Coleção pessoal de MarlondeSouza
Acredito que estamos em um processo que vou chamar de desinformação, mediante ao consumo extremo alienado. E para entender a extrema importância e significância deste comportamento humano diante do relacionamento entre pessoas, não precisa ser antropólogo! É... bem simples, vou explicar: estamos caminhando para o ápice do consumismo. Como sei disso? Enquanto eram apenas os produtos manufaturados, confeccionados para durar um determinado tempo, estava tudo bem! Porém agora essa onda contaminou as relações entre família. As pessoas estão usando umas a outras e, numa falácia desordenada, substituem uns aos outros como se fossem meros produtos com data de validade, num processo de descarte humano sem sentido. Enfim, é decepcionante, frustrante ver, presenciar o que acontece com as relações atualmente. Estamos caminhando para o desafeto total. A obsolescência programada está destruindo a nossa maior herança e identidade como humanos - a família.
É lamentável, mas no planeta dos capitais, a primeira impressão é a que fica! Assim nasce a problemática social... perpetua a divisão do mundo entre os que tem e os que não tem. As relações interpessoais passam ser baseadas num jogo de interesses, onde as portas se abrem para os que tem e, se fecham para que nada tem a oferecer.
Escrever com o coração... é escrever sem rebuscamento, afim de atingir a simplicidade que é a vida e as relações que temos com amor sincero.
Na atual crise de paradigmas sociais, o que resta dizer aos infermos membros desta sociedade dissimulada, senão: Que cada um em seu ser, busque o mais racional para o bem comum, sem especulações, tornar-se "um" único, ser humano. Sem dogmas separatistas e hipócritas. Uma feira livre de cruzadas cibernéticas.
"Locke distingue os conceitos de homem e de pessoa. Para ele, o homem é um organismo biológico; é um corpo. Então, para ele, nascemos homens e podemos nos tornar pessoas. Da bem sucedida combinação entre o homem e a pessoa, surge o homem moral, o homem que reflete sobre si, que se reconhece como um eu no tempo e no espaço, que é capaz de perceber-se como responsável por suas ações passadas e de refletir sobre suas ações futuras. O homem nasce com direito à liberdade de sua pessoa. A pessoa, porém, não nasce com o homem. A qualidade de pessoa deve ser adquirida; é um status a ser alcançado. O homem desenvolve-se para pessoa; do ser humano passa ao ser inteligente, racional e responsável, que se reconhece como um si mesmo em diferentes tempos e lugares. Do homem chega-se à pessoa responsável por seus atos e que, como tal, se reconhece no presente e no passado e da mesma forma é reconhecida por outras pessoas (FERREIRA, 2005)".
O mundo que deixaremos para nossos filhos, vai depender muito
dos filhos que deixaremos para o mundo! Não sejais omissos!
A menção "política" começa dentro de casa, em todas relações.
O fator "corrupção" no Brasil não é exclusivamente partidária! A corrupção em suas diversas modalidades, entranhada historicamente no país pela cultura patrimonialista das elites, é o principal mal contemporâneo a ser combatido no Brasil. Se depender dos partidos políticos e das “instituições” tradicionais da estrutura de Estado, essa corrupção nunca acabará e nunca será extinta. Não nos esqueçamos de que o "Ficha Limpa" está sendo empurrado goela abaixo dos três poderes constituídos. Por eles, a iniciativa não seria concretizada.
O sistema político partidário vigente no Brasil, o mecanismo de eleições e a manutenção das estruturas de poder no país, seja através do voto direto ou indireto, se alimenta, exatamente, dessa corrupção da máquina pública. Por esse e outros motivos, já que os partidos a seguir elegeram presidentes, tais como o PTB, PSP, ARENA, PTC, PMDB e agora o partido do "PT", eu digo em alto em bom som: "Não é o partido de esquerda, direita ou ambidestro que fará a diferença", pois o sistema foi e é gerido para a "corrupção". O que precisamos agora é de MATÉRIA PRIMA PARA CONSTRUIR UM "NOVO" PAÍS! O problema está em nós. Nós como POVO. Nós como matéria prima.
Em meio a tanta tecnologia imediatista, as pessoas estão esquecendo da principal relação interpessoal - o contato humano. Essa ferramenta é indispensável para a construção da essência do ser. Acredito plenamente que ao nascermos possuímos a matéria-prima que tem todo o potencial para nos fazer humano. Mas, nos tornamos humanos com o convívio com outros seres humanos. Com nossa convivência com outras pessoas afetamos e somos afetados. Seria quase impossível passarmos por algum lugar ou pessoas sem influenciarmos ou sofrermos alguma influência. Então... desconecte um pouco!
À Deriva.
Minha vida... um barco... um porto. Nesta viagem sou protagonista de subidas e descidas, subindo e descendo conforme o balanço das ondas. Graças aos familiares e amigos não perdi o horizonte. E... quando náufrago, este amparo é a âncora que me apoio enquanto busco um novo rumo.
Cara, a responsabilidade é sua com o que cativas!
"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas." – Antoine de Saint-Exupéry
Esse breve trecho dessa grande obra de Exupéry pode deixar bem claro a mensagem que pretendo passar, a influência desta obra "O Pequeno Príncipe" em minha vida é sem sombra de dúvidas algo de extrema importância e significância para entender o comportamento humano diante do relacionamento entre as pessoas, dentre as quais enquadram-se: família, amigos e outros que proporcionaram algum sentindo especial para nossas vidas.
A importância de valorizar o que se cativa, termo esse que o autor coloca com muita adequação deveria ser aplicado a todos nós, essa responsabilidade que necessitamos de exercer a quem se torna importante em nossas vidas, muitas vezes é deixado em conta a favor do nosso egoísmo e prepotência. É extremamente contundente perceber o quanto podemos deixar certas tarefas necessárias ao bom relacionamento de lado, finalizar relações e deixar com que as melhores lembranças e até mesmo o ser que participou com você de todas trocas e aprendizagens se morra, se vá, como se o descarte fosse algo apropriado e mais indicado pra se fazer. É triste, decepcionante depois de ser cativado por alguém simplesmente perceber que a responsabilidade com que a pessoa que o fez deveria assumir, acaba se resumindo em uma falta de sensibilidade a ponto de transformar tudo aquilo que um dia foi vivo em algo morto, inanimado. Não considerar nem mesmo suas boas qualidades e as trocas que foram exercidas durante uns dias, semanas, meses e anos de um convívio. Toda a beleza que um dia foi exercida no contato com os seres cativantes vão de forma imediatamente sendo exterminadas em um tempo breve e insignificante diante da grandiosidade que os dois representaram pra si. Afinal... o que somos além de seres humanos frágeis? O que somos... senão a própria "obsolescência programada" em pessoa.
Enfim, todo jovem deveria ler este livro o quanto antes possível.