Coleção pessoal de marcia_signor_rodrigues

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Desaparecimento de árvores
extinção de animais,
parece o inferno!
Preservação é pedir demais?
Abolição do desmatamento
é a bandeira de paz.

Se tem uma verdade que me orgulho,
é que me doei por inteiro,
mesmo quando estive quebrada ao meio.
Foi o tempo que me curou⁠.

Márcia Signor

⁠⁠Os motivos poderiam ser tantos...
Um, resume tudo:
Ousaram roubar meu sorriso,
Sorriso ou oxigênio...
Nem sei.

⁠"O ser humano não morre quando perde a vida.
Morre, quando perde a dignidade."

⁠Envelhecer soava-me como petrificar,
Mumificar... sei lá!
Sabia nada, vivente!
A idade só me cristaliza,
Mas não como uma abóbora.
Nem como a água pura e cristalina que,
Se esquecida num recipiente, fica turva.
Como água corrente, água nascente, água viva!
Segundo o Tao, a água nos lembra
de quão ágil essa substância vital pode ser.
Como águas da cachoeira que lavam a alma
e levam embora tudo de ruim que há em mim.
Envelhecer me tornou uma mãe melhor, uma esposa melhor,
Uma profissional melhor, uma pessoa melhor.
Essa parte sempre me lembra o “Nirvana”,
(a banda de rock do lendário Kurt Cobain, também),
Mas como um estado de paz e tranquilidade,
que Buda alcançou através da sabedoria,
Sentado sozinho sob a figueira, pacientemente,
e decidiu não se levantar dali até compreender a chave da vida.
Envelhecer é isso, (claro, hoje entendi a posição “sentado”),
As limitações de um corpo físico,
Mas que é só o invólucro,
Onde a água “parada”, apodrece.
Por isso, deixe fluir...
Envelhecer é isso, faz parte da vida,
Mas é vida!
O essencial é manter ou iniciar um estilo de vida ativo e saudável, manter as relações saudáveis, o bom humor e a fé.
E deixar rolar...


Sua beleza é única
Indescritível
Ilumina meu quarto
Em cada fase
Incrível
Encantadora
Perfeita
Vagarosamente, atravessa o mundo
E volta,
Sempre volta,
Vive me seguindo,
Me adora,
Me acalma,
Me embala,
Ó lua,
Eu me rendo!

⁠Mentira
Tão insignificante
De aniquilador
Poder
Como bomba
Atômica
Depois da primeira
Tudo vira pó
E condena
O amanhã
Tóxica
Árida
Morta
Por sorte
O efeito é mágico
Nesse caso
Quem morre
Não é a vítima
Mas sim
O atirador.

⁠Devaneios

Perdi a linha
Encontrei-me
Nas paralelas
De um caderno
Devaneios imaginários
Em pontos de carreirinha
Alinhavo essa
Prosa poética
Sem pressa
Fuga necessária
Para dias de tormenta
Onde só minha alma
Acalenta

Ardem os olhos
Aperta o peito
O ar falta
Imunidade zero
O canto é o refúgio
Isolamento
Profundo e dolorido...
⁠Não, não é Covid
É "Semvid"
A energia pesada do mundo,
que achou um abrigo
Num colo sensível,
humano e
Não forjado a aço,
Sigo no bunker.

Mas, vai passar...

⁠Mulher
faz de tua vida um poema!
Contemple teu viver,
Apure a curiosidade nata.
Cale, silencie em ti,
Aguente e resista às imposições
de um tempo...
faça o seu tempo...
Dialogue com tua alma corajosa,
no canto do quarto,
na mesa do bar,
ou em frases soltas na parede.
Mas, aconteça,
te fortaleça.
Da dor ao amor,
amor próprio,
essência do Criador.
O bela criatura,
abrace no colo,
embale as palavras
até virarem
poesia.

⁠⁠Algumas coisas quebram para sempre
A gente releva
A gente convive
A gente segue
Pois a gente sempre segue
Mesmo em caminhos diferentes
O fim é o mesmo
Mas o quebrar é muito forte,
E a alma não cola!

⁠⁠Eu romantizo, sim
Pois meu amor
Com a vida,
Não tem fim.

⁠⁠Ciclo
Movimento
Tempo
Força
Graça
Sonho

na essência:
Vida!

⁠Esperança, para mim, é poder
continuar rindo, amanhã!

Ah, primavera antecipada, quase o verão!

Os pássaros,
As crianças,
As borboletas,

Os antúrios,
Os brincos de princesa,
As madressilvas,

As azaleias,
As orquídeas,
As gérberas,

Os girassóis,:
O jasmim,
O lírio,

A tulipa,
A violeta,
E eu!

Tchau inverno!

Mudar, eternamente...
alienar-se ... deixar -se manipular,
jamais!
Personalidade é para quem ousa e assina embaixo.

O sol que nasceu pra mim,
aqui habita!

Todas as mães!
Nesse domingo materno
Queria desejar a todas elas
Um Feliz Dia das Mães!
E na figura delas,
À Mãe Natureza, que nos provém, nos alimenta, nos cura e nos alerta, pedindo clemência!
À Pátria Mãe, mãe gentil, nosso chão, nossa vida, que pede justiça, paz, e respeito!
À Vida Mãe, espaço de tempo entre a concepção e a morte, que pede atenção e prudência!
Temos tanto em comum...
Menos egoísmo!
Mais zelo e carinho com elas!

⁠PASSOU

Minha vida era só a boemia,
A alegria,
A academia.

De repente
um meteoro nos assombrou:
A pandemia!

Sem a rua,sem o sol,virei pura anemia,
Com medo da pneumonia,
Eu sofria!

E comia,
E bebia,
E dormia.

Mas, antes rezava com muita fé...
Para a vacina que surgia,
Trazendo o fim a essa agonia.

(Pseudônimo - Cinha Lodbrok )

⁠Água

Água que lava,
Água que leva...
Doce, alimenta a vida,
Salgada, alimenta a alma.
Sagrada,
Agua é mãe,
De todas as águas
De todas as vidas...
É o princípio,
É o meio,
É o fim.
É a cura.