Coleção pessoal de MallonnySonnysteel
A futilidade se camufla de beleza com muita facilidade e tenta nos puxar para o abismo onde se encontra os que querem se alimentar da nossa depressão.
Pobre de espírito os que enganam os outros e fingem enganar-se a si próprio com esses atos promíscuos de pseudofelicidade.
Que um dia todos descubram o quão ínfimo é o proveito momentâneo de um sentimento forjado comparado ao grande poder do AMOR e que sempre recorremo-nos a ele quando uma ilusão se aproximar.
Vivemos numa aristocracia maquiada e somos compelidos a acreditar no que os “nossos nobres líderes e soberanos” impõem em nossas mentes.
O que observo é que muitos valores estão manchados pela grande persuasão que essa Minoria possui sobre a Grande Sociedade Falida. Falida mesmo! Porque onde está a sociedade justa e integrada tão proclamada e prometida onde é oferecida vida digna e plena, se o que vejo é a maioria dos humanos como filhos desamparados na miséria? E quando falo em miséria é em sentido amplo, abrangendo o sentindo literal: fome, pobreza, doença e outros; entretanto dando ênfase na acepção da miséria concepcional do pensamento humano. Afastando-nos de conquistar a felicidade nas coisas mais simples e natural em troca de preenchimento por desejos frívolos. Com isso esquecemos a efemeridade da vida e buscamos prazeres inacabáveis com ansiedade em um futuro utópico.
Privados de vontades próprias, somos zumbis a vaguear pelo mundo em busca da satisfação alheia. Não basta apenas as várias formas de pobreza. Temos que passar fome de conhecimento, sede de união e viver a perpétua prisão da mente. Temos os nossos pensamentos estuprados, nossas vidas usurpadas e usadas nesse laboratório chamado Terra. A esperança ainda não morreu, mas por enquanto nos distraímos vendo a vida se esvair nesse grande contraste de multidão de comedores de lixo e seletos sugadores de almas.
Somos educados para criar estereótipos das coisas, contudo nem podemos chamar isso de criação, já que as formas predeterminadas das coisas já nos vêm passadas nos ensinamentos transcendentais que acompanha a história desde os primórdios
Talvez o tempo não exista. Seja apenas mais uma invenção humana. Ainda mais hodiernamente, quando vivemos a era da tecnologia. Porém a ignorância é um câncer escondido no nosso âmago e o vício pela velocidade diminui a reflexão. As informações nem são tão importantes mais. A necessidade é pelo espetáculo e aí somos devorados pelo nosso próprio olhar singular à luz da alienação que nos é imposta sem resistência.
Os mistérios da existência nos perseguem constantemente
Talvez esse seja o maior medo de toda a vida
Por isso o sentido de viver não é explicado exatamente
E o povo vai ficando ignorante, consumista e suicida
Sem piedade os meus iguais e ideais perecem com a alienação
Mergulham no abismo formador da miserável tortura mental
A essência do nosso instinto fica cada dia mais perto da extinção
Isto quando se pratica veemente o fascínio pela rotina banal
O conhecimento agora já não tem a tão sonhada liberdade
Nosso fausto e obscuro desejo a todo o momento se refaz
O pensamento transgressor de inovação foi abandonado na saudade
Por muitas vezes nosso mundo não passa de formas quadrilaterais