Coleção pessoal de marcialailin
No final é sempre assim : Cada um por si
Não crie problemas de relacionamento com quem não tem relacionamento
Não confunda o que você merece com o que você aceita
"Mesmo que não sejamos premiados temos que fazer o que é melhor. Porque somos humanos, porque vivemos no meio de humanos. Não porque somos bons ou somos maus"
Quem são nossos inimigos?
Não é esse ai jogado na linha de frente
pode ter certeza que não!
Esse
É um laranja como dizem no linguajar malandrês
COME bem nos dias atuais?
Vive numa casa confortável? Tem rendimentos constantes?
Se puder responder “Sim” a qualquer uma destas perguntas, então, é bem diferente da maioria das pessoas na terra.
Por quê? Porque cerca de mais da metade da humanidade morrem de fome cada dia, dois terços
sendo subnutridos. E a maioria das pessoas no mundo vivem na pobreza, em habitações inadequadas.
Lailin pelo mundo
Amigos
Tenho pensado aqui com meus botões: preciso justificar com alguns.
Afinal se deixar de fazer isso ficará a impressão que não tenho compromisso com aquilo que falo. Tai uma coisa que me enfeza, pessoas que dizem uma coisa e fazem outra completamente diferente. Esses, não quero nem papo.
Aconteceu no final de dezembro. Um belo dia eu disse:
- Lai, você precisa viajar!
- Boa ideia - respondi - Eu mereço cruzar as fronteiras
Só precisava de dois países para encher meus olhos de alegria. E como adquiri alguns amigos aqui no face que moram no primeiro país sonhado, comecei a interrogar alguns. E assim comecei a ir ate a sala de estar, embora não soubesse que horas eram por lá por conta do fuso horário, mas como sou impertinente, acredito que os visitava em horas improprias. No almoço, jantar, cagadeira, foda... Eles como pessoas civilizadas respondiam de forma brilhante todos os meus questionamentos. Comprei duas agendas, uma para fazer o roteiro, incluindo telefones de banco e da embaixada caso precisasse de socorro, o que não seria nenhuma novidade. A outra agenda denominei como sendo: Diário de bordo. Depois fui ao Youtube. Passei dois domingos inteiros vendo filmes que falavam sobre o país. Eram tão bem feitos, descreviam tão bem as ruas, os bairros, cidades, pessoas, a cultura, como viviam e a forma que tratavam umas as outras. Até pão aprendi a fazer. Um dia conversando com um amigo, ele disse que eu devia levar roupa de frio e roupa de calor. Não estranhei, pois aqui no Brasil é assim, um dia frio, um dia quente. Não demorou muito fui na rua Augusta atrás de mala. Os preços estavam pela hora da morte. Fui ate a 25 de março. Fiquei rodando, analisando as malas. Se era inverno e verão eu precisava de duas malas. Fui imaginando as coisas que colocaria dentro. Um casaco, um cachecol, uma bota, meias curtas, meias longas, espaço para a bolsa de maquiagem, espaço para o shampoo... Só um casaco? Impossível viver dias e dias com um casaco. Uma bota? Não, teria que levar mais uma... Foi ai que formei uma confusão mental e comecei a ver uma pobre mulher parecendo uma cigana, com fome, com sede, em um país estranho, com as pessoas passando e pouco se importando, carregando duas malas pesadas abarrotadas de inverno e verão... Sai rapidamente da loja quase em surto e não mais voltei.
Na volta para casa fui respirando fundo e dizendo calma, calma... Esta com a passagem comprada? Não! Então relaxa. Ok! Voltei para a sala de estar e novamente bati na porta:
- Ei, tem alguém ai?
Apareceu um gentleman. Perguntei a ele se no país dele existia trem que me levasse até o outro país, seu vizinho. Disse que se tinha desconhecia, pois não era seu costume andar de comboios, mas existia avião e era tipo rap-dez! Eu fiquei meditando sobre o fato naquele momento e até hoje penso nisso. Cruzar um país a outro em meia hora? Uma hora? Se fosse um país tipo Brasil que não tem fim... Uma hora ou meia hora vendo somente nuvens, isso se eu não fosse colocada naquele assento onde só se vê a asa do avião e só se ouve o barulho do motor, sem poder observar as cores do mundo que se cruza. Sem árvores passando, crianças dando tchau, rostos diversos e uma infinidade de sorrisos para ver e escolher: Eu quero aquele! E depois parar na fronteira e alguém me analisando de cima a baixo pedindo meu passaporte. Não teria isso? Que horror seria! Foi ai que pensei: E seu eu fosse até a rodovia? É até a estrada com minhas malas. Duas? Nem me lembra! Pediria carona. Tem coragem? Claro! Onde pensam que estou? No jardim Ângela? Paraisópolis? Baixada fluminense? Estou na civilização. Civilização vem de civilizados e não de barbaridade. E sendo assim, seria tratada como convidada, como irmã, mãe, tia, avó... Até me pagariam um café. Duvidam? Eu não!
A coisa não parou por ai. Tudo isso porque chega um dia em que todos terão que passar pelo cabo da boa esperança. Coisa terrível é passar pelo cabo da boa esperança. É um lugar, um tempo em que você começa a criar obsessão pelo pensar, a analisar muito o que vai fazer, TUDO, tim tim por tim tim e na maioria das vezes no final acaba dizendo: Deixa pra lá! Saudades que eu tenho da época em que não existia nada disso. Arrumava minhas tralhas em uma pequena maleta e quando alguém da família perguntava:
- Aonde você vai ?
- Ali - dizia já virando a esquina e voltava depois de três meses
quando não, demorava anos
Lugar feliz
Sabe aquele lugar feliz
que você a duras penas encontrou?
É nesta felicidade crucial que aparece alguém (1)
e diz: por que você esta ali, tão distante da sua casa
com tantos perigos na caminhada
preenchendo um espaço de outro
e umas coisitas mais
Quando isso acontecer
faça-se de desentendido.
Não ouse em hipótese alguma dizer que se sente feliz ali
Não coloque nenhum sentimento ruim (foda-se por exemplo) em sua mente
para assim evitar o que os psicólogos chamam de transferência
Olhe para o nada e deixe literalmente que aquela ventania entre por um ouvido
e saia pelo outro
(1) espirito de porco
Tentou contar-lhe tudo sobre si mesma
Ele estava apenas a alguns passos dela
Não era feliz?
Foi isso o que disse?
estava vendo tudo deformado
Era terrivelmente estranho
- E se você começar a ver o mundo pela janela e não se olhar no espelho?
Como você aceitaria o mundo? Aceitaria como seu mundo?
- Eu estarei lá fora junto com as nuvens ou dentro de uma estrela. O mundo é cada pedaço de mim.
- E se juntasse todos os pedaços?
- Não caberia dentro de mim, tenho de partir.
- Posso levar um pedaço dessa partilha? O que sobraria?
- Uma imensa solidão.
Verdade
História em quatro partes
Por toda a parte havia verdades e eram todas belas
Ela tinha centenas de verdades
Mas não lhe contou todas elas
Havia a verdade do companheirismo
E a verdade da paixão
A verdade da riqueza e a da pobreza
Da sobriedade e da libertinagem
Da traição e do perdão
Centenas e centenas eram a verdades e eram todas belas
Depois entraram em cena as entidades
Cada uma delas agarrou uma dúzia de verdades
E a verdade usurpada transformou-se em falsidade
Foi um daqueles sonhos
no qual a gente se vê sem roupa e no ponto
de trocar um aperto de mão com um homem
No sonho
na vida real
Não tem graça
Não admirava que aquelas duas moças
tenham rido de mim
uma coisa pavorosa
Sai e me afundei numa rua
suja e escura
Então isso é um novo dia nascendo
E todas essas pessoas na rua são encantadoras
e todo esse sol que queima o meu rosto
é o mesmo
que entra em sua janela
alcançando o seu corpo
adormecido
Tudo está tão bonito e simples
Embora não possa dizer o mesmo de mim.
Alheios aos acontecimentos dramáticos que vamos acompanhando, ensimesmados em nossos próprios problemas buscamos um sentido para a vida adulta, pouco importa para onde a história se move.
Mais vale guardar o perfume evanescente das nossas vivências mais queridas, que atropelar o destino no vão desejo de as pretender eternas
Foram apresentados
Ele poeta
Ela pintora
O encontro foi breve
No verão de 1996
Susan vivia numa simpática casa
junto a serra da mantiqueira
um local paradisíaco
Foi por essa altura
que ela começou a receber a visita regular
daquele poeta que conhecera três anos antes
Ficavam abraçados no tapete da sala
bebiam chá
e ficavam a olhar um para o outro
calados ou falavam de coisas da vida
trocavam idéias...
Desses encontros nasceu o amor
O poeta absorvido na sua maneira de falar, de andar,
o jeito de vestir
Ouvi-a em silêncio
lia seus pensamentos
Entre elas havia uma comunhão de almas
O tempo passou
O poeta ficou famoso
As duas almas que em tempos se amaram
separaram-se
Ela foi sucumbindo e ficou no esquecimento
Ficou as lembranças do passado
de momentos eternos
de um entendimento profundo e de uma tristeza e nostalgia
encontrados na poesia
Da dor
A DOR implacável devasta a vida de uma pessoa.
Rouba-lhe a paz,
a alegria e os meios de subsistência
tornando a vida tão infeliz que alguns buscam alívio através do suicídio.
O médico-missionário Albert Schweitzer disse:
“Como tirano da humanidade, a dor é mais terrível do que a própria morte.”
A dor crônica tem sido comparada a um “alarme falso” que simplesmente não desliga.
É esta dor que leva as vítimas a gastar bilhões de dólares por ano na busca de alívio, e ela mutila a vida de milhões.
Contrário à dor aguda, a dor crônica não é um sintoma;
A dor crônica não é um sinal de alerta
A dor crônica não tem finalidade alguma.
Me chama de amor
... em pé ao luar
Deixe meu coração satisfeito com o seu cheiro
Estou embriagada de luz
fantasia e amor
Posso ver a sua cama desfeita
Posso sentir suas mãos segurando um livro
Posso vê-lo no inicio de um sorriso
Posso ver seus olhos fechando...
dormindo... sonhando
Posso ver seu corpo relaxando
Posso vê-lo me amando
Se você não tirar fotos de uma Nuvem
de uma árvore
do momento em que parou
para ouvir o silêncio
interrompido somente pelo canto da cigarra
vai passar...
e você nunca mais vai ver aquela imagem que te encantou...
Novamente!
Transformou seu quarto em uma biblioteca e pensou que passaria o resto dos seus dias ali a escrever longas histórias sobre nada, até descobrir que já existia muita gente fazendo isso
Lai, seu primeiro nome,
é igual ao de qualquer um.
Lai de Lailin nasceu em 1571, e o nome Lailin
é referente à cidade em que viveu.
Por muitos anos acreditou-se que poeta teria nascido nesta cidade,
mas hoje muitos historiadores trabalham com a hipótese
de sua cidade natal ser Laiziquistão.
Foi somente em 1576 que a família se mudou para a vila de Lailin, com a intenção de fugir da peste que assolava Laiziquistão.
Conhecida como uma poeta "tenebrista",
cujo estilo de escrever é banal,
beirando o chulesco, de origem chulo
sem virgulas, pontos,
grassos erros gramaticais
e acusada de plagio e trapaças
ficou famosa,
também, por seu gênio tempestuoso.
Aquele pássaro
favorito da primavera, o tordo,
faz seu ninho em vários locais.
Usa ramos ou forquilhas em árvores;
arbustos, trepadeiras, arcos de roseiras,
postes de cercas, muros de pedra, escaninhos de prédios,
pontes, barcos e vagões,
e viveiros de aves feitos por
algum humano bondoso.
A altura destes lugares,
segundo se observa,
varia de alguns metros
a uns vinte e um metros do solo
Esse tordo sou eu