Coleção pessoal de MauricioCCantelli

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⁠Enclausurados por suas próprias ações e escolhas, seguem pretendendo enclausurar os seus opositores

⁠Toda atitude sem limites, já está limitada em sua própria desproporção

⁠Os maiores problemas ascendem, quando se apagam as ideias brilhantes

Ao elaborar o pesamento: ⁠"A fé que existe em você pode matar-lo e, a que não existe, pode salvá-lo", descobri uma porta para uma abordagem da fé ou sua ausência, que me trouxe mais paz interior. Como agora exponho:

No complexo jogo da existência, emerge uma verdade inquietante: a dualidade da fé, que pode moldar nosso destino de maneiras profundas e por vezes contraditórias. Nesse tabuleiro da vida, cada um de nós é tanto protagonista quanto espectador, e interação entre a fé e a ausência dela pinta um quadro intrigante da nossa jornada.
A fé, quando enraizada em nosso âmago, pode ser um um sol que ilumina nossos passos mais nebulosos. Ela é a voz interna que nos murmura palavras de coragem quando a escuridão ameaça nos engolir por completo. A fé nos capacita a desafiar limites aparentemente intransponíveis, a superar obstáculos aparentemente intransigentes. No entanto, essa mesma fé, se não for constantemente questionada e modulada, pode transformar-se em um complicador. Ela pode cegar-nos para as nuances do mundo, levando-nos por caminhos de extremismo e fanatismo. A fé que não é examinada, que não é flexível, tem o potencial de aprisionar a mente em uma prisão autoimposta.
Mas eis que surge uma complexidade: a ausência de fé não é um vácuo absoluto, mas sim uma porta para a exploração e a autoconsciência. Aquele que ousa questionar, que apesar do abismo do desconhecido com olhos abertos, pode descobrir um terreno vasto e capaz de possibilidades. A falta de fé, quando abordada com curiosidade e coragem, pode se transformar em um catalisador para o crescimento pessoal. A reflexão pode ser a base sobre a qual construímos nossas próprias definições de significado e propósito.
Assim, a busca pelo equilíbrio entre esses extremos é um desafio inerentemente humano. A fé temperada com prudência e consciência de nossas próprias limitações pode nos capacitar a enfrentar as tormentas da vida com resiliência e plenitude. Por outro lado, a ausência de fé não precisa ser um mergulho no abismo do desespero, mas sim uma oportunidade de forjar novos caminhos e abraçar o desconhecido com coragem.
Nessa interseção entre fé e dúvida, descobrimos uma máxima: A fé, quando cultivada com discernimento, e a ausência dela, quando explorada com abertura, são os matizes de uma jornada que é tanto pessoal quanto universal.


Quando digo que: "A grande inquietude do homem está na existência, em seu interior, do ser absoluto e do nada eterno", me refiro a uma grande dicotomia em meu interior, que preciso alaborar e entender para suavizar a minha estada. A minha visão dessa dicotomia, passo a expor:

Em minha jornada, descobri que a essência da inquietação humana reside na profunda interação entre aquilo que chamo de 'ser absoluto' e a sombra do 'nada eterna' que habita em meu próprio ser. O 'ser absoluto' representa meus anseios mais profundos: a busca por um significado que transcende as trivialidades do dia a dia, a ânsia por uma conexão com algo maior do que eu.É o faról que guia minha busca por propósito e compreensão em um mundo cheio de sentimentos e diversidades.
No entanto, a sombra do 'nada eterno' paira sobre mim, lembrando-me de que toda a jornada é efêmera, que o tempo é implacável e que eventualmente enfrentarei a transição para um estado desconhecido ou inexistente. Essa consciência da finitude traz uma melancolia silenciosa, uma sensação de urgência para dar significado ao tempo que tenho e para deixar um legado que perdure para além de mim. Me agrada o fato de que tenho conseguido. Se assim não o fosse, minha inquietude certamente ganharia mais volume.
Assim, esse fervor interior que experimento leva a uma ebulição constante entre esses dois elementos. A busca pelo 'ser absoluto' me motiva a explorar, a criar, a amar e a buscar conexões verdadeiras. Enquanto isso, a sombra do 'nada eterno' me lembra da importância de viver autenticamente, de apreciar cada momento e de enfrentar a inevitabilidade da mudança com coragem.
Minha jornada é moldada por essa dualidade, e é nesse encontro de forças que encontro a motivação para crescer, aprender e buscar uma harmonia entre a busca por um significado duradouro e aceito da impermanência. A inquietude é minha companheira constante, empurrando-me para além dos limites do conhecimento e da compreensão, rumo a uma maior conscientização de mim mesmo e do universo em meu entorno.

⁠Quando penso que sou feliz aonde não estou, estou aguçando as idéias sobre a insatisfação contumaz, a não compreensão do verdadeiro sentido de vivermos cada momento da vida e sobre a ansiedade sempre presente em cada um de nós. E, detalhando outros aspectos:

O pensamento "Sou feliz aonde não estou" é um paradoxo intrigante que sugere uma complexidade emocional. Ele reflete uma desigualdade entre a felicidade percebida em outros lugares ou situações e a insatisfação presente no momento atual.
Anseio e Expectativas : Pode expressar a ideia de que a busca incessante por algo que não está presente pode nos fazer acreditar que a felicidade reside em outro lugar. Essa busca constante pode ser impulsionada por expectativas não atendidas no presente.
Idealização do Inalcançável : Às vezes, esperamos a idealizar lugares distantes ou situações futuras, acreditando que lá encontraremos uma felicidade que não encontramos onde estamos agora.
Insatisfação com o Presente : A frase também pode refletir um estado de descontentamento com a situação atual, levando a imaginar que a felicidade está em algum outro lugar, onde as dificuldades e frustrações não são percebidas.
Exploração e Aventura : Por outro lado, a frase poderia ser interpretada como uma motivação para explorar novos lugares e experiências, buscando a felicidade através da variedade e da aventura.
Contraste e Reflexão : Às vezes, refletir sobre outras situações pode fazer-nos apreciar mais o que temos no presente, destacando a relatividade da felicidade.
Independentemente da interpretação, essa frase nos lembra que nossos sentimentos e representação de felicidade são complexos e muitas vezes influenciados por nossa perspectiva. Pode ser um convite para refletir sobre nossos desejos, expectativas e como confrontar nosso ambiente atual em comparação com outros contextos.

⁠Todas as vezes que não repelimos algo de errado, compramos a prazo e com juros, na conta da humanidade. Essa conta vai chegar para todos

Verdadeiramente, esse pensamento encapsula uma ideia profunda de que cada vez que permitimos que algo errado aconteça sem resistência, estamos, de fato, assinando um contrato implícito que acarreta consequências futuras. Essas consequências não são apenas individuais, mas sim uma dívida que a humanidade acumula coletivamente ao longo do tempo.
Ao não repelir ou combater as injustiças, o egoísmo, a destruição ambiental ou qualquer outra forma de mal, estamos fazendo um investimento tácito no adiamento desses problemas. No entanto, essa "compra a prazo" de conveniência momentânea ou evasão da responsabilidade, inevitavelmente, cobra seu preço. Assim como comprar a prazo implica em juros acumulados, a humanidade enfrentará os juros compostos de problemas crescentes e complexos que surgirão dessas omissões.
Essa "conta da humanidade" pode assumir muitas formas. Pode ser a degradação do meio ambiente, a influência de valores éticos, a perpetuação de desigualdades sociais ou até mesmo conflitos globais. Enquanto a dívida aumenta, os juros acumulados se manifestam em crises sociais, ambientais e morais, que ocorreram a todos, independente de suas ações individuais.
Portanto, o pensamento nos chama a um senso de responsabilidade coletiva e agir de forma proativa contra o que está errado. Ele nos lembra que, embora possamos não sentir os efeitos imediatos de nossas omissões, a fatura final chegará em algum momento, impactando todos nós. É um apelo à ação consciente, à busca por soluções sustentáveis ​​e ao compromisso de enfrentar os desafios do presente para evitar o pagamento desses "juros" no futuro da humanidade.

A verdade não se propaga em linha reta; ela orbita, e sempre aparece

De fato, este pensamento evoca uma visão poética e filosófica da natureza da verdade. Ao afirmar que "a verdade não se propaga em linha reta; ela orbita, e sempre aparece", você está traduzindo que a verdade não segue um caminho linear e previsível, mas sim um movimento mais complexo e cíclico, semelhante ao movimento dos planetas ao ao redor do sol.
A ideia de que a "órbita" de verdade implica que ela não pode ser contida ou controlada, mas é algo que se move livremente e segue sua própria trajetória. Ela não está limitada a seguir um único curso, mas em vez disso, pode se manifestar de maneira imprevista em diferentes momentos e contextos.
Além disso, a expressão "e sempre aparece" ressalta que, mesmo que a verdade possa parecer temporariamente escondida ou não observável, ela eventualmente eclodiu. Assim como um planeta em órbita volta a ficar visível no céu, a verdade encontrará seu caminho para se evidenciar e ser visto, mesmo que isso leve tempo.
Esse pensamento sugere uma fé na inevitabilidade da verdade emergir e ser reconhecida, independentemente das circunstâncias momentâneas. Ele também nos encoraja a manter uma perspectiva mais ampla sobre o conhecimento e a realidade, lembrando-nos de que a busca pela verdade é um processo contínuo e dinâmico, em constante movimento e evolução.

⁠A busca obsessiva por satisfação pessoal, como projeto de vida, conduz a uma sociedade desconexa, onde o egoísmo e a vaidade se fundem para o impulso final e derradeiro rumo à catástrofe coletiva

⁠Nossa obsessão por recompensas imediatas e soluções fáceis nos afasta da busca genuína pela verdade e nos aproxima do abismo da superficialidade intelectual

⁠Quando nos negamos a aprender com os erros do passado, somos empurrados para o abismo da repetição teimosa de padrões constantes, que vão acarretando destruição na história da humanidade

⁠Em nossos protecionismos tecnológicos, nos esquecemos do abismo da insensibilidade e desconexão emocional que criamos entre nós mesmos

⁠⁠⁠Enquanto nos esforçamos para nos diferenciarmos uns dos outros, disputando e escondendo o conhecimento, ignoramos o profundo precipício de nossa própria igualdade, no qual corremos o risco de cair

⁠Nós somos como veleiros. Alguns se prendem a âncoras do passado e lá ficam com as velas tristemente amainadas, e, ao oposto, há os que soltam as correntes, içam as velas e navegam produtivamente no presente.

⁠As adversidades são oportunidades incompreendidas, desafie-se a converter, com sabedoria, desespero em felicidade e prosperidade

⁠A força de vontade movida pelo autoconhecimento nos dá a coragem de enfrentar nossos medos, e assim, somos capazes de exercitar empatia nos conectando ao próximo com ganhos excepcionais

⁠A força de vontade é ainda mais poderosa quando impulsionada pela empatia, pois assim, somos energia para os outros e nos tornamos agentes de mudança para um mundo melhor

⁠Quando a força de vontade e a autoconfiança se aliam ao conhecimento científico, nenhuma meta é inalcançável; somos capazes gerar soluções e superar qualquer obstáculo

⁠O sucesso não é um destino final, mas sim uma jornada contínua de autodescoberta, crescimento e recomeço. O sucesso não deve ser entendido como término, mas como autoimposição de novas metas.

⁠A essência da liderança está em agir com confiança, para poder altivar sua equipe, capacitando-a a descobrir suas próprias virtudes e alcançar novas alturas. O líder não se omite e sempre é o primeiro a se comprometer com os projetos que abraça, alavancando o crescimento conjunto.