Coleção pessoal de mairacastro2013

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⁠uma mãe exausta
me disse um dia
que o sonho da sua vida
era ter um dia de
pai.

⁠Aos olhos dos acomodados o sucesso do outro vai ser sempre "sorte".

⁠Você vende o que você fala, mas você só entrega o que você é.

⁠Cultivar a paz em um casamento é um trabalho diário que demanda dedicação, paciência e, principalmente, amor. Um casamento de paz é aquele em que a presença do outro é uma bênção, um alívio nos dias agitados, uma fonte de alegria após um dia desafiador de trabalho. Manter a paz em uma relação exige esforço, pois se relacionar já é, por natureza, trabalhoso. Casar é estar disposto a se esforçar para viver bem, a fazer concessões, a estar aberto para ouvir. Tudo isso requer muito trabalho e não é fácil, por isso o amor precisa ser genuíno. Casar é uma decisão consciente, uma escolha de ter certeza de que encontramos refúgio e afeto naquele abraço. É olhar nos olhos do outro e ver a promessa de que, não importa o que o futuro reserve, teremos um ao outro, teremos paz, teremos um lar. (Edgard Abbehusen)

⁠Talvez não passe um dia sem que você pense em desistir de um sonho, de um plano, de um objetivo. É exaustivo construir, pedra por pedra, levantando nosso castelo aos poucos. É desgastante observar tantos buscando atalhos, sendo desonestos, prosperando à custa dos outros. É árduo fazer por nós mesmos o que ninguém mais pode fazer. E quando o cansaço chega, nosso inconsciente imediatamente tenta nos persuadir a recuar, a desistir. Digo com a certeza de alguém que muitas vezes acordou querendo parar, mas foi dormir sabendo que estava no caminho certo: continue. Não permita que as adversidades exteriores apaguem a chama de esperança no seu coração. Não se trata apenas de vencer, mas de construir uma base sólida. Realmente, é cansativo, eu sei, mas é recompensador. Vai valer a pena. Confie. Edgard Abbehusen

⁠é pra frente que se ama

⁠Acredite na sua capacidade de superar.

⁠ Um dia eu precisei levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima. Isso não significa que você não pode chorar ou ficará triste em alguns momentos. Chorar é coisa de gente corajosa. Por vezes somos expostos ao sofrimento. Quando uma relação acaba, quando perdemos alguém, quando perdemos o caminho ou quando perdemos tudo o que a gente pensou que fosse sólido demais para acabar. Eu não sei ao certo quando isso passa, mas eu sei que o tempo vai passar e, junto a ele, vamos aprender a conviver com o que ficou. Vamos reaprender a amar e a continuar. Vamos reaprender a fazer novos caminhos, outras escolhas e a tornar outros momentos inesquecíveis. A gente precisa acreditar nisso para dar o próximo passo, sabe? Tudo o que eu sou, eu devo a essa capacidade que as dificuldades me ensinaram. E se eu pudesse te abraçar com uma frase, seria essa: acredite na sua capacidade de superar!

Você deve olhar para ontem e perceber a beleza do agora. De tudo o que você venceu. De tudo o que aprendeu. De todos os amores que deixaram ou levaram algo de você. Nada foi em vão. Fé é tudo isso que dizem por aí. Tem toda essa força que você sente. Você só não sente medo de mais nada. Você sabe ser de si e ainda arruma tempo de ser pelos outros. De ser para quem precisar. De um abraço, um conselho. Um ouvido para escutar. Sinta sempre orgulho da sua história. Das suas cicatrizes. Da sua força. Tem alguém por aí se inspirando em você. @edgardabbehusen

Que seja essa a minha disposição natural para tudo nessa vida. Não quero perder mais nenhum segundo com medo de errar. Quero enfrentar o que vier. Quero agora. Vou lá fazer e acontecer. Vou ser a mudança que tanto espero. Vou ser a esperança que tanto admiro. Escrever a minha própria história. Com orgulho do tanto que eu andei até aqui. E com aquela certeza bonita no coração do quão longe eu posso chegar. Hoje eu serei iniciativa. @edgardabbehusen

Não coloco o pé para fora da cama sem agradecer a oportunidade da vida. Sem reforçar o meu vínculo com o Criador. Sem contemplar o presente que é a natureza ao nosso redor. Não saio de casa sem a proteção de uma boa oração. Sem uma conversa fina, elegante e sincera com Deus. E independente do que aconteça, das vitórias ou derrotas, dos tropeços e dos sorrisos que encontro pelo caminho, eu agradeço. Antes de ser tudo e antes de tudo, a minha fé para começar e a gratidão por recomeçar sempre estarão presentes nos meus dias. Seja lá como for o dia.

Ele sempre sabe o que faz. Eu já tentei entender na hora, mas as respostas só chegam com o tempo. Quando a gente percebe que não perdeu, mas ganhou a oportunidade de encontrar algo melhor. Quando a gente percebe que quem saiu da nossa vida, não saiu por acaso. Quando a gente percebe que os problemas só surgiram para fortalecer a nossa caminhada. Deus, meus amigos, sempre sabe o que faz. Só nos resta aproveitar para aprender e manter viva a nossa fé. Eu acredito muito nisso, e você?

O ano foi pesado, difícil, tenso. Mas também foi um ano de muitas realizações. Perdi pessoas que admirava. Ganhei algumas pessoas para incluir na minha lista de admiração. 2019 foi um ano onde renovei as minhas promessas. Onde revi as minhas lutas. Onde sobrevivi a cada dia e vivi cada dia como se fosse o último. Na lembrança, guardarei as suas lições. Na saudade, vai ficar aqueles que se eternizaram em um gesto, em um abraço ou em uma atitude de carinho. No coração, vai ficar gratidão. E o principal: 2019 me ensinou que a vida não é um sopro, mas o instante que antecede o sopro. Então, para o próximo ano, só quero aproveitar a vida do melhor jeito que eu puder.

Já pensou se não fosse a fé? Como a minha mãe se levantaria todos os dias para cuidar da minha irmã Aline que vive há 30 anos em cima de uma cama após um erro médico? Se não fosse a fé, como a minha vizinha teria fôlego para se recuperar diante da perda de um jovem filho em um fatídico acidente de moto? Só a fé abraça as mães que esperam o tempo passar em suas dores internas e invisíveis. Se não fosse a fé, como uma colega sobreviveria a um tratamento agressivo contra o câncer? E da fé tirava o riso e a certeza de que tudo ficaria bem um dia. Se não fosse a fé, como seria a vida da minha prima que, após anos de casada, precisou recomeçar a vida por dentro para sobreviver com o que restou na sua casa vazia. Se não fosse a fé, como a minha irmã Lucinha suportaria o luto pela perda do Geraldo após cinquenta anos de casada? Se não fosse a fé, como eu escreveria todos os dias? Como eu abraçaria os distantes corações doloridos de quem me alcança através das palavras? Como você chegaria até essa parte do texto, se não fosse a fé? Não digo a fé que lotam as igrejas, que lotam os bolsos dos que lucram com a fé alheia. Estou falando da fé destemida. A fé que enxergo ao olhar nos olhos da minha mãe. A fé que sinto na vida da minha irmã Aline sob a cama. Estou falando da fé. Simplesmente, fé.
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avanço sem medo dos encantos. meus pés no chão. meus olhos desvendando e desvendados. aos corações de pedra, o meu sorriso britadeira. ao meu alcance, tudo o que acolho em esperança. abraço sem medo do espetáculo. meu nome é intensidade de sobrenome amor. e a tudo o que amo, espelho. mas não espero nada além daquilo que seja o reflexo da verdade.

Aproveitar é a palavra de ordem. Nós não temos nem o próximo segundo garantido. Por isso ama agora, abraça hoje, beija quando tiver vontade de beijar. O amanhã a gente nunca sabe...

Quem planta descaso, colhe indiferença.

Um dia, eu precisei abraçar a Ponta do Humaitá e ela me abraçou de volta. Eu chorei por lá com o coração partido. Aprecei o sol chegando e falando sobre despedidas. Ao mesmo tempo, lia nomes de casais nas paredes do muro que separa a terra firme do mar. Vi nomes de casais riscados e fiquei firme ao perceber que quase todas as histórias de amor não duram para sempre. Enquanto o sol dizia ir embora, namorados passavam por mim deixando o rastro do perfume das paixões mais bonitas. Algumas vezes voltei a Ponta do Humaitá e enxerguei Salvador de longe, apesar dos pés estarem fincados em Salvador. Vi o mar intacto e ingênuo. Vi casais riscando as paredes. Ingênuos, coitados. Mas cheios de esperança. Já perdi amores por lá. Já recuperei tudo o que tinha perdido só para que, em seguida, pudesse perdesse de novo. Já perdi o pôr do sol, apesar de nunca acreditar que ele fosse capaz de ir embora de repente depois de me encantar com toda a sua beleza. Talvez algumas lágrimas que derramei ainda estejam por lá. Talvez o retrato dos amores que tive, das escolhas que fiz. Talvez o último beijo que dei. Existe algo por lá que nem eu sei. Só sei que é bonito. E não adianta dizer, escrever ou cantar o que sinto. Qualquer coisa, além disso, é especulação sentimental. É o lugar mais bonito do mundo, pois ali eu tenho o mundo nas mãos. É o meu coração refletido no mar. É o menino saltando no mar. É o casal cheio de esperança dizendo ‘até logo’ ao pôr do sol. É a vista da cidade. É a cidade que quase ninguém vê. É o sentar e respirar fundo para contemplar. E entre amores e fracassos, nunca me esqueço: A Ponta do Humaitá sempre me deixa mais ingênuo do que sou. Mais intenso do que fui. E quando o sol finalmente decide deixar o dia para as estrelas, acreditem: Salvador se torna por completo o lugar mais lindo do mundo.

Sempre escutei as pessoas se queixando do amor. Dizendo que o amor magoou, que o amor machucou. Que não ganharam nada amando e se dedicando demais. Eu também já pensei assim, mas amadurecer me fez enxergar o outro lado. Não o meu lado ou da pessoa que não ficou. Mas o lado do amar.

Ninguém perde por amar. O que machuca é a nossa expectativa, o nosso egoísmo em querer que alguém que não se sente feliz fique ao nosso lado. O que machuca é a nossa vontade de fechar a gaiola. O que magoa, no fundo, é a nossa vontade desesperada de ter a posse da vida de uma pessoa. E, muitas vezes, o que machuca é a nossa baixa autoestima em acreditar que merecemos o pouco que aquela pessoa tem a nos oferecer.

Mas o amor ensina. Conduz, nos torna melhores dentro das nossas possibilidades. Por amor queremos tanto que, muito vezes, nos perdemos. E perdemos quem tanto a gente amou um dia. Mas no final, a gente sempre aprende. E vamos nos ajustando por entre as histórias que começam e terminam deixando sementes dentro do nosso coração.

Hoje eu amo, mas o amor do outro não me pertence. Tem uma cena no filme ‘Closer, perto demais’ em que a personagem da Natalie Portman indaga ao seu ex parceiro após ele dizer que a ama: “Onde? Cadê esse amor? Eu não o vejo. Não posso tocar nele. Eu não sinto. Eu te ouço, escuto umas palavras... mas não posso fazer nada com suas palavras vazias“. E na verdade é tudo isso. Não temos o controle de nada, só do que sentimos. Só nos resta amar, nos entregar e viver sem tentar sabotar esse sentimento lindo dentro da gente. É amando que vamos aprendendo, nos aperfeiçoando, tentando não errar tanto quanto erramos um dia com uma outra pessoa.

Muitas vezes vamos perder. Vai doer, vai machucar. Vai desidratar de tanto chorar. Vamos amar alguém que não era pra ser nosso. E diante de tudo o que já vi, ouvi e vivi eu posso te dizer: Amar e perder é melhor do que não ter amado.

O tempo mudou e me deixou mais firme. Mais atento as minhas vontades. Mais fiel ao que acredito. O tempo mudou e me mostrou que um ‘adeus’ cheio de orgulho pode, no fundo, esconder um ‘até breve’ apaixonado. O tempo mudou e eu mudei junto com o tempo. E não existe tempo suficiente para ficar chorando pelo leite derramado. O leite que só derrama quando a gente sai de perto. O tempo das coisas que só acontecem no tempo certo. Dos amores que só permanecem quando sentem o cuidado. Da vida que floresce quando o tempo cede o espaço. Um tempo que muda e que muda o meu mundo junto com ele. E não adianta tentar segurar o tempo com as mãos. O tempo é água de chuva forte escorrendo pelos dedos. Levando tudo pelo caminho. Um dia gritei pelo tempo quando ele passou, mas ele nunca olhou para trás. É que o tempo não sabe brincar.