Coleção pessoal de marcela1

1 - 20 do total de 27 pensamentos na coleção de marcela1

Droga

Estou entorpecida por esse amor que me consome dia-a-dia
Ele é meu café durante o dia, meu almoço e meu jantar
É minha música
Meu livro
Minha perdição
Minha noite boa de sono ou até minha insônia
Meu relax e minha preocupação
Minha vida

Marcela tem medo da solidão. Fecha os olhos pro mundo procurando enxergar o infinito. Ela sabe que tem algo além do certo. Além do que é permitido. Tem o mar além do aqui. E tem um aqui onde ela quer estar.
Marcela foge do chão. É muito chato ter os pés fincados na realidade. Vai procurando ser alguém, vai sendo ela mesma sem querer, vai se ajeitando sem perceber.

A saudade é a inconfortável esperança de um reencontro.

A paixão atrai os corações, a saudade força o encontro,
o desejo traz tua boca, mas somente o amor
pode juntar duas almas.

Descobri que para amar alguém não é necessário desfrutar de sua presença, tampouco ter tido essa oportunidade. Amamos igualmente na ocasião de nunca nos termos encontrado, simplesmente por ocasião da ventura de nos conhecermos, apesar do infortúnio da distância.

Se você não se atrasar demais, posso te esperar por toda a minha vida.

Para estar junto não é preciso estar perto, e sim do lado de dentro.

Os ventos que às vezes
Levam para longe o que amamos
São os mesmos
Que trazem algo mais para ser amado

Nós não podemos chorar pelo
Que nos foi tirado
Nós não iremos... / Nós não iremos...
Nós amaremos o que nos foi dado
Pois tudo que é realmente nosso, não irá embora.

O amor calcula as horas por meses, e os dias por anos; e cada pequena ausência é uma eternidade.

A distância faz ao amor aquilo que o vento faz ao fogo: apaga o pequeno, inflama o grande.

Conservar algo que possa recordar-te seria admitir que eu pudesse esquecer-te.

Mas lembrar-se com saudade é como se despedir de novo.

Oh, pedaço de mim
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar

Que saudade é o pior tormento, é pior do que o esquecimento, é pior do que se entrevar...

Se pela força da distância você se ausenta, pela força que há na saudade você voltará.

Saudade é ser, depois de ter.

Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...

De longe te hei de amar – da tranquila distância em que o amor é saudade e o desejo, constância.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.