Coleção pessoal de ManoelAudaz

Encontrados 12 pensamentos na coleção de ManoelAudaz

Para muitos a decepção esta na espera, porém esta de fato em deixar o verdadeiro amor passar...

Abraço de Maio

Ao somar janeiros que não são poucos
Embora, muito no ontem
Uma pequena morava também
Ao que não havia laços
Apenas o crer no canto da sereia
Nesta estrada era verde
Hoje... azul
Definitivamente a mais bela
Ao que o mar pode ofertar
E sem compromisso com o tempo
A manobra do acaso
Criou o tempo da soma
Mas... foi no abraço
Despertou o silêncio dos mundos
A inquietação fez visita fixa
Na porta da entrega total
A razão é o único freio
O desejo é pleno
O peso do tanto querer
Feito ladeira à baixo
Sem parada aos lados
O amor chegou...

Não ti desejo
Da maneira que eu ti quero
Se assim fosse
Fugiria de ti
Onde não ti quero assim
Hoje, um fogo brando
Ontem era a paixão sem freio
Já, água morna às vezes
Sua imagem impregnada
A cada canto que passo
Uma idolatria além da entrega
Teu abraço fez fusão ao perfume
Inundou minha alma tão finita
A ponto de findar nesta
O resumo de tanto querer.

Nossa mudez pode nos proteger... e nos condenar, por deixar o amor passar.

A natureza não trabalha em silêncio, o fato é que somos surdos...

Meu amor esta lá fora
E dentro de mim
Sua respiração sentida
A cada passo nesta Cidade
De tão pequena por procura
A cada canto de encontro
Uma deixa de detalhes do meu amor
Assim se agiganta esta fascinação
Mesmo sem procurar por pistas
Apenas um perfume e tudo
Desencadeia em alucinações de procuras
Tudo diferente fica tão igual
A confundir e muito a cada passo
Ruas intermináveis ao atravessar
A tantas cobranças de caçada
Uma imagem fixa
Cada detalhe do ontem
Embaralham tanto o presente
A ponto de fundir
Presente, passado e futuro
No fragmento do agora...

Finitude

Tudo é extremamente infinito
O homem, a terra e tudo
Infinito nas grandezas
Existe uma somatória
Onde se tem a real noção
A poesia tem origem
Das coisas infinitas
Com base em outro mundo
Mais particular sem fim
O extremo do maior ao menor
Com seqüência infinita
O “ finito” não existe
Olhos para o agora.

Cuidado ao dizer "ti amo"...
O verdadeiro amor, não usa palavras...
Um descuido nas entregas
Revela que se pode ir além
De todas as deixas
Sem as cobranças loucas
Ensaiadas pela carência
Um mundo novo
Na qual basta os fragmentos
Toda sintonia de calor
Todos os motores
Na mesma direção
A que a sintonia fina
Pede distancia das falas
Tudo esta no domínio
De um mundo no silêncio...

De fato os anjos existem
Podem ser revelados
Nas atitudes
O Criador ainda mantém sua obra
Não pela crença humana
E sim por atitudes do bem.

De tanto esperar meu amor passar
O ponto saiu do ponto final
Estou só e triste
Nunca, triste e só
O ponto esta aqui
Já não vejo
Te tantas vezes vê
Agora estou também triste.

Covardia


Minha covardia é tamanha
A ponto de fugir de nós
Esconder no silêncio das muralhas
Que é resumo da fraqueza humana
Ter a solides de seguir
Em terras já batizadas
Diante desta minha covardia
O chegar da dama de negro
Seria uma fuga de brinde
Deste mundo frio e sem amor
Um grande mercado aberto
Sem preço fixo
Segui as feiras sem calor
Nada há de humano, a ser comprado
Apenas a insignificância a ser “humano”
O amor espera na porta
Bate muito forte na brisa da covardia
Nenhum feito de valor será somado
A esta passagem sem cor
O calor da razão não compra sonhos
O preço de estar na chuva
A fusão das águas, que rolam
O negro do silêncio anuncia
Minha covardia tem nome
Mudez ,
Que venha a dama de negro...

É muito fácil voar
Nas asas da paixão
De certo a este ponto
Tantos tombos e feridas
Os janeiros podem contar
Na chegada parece bicho do mato
Um furacão no pronto
Em sincronia os motores ligam
Na maior potencia possível
Ajuste de velocidade
Até ficar branda
É preciso muitos janeiros.