Coleção pessoal de MariadeFatimaSoares

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⁠Viver requer uma certa irreverência e algum inconformismo.

⁠O Caminho é o sentido.
Escrever é a escolha.

⁠Eu. A que gosta do frio. Do sossego. Sorri de volta à solidão. A que olha o céu escuro, mas que vê nitidamente as estrelas de dia. Essa! Que emite os seus raios dourados, mais ternos agora, de um quente suave, mas de brilho igual. Ai, eu... ai, de mim. Por ser como sou. Assim…

⁠Entre os outros, nunca deixes de ser tu.
E por muito que eles sejam, orgulha-te de seres, apenas, o que fores capaz.

⁠Vivemos para superar.

⁠De toda a pedra atirada no rosto e nas costas, por mim recebida, faço uma estrada empedrada, antes, de terra batida.

⁠Não te iludas! Menti-te, confesso. Todos mentimos. Todos.
Mas o que me doeu foi, não teres percebido que a minha mentira não era verdade.

Exalamos narinas fora, a mediocridade quotidiana, que nos entra olhos dentro.
É tudo tão vulgar, meu Deus!
Deixámos de fazer sentido há tanto tempo... Mas vivemos convencidos de que marcamos a diferença

Atrás de tempo, mais Tempo vem.
E depois desse Tempo, tempo também, é tudo o que fica. E o que há-de voltar.
Só nós...
Passamos no Tempo e pela Vida, leves como a brisa, sem retornar.

O tempo que se "perde" a ler, nunca se desperdiça.
Acrescenta-nos.
Somos sempre mais... depois do último livro, lido

⁠A sociedade, com as suas regras, pode tentar fazer de mim o que pretende.
Dobrar-me. Manipular-me. Impedir-me de ser livre.
Eu... estou sempre a tempo de o renegar! A cada dia que respiro, abro os olhos e perco o medo de a encarar de igual para igual.
Hoje, a sociedade não me transforma. Quem transforma a sociedade, sou eu!

Um dia... seremos apenas uma imagem, numa bonita moldura, em cima do móvel de alguém. Depois, nem isso.

In "Claustrofobia" (2016)

Hoje... visitamos Parques Tematicos. Preenchemos, por ventura, lacunas sobre alguma informação que nos faltava. Matamos a curiosidade, apenas. Gracejamos, até, sobre civilizações e animais extintos.
No futuro... quem o fará, sobre nós?

A imbecilidade nasce espontânea em terrenos secos que nunca viram um pingo de sensibilidade, nem um raio de inteligência.
É solo argiloso, empedernido. Pântano cheio de armadilhas. Areia movediça letal, ao centímetro de progressão. Pior do que todos os males acha-se, quase sempre, eloquente.

Na verdade, as verdades que dizem sobre mim, são em grande parte mentiras que se transformam numa dúvida.
Serei, realmente, assim?

Alguns têm necessidade de definir-me num discurso extenso, quando eu cabo inteira numa palavra.
Ainda assim duvido que a palavra que me define perfeitamente, caiba no léxico de alguns.

Eterno...
Foi aquele momento, que acabou logo.
Mas, que me atingiu, como um trovão!
Gravando-se para todo o sempre, na infinitude dos tempos. E nas profundezas da minha alma!

Perguntam porque me afasto? Eu nada digo. Penso apenas para comigo,
como ainda é curta a distância alongada que dista de vocês, a mim, nesta caminhada.

Trazia estrelas no cabelo, labaredas no olhar. Ardia na noite escura, transformando-se na própria lua e um esplendoroso luar.

Muitos dos meus inimigos são, na verdade, meus fãs fervorosos. Não me odeiam só por não entenderem como há quem me admire, ou goste de mim!
Mas, porque nem eles percebem, como não conseguem deixar de gostar.