Coleção pessoal de marcos_aurelio_1
Dói, dói muito. A vida é para mim um mistério profundo eu queria poder dizer que sou muito bom para esse mundo, mas não sou não, infelizmente meus caros não consigo ser bom para mim mesmo, o que eu sei é que existem muitas pessoas ruins, talvez eu seja uma delas, mesmo assim é difícil saber e identificar quando o mal é a única coisa que você tem perto de você, a única coisa que te dá inspiração, o que te cuida, o que te protege, ou não, é tão difícil saber, pois isso se mostra pra você como o Bom. A vida pra muita gente é uma estrada dolorosa, perversa nunca senti tanta dor como sinto nessa vida, aqui nós temos de tudo, cinismo, mal caretíssimo, inveja, fofoca, falam mal de você com um sorriso no rosto, um sorriso que só eles podem dar.
Eu já passei por grandes coisas na vida, meu coração já foi forte agora está manso, chorei muito, passei muita fome, passei por humilhações e sofrimentos que muita gente passa nessa vida, vejam só, eu até tive problemas de saúde como tonturas e desmaios sem falar das internações que enfrentei numa casa de repouso foram 3 no total um mês e 2 semanas.
Daí minha gente quando tudo que você acredita se torna pó, não dá pra fazer muita coisa, não se pode ter inspiração ou vontade para continuar, você estagna porque dentro de você existe um vazio, uma fraqueza moral onde nada faz sentido.
No mundo em que vivemos as pessoas são muito permissivas se você não disser nada elas vão fazer, talvez se você disser elas farão, a questão é as pessoas em geral nascem com o dom de fazer, você nunca deve deixar que elas fizessem, pois é preciso ensinar o bem e frear o mal. Nosso mundo se é que ele é bom. E se é que você gosta dele. Não aguenta a permissividade humana. As florestas estão queimando, os animais estão ficando extintos, o homem não quer trabalhar, então ele escraviza e não é por que ele se acha superior não, mas por que ele é permissivo. Não vamos falar do genocídio humano e psicológico, pois só eles matam, mutilam, fere e dilacera um planeta causando medo e dor. A permissividade não trata de proibir alguém de ser espontâneo, mas sim de educar a espontaneidade, se um ser humano não aprende a falar mal do outro, logo o outro não vai transferir a maldade para outra pessoa causando um ciclo vicioso. Mas para uns isso é colírio kkkkkk. Para a humanidade isso é veneno que futuramente destruirá tudo que você conhece como planeta. Não liguem para o KKKK nem eu estou rindo, mas quero que fiquem bem então estou usando uma linguagem informal para tirar o grau de seriedade do texto, se todos pensassem seria bom.
O ser humano está aprendendo sobre marte e quer levar a vida para aquele lugar, mas uma vez o ser humano se mostra permissivo, não se contenta com o que nos temos aqui. Ele é permissivo na presunção, no egoísmo, na ciência que cada vez mais está enlouquecendo, pois inventam e reinventam algo para que sua desnecessidade não seja sentida. Quero dizer para que não fiquem sem trabalho para que seus filhos cientistas não passem fome, não mendiguem nas ruas. O objetivo de fazer de marte um planeta habitável é apenas para satisfazer um orgulho banal almejado para conseguir feitos maravilhosos.
Meu ponto de vista do livro, `` A Culpa É Das Estrelas``...
Seria bom culpar John green pelo excelente romance escrito por ele –e não as estrelas-, mas pensando bem tudo que é lindo não tem um porquê, pois as escolhas que se faz é algo intangível ao ser humano, quem dera sermos Deus e poder controlar o sofrimento de uma mãe que tem sua filha desfalecendo de um câncer, se fosse assim, o John seria culpado por Patrick não ter as bolas, mas a causa é do câncer que foi o impulso para ele ajudar as pessoas posteriormente, com seu espelho de vida. Deste modo a mãe da hazel , apesar de todo o sofrimento, buscou á ajuda necessária para fazer um curso de assistente social, com o intuito de ajudar as famílias que precisam porque ela não nasceu capacitada, mas a dor lapidou o que futuramente podemos chamar de uma profissional com p maiúsculo, não podemos evitar que hazel fique doente ou que o gus morra de câncer, são seres frágeis como eu e você. E vendo isso, o que se pode fazer são apenas escolhas como lutar, viver, ser feliz ou se entregar á dor. Eles foram felizes no espaço que lhes couberam, embora sofressem com a incapacidade diante da vida. Gus não quis alarma sua amada, mas sim viver a plenitude do resto de vida que lhe restava (``e era pouca``), sendo assim escolheu ser feliz.
O escritor do Uma Aflição Imperial, van houten, ficou arruinado com a morte de sua filha causada por um câncer, historia essa que faz se iniciar todo o mérito da obra de John green. Dessa forma cabe julgar o tamanho do dilaceramento desse homem para saber o estrago de sua vida?! O que se sabe é que ele uniu esse casal, mesmo não querendo e é uma pena que não consiga recuperar o que restou de vida, mas a dor só lapida o que se tem dentro de si, ela não constrói nada novo.
Enfim, tudo acabou, a hazel encontrou a continuação que precisava, não do livro UAI, mas do seu próprio capitulo da existência, a mãe dela está estudando, o Augustus fez ela entender que mesmo morrendo, ele jamais sairia do coração dela. Por isso, é importante saber que ninguém tem culpa de nada, pois quem conspira é o universo, o planeta, seja lá o que for não podemos definir, entretanto temos a certeza de que por mais indecifrável que seja a vida, causamos dor, alegria, tristeza, ódio, deixamos sequelas sem que percebamos.
E pegando esse trilho cabe se perguntar, o que o ser humano faz com o mundo, ele o protege para que no futuro as próximas gerações tenham o direito de viver aqui ou ele é um van houten que destrói tudo que vê pela frente, cuidamos do mar evitando jogar esgoto nele? E protegemos o céu dos gases poluentes? ou ajudamos á poluir mais. Toda reação gera um consequência e quem pagara o preço alto são as pessoas. Saiba também que o mundo não precisa de nos, mas nos precisamos dele. É isso que o John quer da interpretação desse livro, acredito.