Coleção pessoal de maysiaportela
A Lebre de Março vai ser interessantíssima, e talvez, como estamos em maio, não esteja freneticamente louca... pelo menos não tão louca quanto em março.
Que espécie de gente vive por aqui? — perguntou Alice
Naquela direção, vive um Chapeleiro; e naquela direção, vive uma Lebre de Março. Visite qual deles quiser: os dois são loucos. — respondeu o Gato.
Mais não quero me meter com gente louca. — Alice observou.
Oh! É inevitável, somos todos loucos. Eu sou louco. Você é louca. — disse o Gato.
Como sabe que sou louca? — indagou Alice.
Só pode ser, ou não teria vindo parar aqui. — respondeu o Gato.
O senhor poderia me dizer, por favor, qual o caminho que devo tomar para saiir daqui?
Isso depende muito de para onde você quer ir, respondeu o Gato.
Não me importo muito para onde, retrucou Alice.
Então não importa o caminho que você escolha”, disse o Gato.
Contanto que dê em algum lugar, Alice completou.
Oh, você pode ter certeza que vai chegar se você caminhar bastante, disse o Gato.
Se tivesse crescido, teria sido uma criança horrorosa; mas como porco é bem jeitozinho, eu acho. Se ao menos alguém soubesse a maneira correta de transformá-las.
Não sabia que gatos de Cheshire sempre sorriem; na verdade, não sabia que gatos podiam sorrir.— Alice disse
Todos podem, e a maioria o faz. — disse a Duquesa.
Eu... eu sou uma menininha. — respondeu Alice, bastante insegura, lembrando-se do número de mudanças que sofrera aquele dia.
Como gostaria que as criaturas não se ofendessem tão facilmente! — disse Alice.
Com o tempo você se acostuma. — disse a Lagarta.
Controle-se. — disse a Lagarta. Alice pensou que podia muito bem esperar, já que não tinha mais nada a fazer e talvez, afinal, ela dissesse alguma coisa que valesse a pena ouvir.
Quem é você? — perguntou a Lagarta.
Eu... mal sei, Sir, neste exato momento... pelo menos sei quem eu era quando me levantei esta manhã, mas acho que já passei por várias mudanças desde então. — respondeu Alice.
Que quer dizer com isso? — esbravejou a Lagarta. Explique-se.
Receio não poder me explicar. Por que não sou eu mesma, entende? — disse Alice.
Não entendo. — respondeu a Lagarta.
Receio não poder ser mais clara. Pois eu mesma não consigo entender, para começar; e ser de tantos tamanhos diferentes num dia é muito pertubador. — completou Alice.
Quando lia contos de fadas, eu imaginava que aquelas coisas nunca aconteciam, e agora cá estou no meio de uma! Deveria haver um livro escrito sobre mim, ah isso deveria! E quando for grande, vou escrever um...