Coleção pessoal de matheusnmaia
NESSE INSTANTE...
(Matheus Maia)
O ano passa em convenção,
Os esforços se voltam a conversão,
Ela, trazendo alegria e insuflando de esperança, a ascensão,
Pena sermos os mesmos, querendo o novo e recebendo o esperado não.
Incoerência está em plantar o joio e esperar o trigo ainda se achando são,
Tudo novo, empacotando a esperança, bom motivo para compartilhar o pão.
O dia é bom, a noite nova e a lua cheia se faz presente,
Velas acesas, uma mesa farta e boa risada na altura,
No aconchego de um dia mui esperado, mas quando chegado deixa descrente,
Quando na mente desenhado, um tempo de paz e amor, diante de uma realidade dura.
Assim o calor chega não só na cidade, ainda acredito no coração ardente.
Vejo o dia e vejo a alma, umas gêmeas, irmãs, outras primas, em todas espero a ternura.
Melhor época de reencontrar e confraternizar com toda festividade,
Cada qual achando que faz do seu jeito, onde tudo é novidade,
Quando na verdade o pouco sentimentalismo e muito consumismo é que conduz.
Mais um ano se passa e a data sobrevive sob a tomada, uma aparente luz.
Diante de tamanha pirotecnia o real sentido perde notoriedade,
O nascimento humilde do pobre e maior rei, o menino Jesus.
Diante de todo clichê apresentado ainda acredito em ser gentil,
Correndo o risco, mas em nenhum lampejo um ser servil
Pela falta de costume até quem o recebe desconfia a espera do vil.
Acredito na bondade (ser bom), o não falar (fazer) e ser útil
O que sobra no mundo, não é o mau, apenas pelo bem o fastio.
Da foz, os amores de nossas vidas são rios e seus afluentes, de forma injusta uns recebem mais água outros menos, mas o que é justo quando dependente do fluxo da correnteza?
(Matheus Maia)
Nos preocupando em ser felizes, corremos o risco de nos despreocupar em ser ridículo e sermos verdadeiramente felizes.
(Matheus Maia)
Sou o que queria ser
Estou onde queria estar
Faço o que queria fazer
Felicidade, é ser ou estar?
Fazer!
(Matheus Maia)
Pelos nossos medos, somos a bala, o dedo no gatilho e a cara do outro lado do cano – os assassinos de nós mesmos.
(Matheus Maia)
AOS NAVEGANTES
(Matheus maia)
Deixe de se tornar vitima dos seus problemas e se torne o autor da sua própria história. Deixe o seu passado para trás, e comece a escrever o seu futuro, viva o seu presente a cada instante. Pois a vida só vale a pena quando vivemos. Cada pessoa cria o se destino, aquilo em que você acredita, sua maneira de ver o mundo, suas ilusões. Suas atitudes formam o ciclo de experiências que você vai atrair no seu dia-a-dia ou em seu tardar.
Sua história terá personagens, temas, situações que só vão lhe servir de aprendizagem, mas o final feliz só depende de você.
Pare e pense, se é isso realmente o que você quer, comece a escrever uma nova história cujo final é você quem sabe.
BONITO
(Matheus Maia)
Nas tuas quedas cai,
Nas tuas curvas sorri,
Nas tuas grutas me perdi,
Nas tuas viagens, viajei
E com o coração na mão, parti...
Tua beleza nem o mais mal intencionado tirará daí.
MAIS UM JOÃO
(Matheus Maia)
Sem teto,
Sem muro,
Sem rumo,
Com alma,
Com mundo.
Mais um Féla... Felá... Feliz!
Sem teto, não levo problema pra casa.
SINTO, VEJO E VIVO
(Matheus Maia)
Levantei-me ao simples, que encanta e traz felicidade,
A humildade não te faz melhor, apenas em verdade:
Ver as melhores cartas, as que não escrevi,
Os mais avassaladores amores, os que não senti.
Viver, do remédio a bula
Amar, pra doença a cura.
Mesmo com os pés cansados por tudo atura,
Por mais que se ande/arde o encantamento perdura...
Em tudo que vi,
É pelo que vivo,
Não pelo que vivi.
Por isso amei,
Disso Sofri,
Com isso cai,
Contudo sorri,
Pra isso cantei.
Assim viverei,
Passado no crivo,
E ao dever cumprido,
Enfim... levantei.