Coleção pessoal de MariiLuck

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Romances de verão terminam por todos os tipos de razões. Mas quando tudo está resolvido, eles tem algum em comum: São como estrelas cadentes, um momento espetacular de luz, um brilho de eternidade. E como um clique, eles se vão.

Algumas histórias de amor não são romances épicos. São contos. Mas isso não as deixa menos repletas de amor.

As juras mais fortes consomem-se no fogo da paixão como a mais simples palha.

Às vezes o homem prefere o sofrimento à paixão.

Relvas de verão
sob as quais os guerreiros
sonham.

Há quem diga que todas as noites são de sonhos.
Mas há também quem garanta que nem todas, só as de verão. No fundo, isto não tem muita importância.
O que interessa mesmo não é a noite em si, são os sonhos. Sonhos que o homem sonha sempre, em todos os lugares, em todas as épocas do ano, dormindo ou acordado.

Soneto 18

Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.

Às vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.

Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:

Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver.