Coleção pessoal de marcus_menezes

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Todo bom homem é ateu.
⁠Não tem como ser diferente, obviamente pode ter bons homens* religiosos, sem dúvida, mas para ser racionalmente/consciente bom só sendo ateu

*Apesar que sempre haverá dúvidas, ele é bom por que a bondade é consciente e racional ou ele é bom porque ele acha que deus mandou ser bom, mas se deus mandar ele ser mal ele não seria mais um bom homem.

⁠Aí peço perdão a todos os ateus, mas fica minha dúvida quanto a minha mortalidade ou imortalidade.
Não posso crer que todo está vasto espaço, com tanto a se conhecer fique restrito a parcos 100 anos de existência para se conhecer.
Há que se continuar a perceber o universo e sua existência após o desmembramento da estrutura celular do corpo humano

⁠Se há um instante em que o humano transcende sua condição terrena e toca o sublime, é quando empreende o resgate de um ser além de sua própria espécie. Nesse gesto desinteressado,na essência divina que nos habita irrompe como centelha ética, desobrigada de liturgias ou panteões. O impulso salvador emana das profundezas do ser, brotando não como imperativo externo, mas como epifania interior que converte compaixão em ato concreto.

Aqui, a sacralidade não desce dos céus, mas ascende do âmago da consciência, ética autóctone, forjada na quietude da reflexão e cristalizada em movimento altruísta. Mais que mero afeto, é metafísica aplicada:
reconhecer no Outro (ainda que distinto em forma) um valor intrínseco que demanda tutela.

Nessa alquimia moral, o homem não obedece deuses, mas dialoga com o infinito que carrega em si. Cada ato de proteção animal torna-se, assim, liturgia silenciosa onde o divino não é adorado, mas encarna do testemunho de que a transcendência começa onde termina o egoísmo.

⁠Poderíamos, porventura, ser comparados a uma moeda, portadora de facetas aparentemente irreconciliáveis? De um lado, a manifestação de um discernimento profundo, a acuidade da análise, a capacidade de forjar opiniões e um anseio insaciável por desvendar os mistérios do cosmos, da vida, da morte, do tempo. Uma sede de conhecimento tão vasta que, por vezes, vislumbra a eternidade, a sensação de que a existência finita mal arranha a superfície do que há a compreender.
Contudo, na face oposta, reside uma aparente antítese: uma total ineptidão prática, a incapacidade radical de assegurar os meios mais elementares de sobrevivência material em um mundo que, ironicamente, se move sob a égide do pecuniário. Uma irracionalidade que não reside na lógica do pensamento, mas na inabilidade de navegar a realidade mundana.
Seria plausível que tamanhos extremos coexistam em uma única individualidade? Parece que, enquanto uma face da moeda pulsa com a vontade de perscrutar o infinito, a outra se confronta com a pura dificuldade de "ser" na contemporaneidade. Talvez, neste contexto, a própria moeda se revele menos uma dualidade e mais um abismo, um buraco negro de ineficácia existencial face às demandas do agora.
Talvez, a única saída para a insuportável tensão deste paradoxo seja permitir que a moeda, como um buraco negro existencial, se retraia, implodindo em seu lado mais sombrio e melancólico. Quiçá, apenas assim, dissolvendo-se na própria incapacidade, este conflito inerente possa, enfim, cessar de existir.

Todos os filhos são adotivos, sendo que alguns são adotados durante seu desenvolvimento no útero de sua mãe adotiva e genitora e outros são adotados por suas mães adotivas.
Se fosse diferente não se teria tantas crianças abandonadas ou mesmo assacinadas por por seus pais biológicos.
Em suma todos nós somos adotados

Enquanto o ser humano esperar que Deus resolva seus problemas eles só irão aumentar, pois se Deus deu inteligencia para o ser humano para usá-la e não deixá-la de lado e depois recorrer a Deus quando suas burradas os prejudicar.
Por isto os países quanto mais ateu tem os maiores IDH .