Sopro de vento balanço vazio rangidos.
Brincadeira de bola passada na cola bola de grude.
A noite num soneto o gato pardo é preto.
A onça pintada pintou o sete na noitada.
Na entrelinha da poesia escrevi mais um dia.
Houve uma época que o tempo andava não tinha asa.
O sol revela as cores por onde passas por onde flores.
A sombra da nuvem se arrasta na praça como quem foge do sol que passa.
Bem te vi por ai do peito amarelo.
Eu e ela sem teto só tato.
A andorinha coitada errou o céu e acertou a vidraça.
Ajude-nos a manter vivo este espaço de descoberta e reflexão, onde palavras tocam corações e provocam mudanças reais.