Coleção pessoal de marytxiss

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E eu me ensinando, me encaixando, me acomodando. Só dessa vez, goste menos. Já está na hora. Menos. Por favor. Já está na hora. E pensei tanto em menos que nunca será.

Vou me enganar mais uma vez, fingindo que te amo às vezes, como se não te amasse sempre.

Eu não preciso de você nem para andar e nem para ser feliz, mas como seria bom andar e ser feliz ao seu lado.

É possível ser jovem sem ter dinheiro, mas não se pode ser velho sem ele.

Lutar pelo amor é bom, mas alcançá-lo sem luta é melhor.

Nada tenho a ver com não gostar de mim. Me aceito impura, me gosto com pecados e há muito me perdoei.

A melhor matemática da vida é a conversa.

E como em um papel, na vida, não se apaga com uma simples borracha o que foi escrito de caneta.

Como podemos pensar na vida, se as suas surpresas sempre serão maior que os nossos pensamentos.

"Em cada lado da sua vida sempre haverá uma entrada e uma saída. "

Sou viciante, mas não passo de um início mal-feito. Vicio por dias seguidos, causo mal em dobro. Sou um acordo sem assinatura. Mistérios, quem sabe alguém desvende. Entediante, mas avassalador, talvez. Ainda que alguém tente me acompanhar ando em ritmo acelerado, mas em compensação corro vagarosamente. Ser preguiçoso, mas investigador. Procuro as coisas, mas sempre as perco minutos após. Meio-termo, vanglorioso. Orgulho na pele, indecisão na ponta da língua. Não sei o que falar, mas entendo muito bem o que sou capaz de ouvir. Sou mais do que um título, mas nunca serei uma história. Capacidades eu tenho guardadas no meu armário, aos montes. Mas como todo armário, uma bagunça. Não sei o que vestir, mas sei me conservar. Sou um ser, mas nunca fui alguém. Ninguém me nota, mas me questionam. Complicado, sim. Complicações aos montes. Canetas, lápis, borrachas. Algo inapagável, mas impossível de ser escrito. Sim, sou este meio-termo que tanto venho a te explicar, mas como sou metade, nunca completo. Sou meio-alguém, por falta de alguém. É, talvez seja isso, a falta que me traz metade, metade que só se completa por outro batimento. Metáforas ditas que em meio as palavras haverá alguém a minha espera. E espero eu que não aguente mais esperar. Porque eu não me entendo, aliás, ninguém entende. Como disse-lhe, sou entendiante, meio-termo. Sempre a dúvida estará por cima de qualquer outro porém. E tu nunca me compreenderás. Porque tua sabedoria é pouca demais para desvendar um mistério pela metade.

Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.