Coleção pessoal de maria_eduarda_mello_1

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O amor perfeito é a mais bela das frustrações, pois está acima do que se pode exprimir.

O mais belo estado da vida é a dependência livre e voluntária: e como seria ela possível sem amor?

Um único momento de beleza e amor justifica a vida inteira.

Ser profundamente amado por alguém nos dá força; amar alguém profundamente nos dá coragem.

Conservar algo que possa recordar-te seria admitir que eu pudesse esquecer-te.

Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.

O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.

Diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo, é um imenso prazer para mim dividir um planeta e uma época com você.

Quem tem menos medo de sofrer, tem maiores possibilidades de ser feliz.

Os nossos maiores inimigos existem dentro de nós mesmos: são os nossos erros, vícios e paixões.

O excesso de estudo provoca erro, confusão, melancolia, cólera e fastio.

Nem que seja para fazer alfinetes, o entusiasmo é indispensável para sermos bons no nosso ofício.

O conservadorismo advém de um sentimento que toda pessoa madura compartilha com facilidade: a consciência de que as coisas admiráveis são facilmente destruídas, mas não são facilmente criadas.

"As pessoas da direita não se identificam como tal, não como parte de um grupo. Nós apenas nos agarramos às coisas que amamos."

(Recusando-se a ser qualificado como um homem “de direita”, em debate com o crítico marxista Terry Eagleton).

Tolerância não significa renunciar a todas as opiniões que outros podem considerar ofensivas. Toleramos justamente aquilo que não apreciamos, que desaprovamos. Tolerância significa estar preparado para aceitar opiniões pelas quais temos forte aversão. Do mesmo modo, democracia significa aceitar ser governado por pessoas por quem nutrimos repugnância profunda. Isso só é possível se mantivermos a confiança na negociação e no desejo sincero, entre os políticos, de compromisso com os adversários.

Um dia feliz tem mais poder que a tristeza de uma vida inteira. Nele moram as reviravoltas.

O que mais existe no mundo são pessoas que nunca vão se conhecer. Nasceram em um lugar distante, e o acaso não fará com que se cruzem. Um desperdício. Muitos desses encontros destinados a não acontecer poderiam ter sido arrebatadores.

A morte põe um olho no passado e outro no futuro e deixa a gente cego na hora, no encontro do que foi e do que será, na tortura do que poderia ter sido. Impõe o desespero do definitivo, trava os movimentos. Embrulha o estômago indigesta. Faz frio nos ossos. A morte é vida intensa demais para quem fica.

E o amor? O que é senão um monte de gostar? Gostar de falar, gostar de tocar, gostar de cheirar, gostar de ouvir, gostar de olhar. Gostar de se abandonar no outro. O amor não passa de um gostar de muitos verbos ao mesmo tempo.

O amor não é incondicional coisa nenhuma, tem suas fragilidades de matéria orgânica. Estraga, esgarça, rasga, inflama, acaba. E como acaba. É feito gente, depende do que vive.