
Aqui,só...
Rabiscar o amor... (Feito para a poetisa...Marina)
Gorete Salvador
Rabiscar o Amor,
Depois pintar o amor...
Que cor?
Se for de amarelo...(amor amizade)
Se for branco (amor sincero)
Se for vermelho hummmm (amor paixão)
Rabisquei de branco, amarelo e vermelho...
Pra dizer AMO VOCE!!!!!!
30/05/08
Seu amor me hipnotiza,
Fazendo-me poetisa,
E então sinta a brisa,
A paixão em nossos corações se enraíza.
PEQUENO ESCLARECIMENTO
Os poetas não são azuis nem nada, como pensam alguns supersticiosos, nem sujeitos a ataques súbitos de levitação. O de que eles mais gostam é estar em silêncio - um silêncio que subjaz a quaisquer escapes motorísticos e declamatórios. Um silêncio..., este impoluível silêncio em que escrevo e em que tu me lês.
O que distingue um grande poeta é o fato dele nos dizer algo que ninguém ainda disse, mas que não é novo para nós.
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
Se um poeta consegue um dia expressar as suas dores com toda a felicidade como é que poderá ser infeliz?
O historiador e o poeta não se distinguem um do outro pelo fato de o primeiro escrever em prosa e o segundo em verso. Diferem entre si, porque um escreveu o que aconteceu e o outro o que poderia ter acontecido.
AUTOPSICOGRAFIA
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração.
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.