Coleção pessoal de marcela_bernardi_bochi

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⁠Amor não é quando você aprende a amar até os defeitos da pessoa. Amor é quando você odeia esses defeitos mas ama tanto a pessoa que lida com esses defeitos com muito amor, com todo o amor que você pode dar. Porque ela arranca o melhor de ti, porque pra ti ela merece amor.

⁠"O amor é uma escolha. E ela pode ser dolorida as vezes, mas é sempre linda."

⁠Você tem toda a luz de que precisa dentro de você. Então, quando estiver pronto, deixe-a brilhar, sim? E você verá que é uma estrela poderosa.

⁠"Há amores que são para a vida. E há vidas que são para o amor."

Nós somos como livros: esperamos que alguém nos encontre e abra para ver o que há dentro.

Alguns relacionamentos são como presentes. É assim que a nossa relação é.

A gente mata o amor e o amor mata a gente.

Não se conta tudo porque o tudo é um oco nada.

Sua sensibilidade incomodava sem ser dolorosa, como uma unha quebrada. e se quisesse podia permitir-se o luxo de se tornar ainda mais sensível, ainda podia ir mais adiante.

Sinto falta dele como se me faltasse um dente na frente: excrucitante.

Eu não sou promíscua. Mas sou caleidoscópica: fascinam-me as minhas mutações faiscantes que aqui caleidoscopicamente registro.

Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.

Porque eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões é que se ama verdadeiramente. Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil.

Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo – quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação.

O que verdadeiramente somos é aquilo que o impossível cria em nós.

É difícil perder-se. É tão difícil que provavelmente arrumarei depressa um modo de me achar, mesmo que achar-me seja de novo a mentira de que vivo.

Uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer.

Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida. Foi o apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um táxi. E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero. Mas quero inteira, com a alma também. Por isso, não faz mal que você não venha, esperarei quanto tempo for preciso.

Ah, e dizer que isto vai acabar, que por si mesmo não pode durar. Não, ela não está se referindo ao fogo, refere-se ao que sente. O que sente nunca dura, o que sente sempre acaba, e pode nunca mais voltar. Encarniça-se então sobre o momento, come-lhe o fogo, e o fogo doce arde, arde, flameja. Então, ela que sabe que tudo vai acabar, pega a mão livre do homem, e ao prendê-la nas suas, ela doce arde, arde, flameja.

Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome.

Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam.