Coleção pessoal de mariliaminos
A vida? É como aqueles suspenses que a gente sabe o final da história, mas acha tão evidente que não deve ser real... e no fim é.
Por que a vida é agora.
Por que a cada dia que a gente deixa de sorrir, a gente atraí tristeza. E tristeza deve ficar escondida lá nos dias de antes...
Os “vaievens” desse mundo assustam. A vida gira muito mais rápido e ágil do que imaginamos. Quando vê já é Natal. Reveladores segredos às vezes surpreendem, porém são necessários, para compreendermos que ninguém é igual e que é através dessa essência que nascem as carências. E assim as pessoas se procuram, se encontram - se perdem - se encontram – vivem-amam.
Nada se acaba por um fio e sim por que tinha que acabar. Durante alguns dias a gente não sabe o que se passa, se a gente muda, mas a gente sabe por que tem que mudar. Às vezes as coisas que tem rupturas são as que nos fazem bem e duram...
Eu não quero saber onde você mora.
Desde que você saiba o caminho da minha casa.
Eu não quero saber quanto você ganha.
Quero saber se ganha o dia quando está comigo...
Fazer da boemia uma arte, uma tese, um estudo.
Não existiria poesia se não existissem purificações alcoólicas da alma.
Que venha o amor, que venha o amor e venha de novo, mais uma vez e sempre, fixando pilares fundos em nossa alma. Que finalmente, num espasmo, logremos ver essa vida por detrás da vida, presente em todas as cidades, onde cada passante da rua é um deserto sonhando com águas futuras.
Dos dias de inquietação...
Dois pássaros voando para lados opostos. Um foi em direção ao sol e o outro se foi pra longe. Onde já nem o vejo mais... Espera passarinho, já vou contigo.
Onde estão os caminhos? Me perdi várias vezes hoje caminhando sem rumo por aí. Paredes pintadas, pintadas paredes, casas velhas, velhas casas. Eu. Aos poucos mudando, pode não parecer mas do lado de dentro amadurecem as rugas. Tento parar de pensar, e penso que não vale a pena. É impossível mudar ou corrigir o que exalam meus poros. Ainda mudo esse mundo. O meu mundo.
Ocorre que, enquanto o "n ã o d e v e s e r a g o r a" e o "s e r á q u e é i s s o q u e e u q u e r o?" está em questionamento, as palavras se perdem, e a emoção volta, e volta mais alegre, volta por que é para voltar, reencarna com a maturidade de uma rocha e frágil como um bebê que recém nascido. Que está chegando. Nascendo...
Não é que a gente muda, é que a gente cresce. A gente enxerga o que antes não via. E, a gente dá valor pra tudo aquilo que merece. A gente fica leve. Sabe?